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TIRO E QUEDA 28.06.2022

Começamos o Tiro e Queda de hoje parabenizando a equipe do Hospital do Amor 9(HC Barretos), que neste final de semana realizou mais um Leilão Pro Vida e arrecadou mais de ,2 milhões de reais que serão destinados ao HCB na cidade e Barretos.

Importante destacar que o trabalho todo é realizado a partir do voluntarismo de cada um dos membros da Comitiva do Bem que neste ano é capitaneada pelo Valmir Valverde. Merecem, cada um dois participantes, todas as nossas honras e as  felicitações.

Voltando agora para a política.

Semana passada recebi a visita do vereador Luciano Silva, que está trabalhando  sua pré-candidatura à deputado estadual pelo PODEMOS de Mato Grosso. Pela conversa que tivemos, Luciano deixou claro que conhece as dificuldades que ira enfrentar num pleito deste tamanho, primeiro porque uma campanha estadual demanda de muito investimento, segundo porque, esta começando tarde, para efeito de expor o nome à sociedade. Há outros pontos de dificuldades, mas estes, teriam menor potencial de prejudicar o pretendente.

Mas… neste processo de campanha eleitoral, também haverá os pontos positivos. O maior deles, sem dúvidas, é que poucos candidatos com domicilio eleitoral irão se aventurar no próximo outubro. Até agora, são três nomes postos à público, Rose Tradição, Luciano Silva e a Tigresa (famosíssima nos xvideos), que já demonstraram interesse em ir pra disputa, estes com domicílio eleitoral em Alta Floresta.

Há outros nomes que também virão se apresentar ao eleitorado. O deputado Nininho é o que salta na frente, com apoio de diversas autoridades e com várias obras frutos de suas emendas sendo realizadas em Alta Floresta.

Há candidatos da região que virão para cá, a exemplo do ex-prefeito de Matupá, Valter Miotto, que tem o apoio de autoridades locais e regionais, além de candidatos que virão de outras cidades para se apresentar aos eleitores.

Ou seja, o eleitorado de Alta Floresta terá muitas opções para votar a deputado estadual, porém, poucos com domicilio eleitoral aqui, o que significa que Luciano, Rose e a atriz dos xvideos Tigresa, terão amplas possibilidades, pra isso terão que trabalhar demais.

Mas deixa  eu dar uma pitada de maldade aqui (rsrsrs). Se a Tigresa se eleger, será que vai ter transmissão da posse por aquele canal que a deixou famosa? E pro meu TCC.

Por Altair Nery

TIRO E QUEDA – 14.06.2022

Você já foi ao supermercado depois que o presidente brasileiro foi às mídias sociais e pediu para que os supermercadistas diminuíssem os preços? Eu fui. Em Alta Floresta não houve nenhuma alteração. Os preços continuam na estratosfera. Um simples quilo de tomate, por exemplo, esta custando em média R$ 12,00 o quilo. Ou seja…

Há outros preços exorbitantes, mas fiquemos no tomate para usar de exemplo.

No mesmo dia (quinta-feira da semana passada) que o PR pediu aos supermercadistas que sejam patriotas e não aumentem os preços, o Ministro da Economia, o “Posto Ipiranga” do Governo, ameaçou congelar os preços pelos próximos três anos (acho que foi isso).

Mas…

E o liberalismo econômico, aonde fica?

A liberdade que o empresariado tem de definir os preços, sem a participação, intromissão, indução, participação, dos governos? Como explicar isso para quem imaginou um mundo com menos Brasília e com mais Brasil?

A medida adotada pelo presidente (implorar clemência aos empresários) e do Ministro, ameaçar com o congelamento de preços, mostra uma fraqueza do governo que só não é maior do que o entreguismo do PR brasileiro ao ter pedido apoio do Presidente Americano para derrotar seu maior adversário nas eleições próximas, sob o pretexto de que Lula, se eleito, não irá atender aos interesses dos EUA. Oxi, então quem vai atender ao interesse dos EUA?

Espera, mas não é isso mesmo que o verdadeiro patriota quer? Ser independente dos EUA não é sonho de 10 entre 10 patriotas? Sinceramente, na minha humildade aqui, não entendi muito bem a fala do PR.

Mas, voltando à ameaça de congelamento de preços.

Do passado recente do Brasil, da década de 80, quando a inflação era galopante, muito maior do que agora, diga-se de passagem, o congelamento de preços e o rastejamento do presidente da república implorando aos grandes empresários que almejassem menos lucro para conter a inflação, infelizmente, está voltando, infelizmente.

Logo, logo (tomara que eu esteja errado) o mercado de trabalho irá criar (na verdade recriar) o cargo de remarcador, um funcionário que, pela manhã, ia de prateleira em prateleira com uma maquininha remarcando os preços pela manhã, e fazia o mesmo caminho outras duas vezes, uma as 11 horas e outra no final da tarde. Isso é triste, mas é real. Eu vivi esta época. Poder de ganho dos brasileiros era horrível (pior do que agora).

Para atingir este nível de situação, um imbecil, naquela época, NAQUELA ÉPOCA, introduziu a política de “implorar aos empresários que ganhassem menos” e, não tendo conseguido, mandou congelar tudo e, como imbecil que era, ANUNCIOU ANTES, ou seja, o efeito foi ao contrário, ao invés de baixar os preços, subiram, afinal, vinha ali um congelamento.

Não dava pra piorar, né?

Dava.

Quando o preço “descongelava”, a subida da inflação era ainda maior.

Enfim, pelo liberalismo pregado, párem de pedir “bexiga” para empresários.

Para que não volte a ser como na década de 80, com congelamento sem ser parte de política econômica, também não pode ser invocado, só vai piorar a m…

Tiro e Queda – 24.05.2022

O governador Mauro Mendes e uma grande comitiva estiveram na região no final da ultima semana. Nos discursos, MM procurou anunciar a série de investimentos realizados não só em Ata Floresta, mas em todas as cidades da região. No total, afirmou, foram investidos 1,1 bilhão de reais. Além da cidade  polo, os investimentos chegam municípios de Paranaíta, Apiacás, Nova Monte Verde, Nova Bandeirantes e Carlinda. Na pauta de visitas de MM e comitiva também esteve a cidade de Aripuanã.

Há várias obras estruturantes que estão em andamento e que serão importantes não apenas  para a região, como também para todo o estado, já que prepara a região para escoamento de produção agrícola, que servirá para abastecimento do mercado local (estado) e Nacional.

Dentre as obras estão, asfalto novo da MT-206 e as pontes de concreto sobre o Rio Apiacás (240m) e sobre o Rio Bruno I (60,5m).

Além disto, houve assinatura de vários convênios, dentre os quais, construção de ponte de concreto sobre o Rio Paranaíta (90,6m), restauração de 90,2 km da MT-208, entre Alta Floresta e Cotriguaçu, a construção da ponte de concreto (180m) sobre o Rio Apiacás na MT-160; contrato para a construção da ponte sobre o Rio Paranaíta (100m) na MT-208; e ordem de serviço para a restauração de 87,3 km da MT-206/208, entre Alta Floresta e Paranaíta.

Em Nova Bandeirantes, foi dada a autorização para licitar a construção do Complexo do Rio Juruena, na MT-208. O complexo abrange a construção de uma ponte de concreto de 1.360m, no Distrito de Japuranã, além de 59 km de asfalto novo na rodovia.

Mas, também, e não menos importante, a comitiva esteve na cidade e aproveitou, como era de se esperar, para fazer política, afinal de contas, estamos em ano eleitoral e serão eleitos nossos próximos representantes para Senado, Câmara Federal, Assembleia e Governo do Estado, além é claro, da escolha do novo presidente do Brasil.

Entre costuras e conversações, o atual governador Mauro Mendes, em que pese muitas pessoas não se agradarem politicamente com ele, caminha para uma vitória tranquila nas urnas em razão da quantidade de investimentos que tem realizado em várias regiões de Mato Grosso, evidenciando aquilo que já se sabe, quando o político trabalha, as urnas falam por si só.

No passo em que está, basta à Mauro Mendes não cometer nenhum equívoco eleitoral, para que se confirme sua reeleição, e olhe que estamos muito longe até mesmo da definição dos candidatos.

Muitas aguas vão rolar, não tenha dúvida, mas por enquanto o chefe maior do estado de Mato Grosso está caminhando em águas limpas, com tendência a chegar tranquilo à outra margem.

Até porque, como a exemplo das ultimas eleições gerais em que o cargo de presidente estava em disputa, a tendência é de polarização, com as atenções de todo o país voltado à eleição do sucessor da presidência do Brasil. Atualmente há dois nomes fortes, do próprio atual presidente, concorrendo à reeleição e do ex-presidente Lula, que até já se lançou como candidato à vaga da oposição na corrida presidencial.

Com a polarização Reinstalada, a discussão em torno dos outros cargos será menor, mas não será menos importante…

TIRO E QUEDA

O Tiro e Queda de hoje volta a destacar um assunto que muito interessa à classe política. Talvez o cidadão comum não demonstre tanto interesse, não porque o assunto seja ruim, mas sim porque eles (aqueles de quem o assunto trata) têm deixado a desejar para o nosso povo. O assunto? Política! Eleições 2022! Escolha de deputados! Especialmente deputados.

Semana passada conversava com alguns amigos dos meios políticos sobre os nomes de pretensos candidatos por Alta Floresta e região (claro) para as próximas eleições.

Ano que vem, no dia 2 de outubro, primeiro domingo, nós eleitores seremos chamados pela democracia para, democraticamente e nas urnas eletrônicas, escolhermos, no primeiro turno presidente e vice-presidente da República, 27 governadores e vice-governadores de estado e do Distrito Federal, 27 senadores e 513 deputados federais, bem como deputados estaduais e distritais. O segundo turno do pleito está marcado para o dia 30 de outubro e acontecerá para o caso em que, havendo mais de três candidatos, presidente e governadores, com seus vices, o melhor colocado não alcance 50% mais 1 voto do eleitorado.

Portanto, já falta menos de 1 ano para as eleições.

A pergunta que já se começa a fazer é: Quem serão nossos candidatos a deputados estaduais? Haverá em Alta Floresta algum candidato a deputado federal? Será que novamente ficaremos à mercê de representação por políticos de fora, como aliás acontece atualmente?

São perguntas que merecem análise profunda, senão pelos eleitores, já que para a grande maioria o assunto é chato, mas pelo menos, para nossos representantes.

Já está na hora (na verdade até passou) de vereadores, prefeito, lideranças políticas e outras lideranças sociais entrarem em debate para indicar, no mínimo, pessoas com capacidade eleitoral de representação.

Atualmente, para se ter uma ideia, Alta Floresta tem um deputado, Romoaldo Junior, que na Assembleia Legislativa perdeu muito sua força por ser suplente e ter a sua cadeira sempre ameaçada. Tem, como deputado, pouca liberdade para dar murro na mesa do governador, por exemplo, tem, como deputado, pouca atuação em defesa da região, muito aquém do que outrora representava.

Romoaldo, e é sabido por todos, dificilmente concorrerá à reeleição, estaria “preparando” seu irmão, Juliano Jorge, que já foi vereador em Alta Floresta, possui forte ligação com a nossa cidade, mas atualmente (e há muito tempo) é morador da capital, Cuiabá. Ainda assim, aparentemente, é o pré-candidato que mais tem ligação nossa cidade. Os outros são de outras cidades com interesses aqui, os que estão no poder e os que almejam alçar voo político.

Dentre os novos pré-candidatos, destaca-se o ex-prefeito de Paranaíta, Tony Rufatto, que tem deixado claro seu pensamento de concorrer. Hoje é sem dúvida um forte candidato. Quando outros “fortes candidatos” entrarem no pleito, é que se verá se sua candidatura tem futuro.

Justiça seja feita, outro altaflorestense, ou melhor “altaflorestense”, já que há muito está na capital, também é deputado e por certo concorrerá à reeleição, Henrique Lopes, do PT. É nome interessante, mas Alta Floresta precisa mais, precisa de alguém com raízes bem mais fortes fincadas aqui, precisa de gente que a gente veja todos os dias, precisa de um representante político que seja encontrado diariamente aqui, ali e acolá, não apenas nos períodos de eleição.

O assunto é interessante. É chato, entendo, mas necessário.

TIRO E QUEDA – 05.10

Recebi um comentário sobre a queda do whatsApp, POR SMS que achei bem legal, vou reportar. Dizia assim:

– Cara, bugou tudo, apagão geral, ninguém fala com ninguém.

E continua.

– Tinha uma mina muito louca gritando porque não conseguia acessar o whasApp para mandar mensagem, nem o facebook e nem o instagram. Achei maior doidona. De repente me dei conta de que a doida estava em minha casa, gritando pela queda das mídias sociais, maior doideira e eu continuei olhando fixo para ela, parecia meio familiar.

E eu lá esperando a história terminar.

– De repente, meu brother, me dei conta de que a doida, que aparentava ser meio zumbi e que estava com o cabelo todo ouriçado, todo esticado, toda descabelada, na verdade era a minha filha. Meu Deus, a quanto tempo eu não a via e o pior, morando na mesma casa.

Nesta altura eu já não entendia mais nada. Mas o interlocutor continuou.

– Cara, tanto tempo dedicado às mídias sociais que nem vi minha filha crescer, nem percebi que ela era tão linda, tão amável (#sqn, ela tava possessa) que resolvi acalma-la e iniciamos um diálogo como há muito não fazíamos.

Claro que o caso acima é fictício. Claro que não chega ao extremo. Mas também é claro que alguma verdade há nisso. Quanto tempo nós nos dedicamos aos likes e às publicações de midias sociais e nos esquecemos que perto de nós, bem pertinho, há um mundo real a ser explorado.

É certo que neste dia de apagão das mídias sociais muitos negócios deixaram de ser realizados, porque há muitas pessoas que dependem delas (as mídias sociais) para vender, comprar, combinar e até assinar contratos.

Mas não podemos deixar a nossa vida apenas a um click, é preciso entender que há algo mais do que isso.

Talvez o dia de ontem sirva de reflexão para todos nós, para que tentemos nos aproximar mais de modo real, torcendo para que a vida virtual seja um modo de agregar valor às relações e não de ser o centro das atenções.

TIRO E QUEDA 01.10

POLÍCIA FEDERAL EM MATO GROSSO

A Controladoria Geral da União (CGU) disse que a Prefeitura de Cuiabá pagou à empresa MT Pharmarcy R$ 310 mil em medicamentos que jamais foram entregues. A informação consta na decisão do juiz Paulo Cezar Alves Sodré, da 7ª Vara Federal Criminal, que autorizou a Operação Colusão, deflagrada nesta quinta-feira (30), pela Polícia Federal. Segundo levantamento feito pela CGU, o contrato foi firmado no início do ano passado para aquisição de diversos medicamentos.

A Polícia Federal cumpriu 12 mandados de busca e apreensão. Policiais estiveram na sede da Secretária Municipal de Saúde e da empresa MT Pharmacy e Civitas Consultores Ltda.

Também foram alvos o Alexandre Alves Guimarães, dono da MT Pharmacy, o ex-secretário Luiz Antônio Possas de Carvalho, o ex-adjunto João Henrique Paiva, o ex-diretor do CDMIC e gestor do contrato Elisandro de Sousa Nascimento, ex-secretária de Planejamento e Finanças Juliana Martins da Rocha, Ecio Clayton Vieira Alves, o fiscal de contrato Marcos Vinicius Vitor da Silva e a servidora da Secretária de Saúde Hellen Karoline da Silva.

POLÍCIA FEDERAL EM SÃO PAULO

A Polícia Federal, a Receita Federal e o Ministério Público Federal realizam, em conjunto, uma operação de busca e apreensão na sede da empresa Global Gestão em Saúde, em Barueri, na Grande São Paulo.

Um dos sócios da Global é Francisco Emerson Maximiano, também dono da Precisa Medicamentos, que é investigada na CPI da Pandemia pela negociação de doses da vacina indiana Covaxin junto ao Ministério da Saúde.

Segundo a PF, o objetivo da ação é apurar um esquema de lavagem de dinheiro e corrupção de agentes políticos em troca de apoio na contratação de empresas pertencentes aos investigados por empresas públicas do governo federal.

Segundo a PF, os investigados simularam várias operações comerciais e financeiras inexistentes para desviar dinheiro de companhias que atuam na área de medicamentos para empresas de fachada.

Ainda de acordo com as investigações, as operações fictícias serviam para gerar dinheiro em espécie. Esses valores, então, eram usados no pagamento de propina a agentes políticos em troca de favorecimento na contratação das empresas por estatais.

A PF investiga também a participação de executivos, funcionários e sócios das empresas envolvidas nas operações simuladas. Eles poderão responder pelos crimes de associação criminosa, corrupção ativa e passiva, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e operação de instituição financeira sem autorização.

CPI EM EBULIÇÃO

A CPI da Pandemia recebeu ontem o empresário Otávio Fakhoury, que compareceu ao Senado devido suspeitas de que seria um financiador de veículos propagadores de fake news sobre a pandemia de Covid-19. Fakhoury negou as acusações e disse que deu apenas um “aporte inicial” ao Instituto Força Brasil, no qual é apontado como vice-presidente.

O Instituto foi o responsável por apresentar representantes da Davatti Medical Supply ao Ministério da Saúde, mas Fakhoury afirmou que não participou do processo – posteriormente, um representante da Davati afirmou que o ex-diretor de Logística da pasta, Roberto Ferreira Dias, havia pedido propina nas negociações das doses da AstraZeneca então ofertadas.

Questionado sobre seu papel em financiar atos pró-Bolsonaro nos últimos meses, o empresário negou e disse ter participado ativamente como financiador de movimentos do gênero até 2019.

Durante o depoimento, o empresário admitiu ter investido em materiais favoráveis ao presidente Jair Bolsonaro no período eleitoral de 2018, mas os valores não foram declarados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Fakhoury justificou que o financiamento não consta no TSE por não fazer parte da campanha oficial do então candidato. “As pessoas, por livre e espontânea vontade, imprimiam os materiais, saíam às ruas, isso todo mundo viu.”

Ele disse que os valores investidos foram dirigidos a grupos de apoio ao presidente no Nordeste do país e que “nada têm a ver com a campanha”. “Eles me pediram, se eu podia ajudá-los, e assim eu fiz. Cada um imprimiu seu material, nenhum deles é ligado à campanha.”

TIRO E QUEDA 21.09

Os números dos Boletins Epidemiológicos  COVID 19, emitidos dia a dia pelo Comitê de enfrentamento ao novo Corona vírus, apareceram zerados para “novos casos”, no sábado (18) e domingo (19).

Pela leitura do boletim de sábado, dá para perceber que ainda foram feitas três coletas de exames, todas negativadas. No boletim de domingo, os números foram ainda mais animadores, já que nenhum exame foi coletado. Bom que se esclareça que o Centro de Atendimento para suspeitos de Covid 19 continua (não há notícias do contrário) funcionando normalmente no Bairro Cidade Alta.

Outro numero zerado e que precisa ser comemorado é aquele que aponta as internações por Covid 19.  Dos 10 leitos disponibilizados no Hospital Regional Albert Sabin, NENHUM foi ocupado no final de semana. Na sexta eram cinco, no sábado estavam zerados e no domingo também.

Já os leitos contratados pelo Estado junto ao Hospital Santa Rita, estão com 4 ocupantes desde sexta-feira, três em estado grave e um em tratamento leve.

Dentre os pacientes em acompanhamento no SR, estão o ex-vereador e professor aposentado Altair Aparecido da Silva, que está internado há cerca de dois meses, após ser intubado por causa de déficit respiratório em razão da Covid 19.

Em que pese o sofrimento das pessoas que ainda estão passando por este martírio, inegável que já estamos bem mais aliviados em razão da pandemia, sendo viável dizer que a vida aos poucos vai voltando à normalidade.

E todo esse “sucesso” se dá por dois motivos, o primeiro é que o vírus começa a perder força no país inteiro, não seria diferente em Alta Floresta, já que, em razão da menor circularidade do vírus, menor é a chance de contaminação.

O segundo motivo que pode estar garantindo o sucesso do combate é justamente o numero de vacinados, que aumenta dia após dia em nossa cidade, com a disponilização cada vez maior de vacinas. Para se ter uma ideia, ontem (segunda feira) foram disponibilizadas mais 600 doses para repescagem para quem tem mais de 18 anos.

Por fim, apenas como forma de atualizar os dados, considerando o Boletim de domingo (o de segunda ainda não havia saído no fechamento desta coluna), Alta Floresta já conta com 10.175 casos acumulados, ativos são 77 casos e outros 55 estão sendo tratados como suspeitos (aguardando resultado de exames e/ou em acompanhamento clínico). No dia 19 de setembro tinha sido registrado o número de 145 óbitos em razão da Covid 19.

Pra finalizar, e de modo a não deixar que as pessoas baixem a guarda, é possível sim comemorar, mas é muito necessário que a gente mantenha o nível de preocupação e cuidados com a circularidade do vírus. Lavar bem as mãos com água e sabão ou com álcool em gel ou álcool 70% com frequência, além de uso de máscaras de proteção individual e distanciamento social quanto possível, são algumas das estratégias que sabidamente dão resultado, pois foram comprovadas cientificamente.

TIRO E QUEDA 18.09

É monstruoso. Um dossiê de posse da CPI da Covid, em Brasília,  afirma que a “Prevent Senior” usou pacientes como cobaias em uma pesquisa com remédios do chamado “kit Covid”. Segundo o documento, a empresa omitiu sete mortes de pessoas tratadas com hidroxicloroquina.

Segundo o Jornal Folha de São Paulo, o dossiê é assinado por 15 profissionais médicos da operadora de planos de saúde e de acordo com estes profissionais, hidroxicloroquina foi administrada sem avisar pacientes ou parentes. O estudo foi realizado em São Paulo.

Em nota, a Prevent Senior negou as acusações e afirmou repudiar as denúncias. A empresa afirmou ainda que tomará medidas judiciais cabíveis contra os responsáveis pelo dossiê.

O “estudo” da Prevent Senior foi comentado pelo próprio presidente Bolsonaro, entusiasta defensor do tratamento sem eficácia comprovada, ele citou a pesquisa como um caso de sucesso e disse que o estudo apontara que nenhum dos participantes que tomaram hidroxicloroquina havia morrido, enquanto o número de óbitos no grupo que não havia tomado foi de cinco.

A informação divergia do estudo original, que registrara dois mortos. Mesmo essa versão, contudo, continha subnotificação de óbitos, segundo o dossiê de posse dos senadores.

De acordo com uma planilha obtida pela Globonews (TV por assinatura do grupo Globo), nove pacientes que participaram do estudo morreram –seis deles tomaram hidroxicloroquina. Ou seja, ao todo, sete mortes foram ocultadas pela Prevent Senior.

No caso acima, não se trata apenas de uma “Guerra de narrativas” como gostam de dizer os que defendem o posicionamento pró kit Covid, mas sim de uma pesquisa, que se for verdadeira, remete à um momento trágico do Brasil e do Mundo, com experiências sendo feitas com cobaias humanas, e o pior, sem que houvesse consentimento destes.

Muito necessário que seja feito uma investigação isenta sobre o tema, afinal, 15 médicos (não foi um nem dois) assinaram o tal dossiê em que há informações assustadoras, inclusive sobre pressão para que os médicos do plano de saúde dessem o tal kit para pessoas que aparecessem com uma simples gripe, “espirrou, cloroquina”, teriam apontado.

As autoridades policiais tem o dever de investigar e, se comprovar, punir os responsáveis. Aliás, isto é medida urgente.

TIRO E QUEDA

Depois de um período inativo, eis que o Tiro e Queda volta com força total.

O objetivo, claro, o de sempre, estar de olho nos acontecimentos da cidade e da região, mas sem deixar de dar pitaco nas notícias estaduais, nacionais e, quando de interesse à nossa sociedade, até mesmo em acontecimentos internacionais.

Mas como dito acima, são “pitacos”, sempre, no entanto, acompanhado da já habitual e necessária análise crônica.

Como se trata de um “retorno”, é claro, necessário que façamos uma introdução, especialmente àqueles que não tiveram contato com o Tiro e Queda como outrora era escrito.

Nossa coluna é calcada em opinião, abalizada pela experiência em jornalismo que já dura mais de três décadas e com a vontade de fazer frente à assuntos que venham ao encontro do que a sociedade como um todo quer. E esse é o problema; “sociedade como um todo”, afinal, o Brasil vive um momento de polarização política em que o que manda é o confronto de ideias, e bem por isto, não há “um todo”, aliás, nem de maioria podemos arriscar, porque, o que é maioria numa análise focada, pode ser minoria quando se abre a íris da Câmera.

Em anos anteriores (coisa da 10, 12 anos) uma analogia destas não careceria de explicação. Hoje precisa, então, vamos à ela.

Tomemos como exemplo as ultimas manifestações políticas em torno do 7 de setembro, somando-se às do final de semana, 12 de setembro.

As do dia 7 de setembro.

Um sucesso, sob o ponto de vista daqueles que defendem o presidente da república e suas pautas.

Um fracasso, sob o ponto de vista daqueles que são contrários.

No primeiro caso (como sendo um sucesso) a Avenida Paulista e Brasília, receberam milhares de manifestantes. O objetivo do manifesto, cantado em prosa e verso, era derrubar o STF. E tentaram. Palavras de ordem, avanço às barreiras de proteção montadas pela Polícia do DF, greve de caminhoneiros, dentre outros atos. É certo que, a grande maioria dos que foram ao evento ficaram em frente aos palanques ouvindo os discursos, o problema era um grupo pequeno que tentava “incendiar” o ato. Foram detidos pela polícia com gás de efeito moral (lacrimogênio) alguma (bem pouca) resistência com cassetetes e muitos gritos. Nem mesmo a greve prosperou, ante o recuo do presidente da república.

Desta manifestação, o pós é que foi hilário. Até comemoração a “estado de sítio” houve. Caíram num fakenews troncha, ridícula.

Os que acham que o manifesto foi um fracasso, usam o próprio resultado para dar suporte ao seu pensamento, afinal, o STF não foi derrubado, o Ministro Alexandre de Morais, aumento um pouco mais a sua moral, agora é Alexandre de “Moraiss” e o pensamento expresso pelos bolsonaristas antes não se criou.

A presença de público, de um lado é comemorado como estrondoso, é analisado pelo outro lado como insatisfatório (não chega a ser fracasso) diante do custo da operação (juntar caravanas do Brasil inteiro custa caro).

E o segundo ato, aquele do dia 12 de setembro?

Bom, se o ato era para mostrar a força de uma “terceira via”, fracassou.

Se o ato era mostrar que mais pessoas querem o impeachment do presidente Bolsonaro, especialmente aqueles que um dia ocupavam a sala mais vip do Planalto central, fracassou.

Se o ato era para juntar pessoas, fracassou miseravelmente.

O ato do dia 12 só serviu para uma coisa, mostrar que o Brasil está polarizado em duas frentes, os que são Bolsonaro (sem partido) e os que são Lula (PT). O resto… ou vai para seus escritórios na Faria Lima ou para Paris, podem escolher.

Como a coluna é de opinião, alguém deve perguntar, e você Altair Nery, o que pensa sobre os dois atos?

Respondo em linguagem de internet.

O primeiro, kkk.

O segundo kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk……

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