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Polícia avança sobre esquema de R$ 22 milhões em poços artesianos fantasma

Segunda fase da Operação Poço Sem Fundo cumpre mandados de sequestro de bens e bloqueio de contas para recuperar prejuízo aos cofres públicos em contratos investigados desde 2020.

Uma nova ofensiva contra um esquema de corrupção instalado na Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat) foi deflagrada pela Polícia Civil na manhã desta quarta-feira (10). A segunda fase da Operação Poço Sem Fundo busca recuperar um prejuízo estimado em mais de R$ 22 milhões, valor que, segundo investigações, foi desviado através de um sofisticado esquema de fraude na execução de contratos para perfuração de poços artesianos que deveriam, em tese, levar água a comunidades rurais de Mato Grosso.

Nesta etapa, agentes da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (DECCOR) estão cumprindo 13 mandados judiciais, incluindo o sequestro de oito imóveis e dois veículos, além do bloqueio bancário de R$ 22 milhões. Um mandado de busca e apreensão e outro de medidas cautelares diversas da prisão também foram executados. A ação é um desdobramento direto das apreensões realizadas em maio deste ano, quando a operação foi deflagrada pela primeira vez.

O primeiro abalo

 A fase inicial da operação, em 8 de maio, já havia sido contundente, com 226 ordens judiciais cumpridas contra seis empresas e 24 pessoas, incluindo 16 servidores ou ex-servidores públicos e oito empresários. Naquela ocasião, a Justiça determinou a suspensão de todos os pagamentos do Estado às empresas investigadas, que também foram proibidas de firmar novos contratos com o poder público.

Rogério Florentino
Conexão MT

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