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PF apreende US$ 14 mil em buscas contra ex-presidente Bolsonaro

A Polícia Federal apreendeu hoje cerca de US$ 14 mil (dólares) e R$ 8 mil na casa de Jair Bolsonaro (PL). Agentes cumprem hoje mandados na casa do ex-presidente e no escritório do PL em Brasília e no Rio de Janeiro.

O que aconteceu


Ex-presidente foi levado à sede da PF em Brasília. No local, ele colocou tornozeleira eletrônica por determinação de Alexandre de Moraes, ministro do STF. Bolsonaro foi proibido pelo ministro de acessar as redes sociais e de falar com o filho Eduardo Bolsonaro, licenciado do mandato.

Bolsonaro terá de ficar em casa entre 19h e 6h e nos fins de semana. Ele também está proibido de ter contato com embaixadores e diplomatas estrangeiros. O ex-presidente é réu no processo que investiga uma tentativa de golpe de Estado.

Defesa do ex-presidente disse que recebeu a notícia “com surpresa e indignação”. Os advogados de Bolsonaro afirmaram, por meio de nota, que receberam “com surpresa a imposição de medidas cautelares severas contra ele, que até o presente momento sempre cumpriu com todas as determinações do Poder Judiciário”. A defesa informou ainda que “irá se manifestar oportunamente, após conhecer a decisão judicial”.

Presidente Nacional do PL, Valdemar Costa Neto manifestou “estranheza e repúdio” diante da ação da PF. “Se o presidente Bolsonaro sempre esteve à disposição das autoridades, o que justifica uma atitude dessa?”, disse ele. “O PL considera a medida determinada pelo STF desproporcional, sobretudo, pela ausência de qualquer resistência ou negativa por parte do presidente Bolsonaro em colaborar com todos os órgãos de investigação.”.

Bolsonaro disse ao UOL que não descartava refúgio em embaixada


Ex-presidente disse que quem se vê perseguido pode ir para embaixada. Em entrevista às colunistas do UOL Letícia Casado e Raquel Landim, Bolsonaro falou que poderia fazer isso se tivesse a prisão decretada ao final da ação da trama golpista. “Embaixada, pelo que eu vejo a história do mundo, né, quem se vê perseguido pode ir para lá”, falou ele em novembro passado.

Em fevereiro de 2024, Bolsonaro ficou na embaixada da Hungria em Brasília. Em 8 de fevereiro, a PF apreendeu o passaporte de Bolsonaro, e o premiê de extrema direita húngaro, Viktor Orban, publicou uma mensagem de solidariedade a ele nas redes sociais. Na mesma semana, no dia 12, Bolsonaro foi à embaixada acompanhado de seguranças e passou dois dias no local.

UOL

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