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MT faz parte de estudo de regeneração natural assistida para acelerar a restauração de florestas

Mato Grosso é um dos oito estados que fazem parte do estudo sobre a Regeneração Natural Assistida (RNA) – um meio termo entre a recuperação natural e o plantio ativo de árvores -, feito pelo WRI Brasil, em parceria com ICV, Imazon e a empresa Suzano.

O estudo divulgado nesta terça-feira (29) foi apresentado aos produtores rurais, empresas e organizações que utilizaram a estratégia, contribuindo com a recuperação de áreas em todo o mundo.

No estado, o projeto Poço de Carbono Florestal, liderado pela ONF Brasil, regenerou 2.103 hectares em Cotriguaçu, com o objetivo de estudar a captura de carbono, mitigação climática e gerar créditos no mercado de carbono.

Já no Parque Sesc Serra Azul foram regenerados 5 mil hectares de florestas em Rosário Oeste, com técnicas de manejo de gado e controle de exóticas.

O projeto Redes Socioprodutivas, do Instituto Centro de Vida (ICV), trabalha com produtores rurais de seis cadeias produtivas na restauração e regeneração de Áreas de Proteção Permanente (APPs) em Alta Floresta, Paranaíta, Nova Monte Verde, Nova Bandeirantes, Cotriguaçu e Colniza.

A ideia do estudo é mostrar como essa técnica simples e de baixo custo pode ser crucial para recuperar florestas nos diferentes biomas brasileiros, ajudar o produtor rural a se adequar ao Código Florestal e mitigar as mudanças climáticas.

“O papel da regeneração natural assistida para acelerar a restauração de florestas e paisagens” levantou e sistematizou 24 experiências práticas de projetos, organizações e empresas que adotaram a regeneração natural assistida como parte da sua abordagem, sendo 15 no Brasil, distribuídas em MT, BA, ES, PB, PA, PR, SC e SP.

As Nações Unidas declararam a Década da Restauração de Ecossistemas até 2030, e o Brasil tem a meta de restaurar 12 milhões de hectares de florestas no âmbito do compromisso do Acordo de Paris.

O estudo mostra que a regeneração natural assistida é uma técnica eficiente para acelerar e dar escala à restauração, cumprindo os compromissos internacionais e reduzindo as emissões de gases que contribuem com o aquecimento global.

Foram analisados o uso da terra, causas da degradação, perfil fundiário, fontes de financiamento e atores envolvidos para identificar os fatores-chave para o sucesso da regeneração natural assistida em cada caso particular.

G1 MT

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