A Polícia Federal deflagrou ontem terca-feira (28/09), a terceira fase da Operação Alfeu, visando combater extração ilegal de minérios, na Terra Indígena Sararé, região de Pontes e Lacerda/MT.
A ação que conta com o apoio do Ibama, da Força Nacional, do Exército Brasileiro, da Polícia Rodoviária Federal e da FUNAI, envolve um efetivo de aproximadamente 100 servidores, com o uso de drones e imagens de satélites.
Em março deste ano, foi cumprida a determinação judicial expedida pela 2ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Cáceres/MT, para desocupar o garimpo na Terra Indígena Sararé. No entanto através de imagens de satélite a PF constatou que a região continua a ser degradada, necessitando assim, nova intervenção policial no local.
As equipes também fiscalizaram os garimpos “Babalu” e Cooper pontes.
As ações realizadas nesta terça-feira obtiveram êxito em inutilizar o maquinário utilizado na atividade ilegal. No total, foram localizados 72 conjuntos de motor estacionário e bomba hidráulica, que foram inutilizados por queima, e 9 escavadeiras hidráulicas, das quais 6 foram inutilizadas, 1 apreendida e outras 2 serão doadas ao poder público. Os acampamentos e estruturas utilizadas no garimpo também foram destruídos, e além disso, 4 barcos e 1 moto utilizados como meio de transporte pelos garimpeiros foram inutilizados.
Equipes compostas por policiais e militares bloquearam as principais vias de acesso terrestre aos garimpos, abordando e verificando mais de 100 veículos, e os informando sobre o encerramento das atividades e desativação do garimpo. Uma pessoa foi presa em flagrante por porte ilegal de arma de fogo, e com ela foi apreendido ouro proveniente da exploração ilegal.
A Polícia Federal e os demais órgãos envolvidos na operação permanecerão no local até a desarticulação completa dos garimpos para garantir o encerramento da atuação garimpeira ilegal na região.
A operação é um esforço integrado de várias instituições, envolvendo investigação policial, planejamento e execução de ações voltadas a proteção das terras indígenas e repressão à crimes ambientais.
Assessoria PF