Aconteceu na última semana, de 7 a 12 de setembro em formato virtual, o Festival Floresta Dança, que contou com recursos da Lei Aldir Blanc e patrocínio da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso.
Idealizado pela coreógrafa, bailarina e atriz Cassiane Leite, que construiu sua trajetória artística na cidade de Alta Floresta/MT, a primeira edição do Festival teve um total de 71 inscritos, sendo 49 para a Mostra Competitiva e 22 para o palco aberto.
Após curadoria, compuseram a programação do festival coreografias de 14 grupos de dança de nove cidades mato-grossenses. Além disto, cinco espetáculos de dança (Quebrando as Regras, Pas de Deux à Deriva parte 1 e 2, E o seu qual é?, Todo Mês Sangra e Efeito Borboleta) também tiveram exibições gratuitas realizadas pelas plataformas digitais do Festival, como Youtube e Instagram.
Na Mostra Competitiva, as coreografias foram avaliadas por um júri técnico formado por renomados profissionais do setor: Zeca Rodrigues, Bruna Lorrenzzetti, Claudionor Alves e Vinicius Lagares. Os premiados foram:
– Categoria Conjunto (Adulto) – Coreografia Re-aproximação (Grupo Espaço Roda – Arte e Expressão – Cuiabá/MT);
– Categoria Conjunto (Juvenil) – Coreografia Help (Cia do Corpo – Itanhangá/MT);
– Categoria Duo (Adulto) – Coreografia Noites do Harém (Corpo Livre Cia de Dança – Cuiabá/MT);
– Categoria Duo (Juvenil) – Coreografia Fusão Árabe do Lago do Cisnes (Corpo Livre Cia de Dança – Cuiabá/MT);
– Categoria Solo (Adulto) – Coreografia Percussion (Corpo Livre Cia de Dança – Cuiabá/MT);
– Categoria Solo (Juvenil) – Coreografia Spirits Of Derbak (Corpo Livre Cia de Dança – Cuiabá/MT);
– Categoria Trio (Adulto) – Coreografia Hakunda Matata (Grupo Metanoia Crew – Alta Floresta/MT).
“É preciso destacar o empenho de professores e coreógrafos em participar da mostra competitiva e palco aberto. Mesmo ficando muito tempo com escolas fechadas, com aulas somente no formato online, em virtude da pandemia, os profissionais não mediram esforços em retomar os trabalhos e já investir em ensaios coreográficos. Isto mostra como todos estão mantendo os trabalhos de uma forma ou de outra, e como estamos com saudades de participar de festivais, de estar no palco”, destaca Cassiane Leite, coordenadora do festival.
Além das apresentações de dança, o festival também contou com a realização de ações formativas. Ao todo, mais de 200 pessoas oriundos dos estados de Mato Grosso, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Acre, Sergipe e Alagoas e até dos Estados Unidos, se inscreveram e participaram das sete oficinas (Stiletto, Jazz – duas turmas, Dança Contemporânea, Preparação Física para Bailarinos e Dança Clássica – duas turmas, além da Oficina-palestra Hibridismo entre Dança e Audiovisual, que foram conduzidas por profissionais de Joinville/SC, de São Paulo/SP e de Cuiabá/MT.
A proponente do projeto reforçou que “renovação, manutenção e sustentabilidade da área da dança passam pelo processo de formação. Foi pensando nisto que fizemos questão de oferecer na programação do Festival uma diversidade de oficinas para o público. Ao que parece, atingimos nosso objetivo, visto o número significativo de interessados” e conclui, “Realizar o festival em formato virtual permitiu que atingíssemos outros públicos. Muitas das pessoas que viram os trabalhos e que participaram das oficinas não eram residentes em Alta Floresta. Então, pensando no aspecto de fruição cultural, somente o formato online proporciona isso”, destacou Cassiane.
Assessoria