Bruno Felipe / Da Reportagem
A Polícia Militar de Alta Floresta atendeu duas ocorrências de crimes eleitorais durante o 2º Turno das Eleições para presidente, ocorrida no último domingo (28). Conforme as informações apuradas pela reportagem do Jornal O Diário junto à PM do município, por volta das 08h14 a coordenadora eleitoral da Escola Presbiteriana compareceu até a Central de Operações (COPOM) relatando que um rapaz gritou, dentro da instituição, “12 mais 5 é?” e o amigo dele respondeu “17”, em seguida o suspeito disse “é isso mesmo 17”.
A comunicante foi até o suspeito e informou para o mesmo que aquilo não era permitido, o suspeito então falou seu nome e disse que se quisesse a coordenadora poderia tirar foto da placa do seu veículo e até chamar a polícia. A coordenadora de imediato fez o registro da placa do veículo do suspeito e posteriormente foi até a PM registrar o B.O para conhecimento e providências que o caso requer. O fato foi registrado como ‘boca de urna’, um conceito relativo a veiculação de propaganda política no dia da eleição, sendo considerada um delito eleitoral no Brasil por entender tratar-se de um “aliciamento de eleitores”.
O outro caso aconteceu na Escola Vitoria Furlani da Riva. No local, a PM foi informada pela coordenadora eleitoral do referido colégio que uma mulher de 39 anos estava portando um aparelho celular no momento em que usava a cabine de votação. A comunicante solicitou a suspeita para que mostrasse o referido celular, momento em que ela veio a mostrar a galeria de fotos sendo possível verificar a foto da referida urna.
No local da ocorrência, a guarnição constatou que a jovem sofre de transtornos psicológicos, por conta disso, os genitores foram acionados ao qual ficaram responsáveis pela suspeita. O fato ocorreu por volta das 15h45 e após registro, o B.O. foi encaminhado online para a Delegacia de Polícia Civil.