Escuta telefônica clandestina revelada no Fantástico pode derrubar governador como aconteceu com presidente americano
“Caso Watergate” que derrubou o governo Nixon nos anos 70 é emblemático nos EUA, e tirando a ficção apresentada na literatura e no cinema, ainda há a corrupção institucionalizada a partir do uso de recursos públicos, seja com o trabalho de servidores e equipamentos públicos, ou o próprio uso das instituições para os desejos particulares.
O desvio de Nixon, e as sucessivas mentiras e manobras para encobrir o arrombamento e os grampos na sede do Partido Democrata (o edifício Watergate) foram motivadas por um profundo complexo de inferioridade frente ao mito de Kennedy e o seu partido Democrata. O caso foi puramente de medo do novo presidente em relação a gestão anterior.
Por que a gestão Taques mandaria grampear um jornalista? Apenas um jornalista no conjunto de vários outros? Ou uma mulher “com envolvimento amoroso” com o primo Paulo Taques (o programa do Fantástico poderia dizer amante)? A insegurança dos ocupantes plantonistas no Palácio Paiaguás é típica dos que enriqueceram subitamente e que não confiam em ninguém.
Nixon teve um governo isolado com pouca conversa com o povo e muita conversa com seus financiadores do complexo industrial-militar, ou seja, trabalha pela guerra e não pela paz. Algo parecido com Taques acuado no Palácio Paiaguás e recebendo apenas o agronegócio, ao invés de todo o segmento da sociedade (estudantes, quilombolas, sem-terra, funcionários públicos, pequenos empresários e etc).