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Charles acredita que políticos devem “confluenciar” para escolha de candidato a prefeito

20Altair Nery

No melhor estilo “Antonio Rogério Magri”, ministro da Previdência e do Trabalho no Governo de Fernando Collor de Melo, quando ficou imortalizado ao ter criado um termo ao responder pergunta sobre uma possível redução de salário dos trabalhadores, afirmando que “o salário do trabalhador é imexível”, o vereador Charles Miranda Madeireiros (PSD) inovou ao afirmar que os políticos de Alta Floresta deveriam “confluenciar” na escolha de um candidato de consenso à prefeito por Alta Floresta, ao menos os partidos da base aliada do governador Pedro Taques, a qual passou a fazer parte ao integrar o PSD e, de cara, assumir a presidência da Comissão Provisória em Alta Floresta.
O “novo verbo”, tem fundamento, ao menos político, já que se trata da intensão de direcionar todos a um mesmo caminho. Atualmente os partidos da base do Governo em Alta Floresta apresentam-se com ao menos três nomes para concorrer à prefeitura, todos na casa da especulação, exceto o próprio Charles que, de fato, já colocou seu nome a disposição. O partido principal deste grupo, o PSDB, caminha na indefinição em torno do nome do empresário Dércio Kynast, ainda indefinido sobre suas intenções e o pecuarista “Chico Gamba”.
Já o PSD (ao qual pertence o vice governador Carlos Fávaro) trabalha com a indicação do vereador Charles e, correndo por fora está o PDT, que apresenta a candidatura da ex-prefeita Maria Izaura Dias Alfonso. O PDT não faz mais parte da base de apoio ao governo, e foi até mesmo “endemonizado” pelo próprio governador que proibiu coligações de seu partido com o PDT a nível de estado no final de semana. No entanto, Maria Izaura é uma espécie “xodó” de Taques que poderá voltar atrás da palavra, coisa não muito difícil para políticos, e “liberar” uma coligação entre o PSDB e o endemonizado PDT.
A ideia de Charles Miranda é “confluenciar” para que os partidos definam um nome comum para concorrer à prefeitura. Ele deixou transparecer que uma composição entre PDT e PSDB não teria consenso, o que dificultaria uma disputa. “Essa composição agrada alguns parlamentares do PSDB e outros não, já ficou nítido e notório que os deputados Nilson Leitão e Wilson Santos não aceitam esta coligação, eles não gostariam que isso acontecesse e já foi falado isso várias vezes, o próprio governador Pedro Taques já sabe disso”, afirmou, pontuando que uma união como essa criaria constrangimento tanto a nível estadual, como local. “O PSDB hoje no município de Alta Floresta tem dois segmentos, um segmento que é comandado pelo deputado Federal Nilson Leitão, através da Adriana que é uma das suas assessoras e outro segmento que vem o vereador Tuti, o ex-prefeito Vicente da Riva, comandando este outro segmento”, analisou, emendando que não existe ainda uma confluência, “é muita discussão em relação a isso, às vezes mostra-se um conforto partidário do PSDB, mas atrás, nos bastidores, a coisa não é bem assim”, finalizou.} else {

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