Filas longas tem sido rotineira, há acúmulo de serviços em todas as áreas
Dionéia Martins
Após três dias sem atendimento ao público devido ao feriado de Carnaval, o Ciretran de Alta Floresta retomou o atendimento ao público ontem. A longa fila de espera já se tornou rotina isso porque somente dois funcionários atende no balcão, o outro faz o serviço interno de auditória.
Além do número reduzido de funcionários, o fechamento das Agências Municipais de Trânsito de Carlinda, Nova Monte Verde e Apiacás em outubro de 2015, durante a operação policial “Documento Limpo”, que contribuiu para que o fluxo de pessoas na Agência de Alta Floresta aumentasse.
“Devido as ações do governo do estado onde houve fechamento das agências municipais de Carlinda, Monte Verde, Apiacás, então muita coisa veio para Alta Floresta e nosso efetivo não mudou ele continua o mesmo”, disse o chefe do Ciretran de Alta Floresta, Roberto Patel.
A agência de Detran de Alta Floresta atende mais cinco municípios: Carlinda, Paranaíta, Apiácas, Nova Monte Verde e Nova Bandeirantes. O que provoca uma sobrecarga de trabalho para os oito servidores lotados na agência. O número de funcionário é insuficiente ao necessário para que possa ofertar um serviço de qualidade.
Segundo o vistoriador e representante regional do Sindicato dos Servidores do Detran(Sinetran MT), Carlos Reinke, a 20ª Ciretran precisaria de pelo menos mais cinco funcionários para que possa oferecer a população um serviços de melhor qualidade e com isso diminuir o tempo de espera para atendimento.
Patel disse que foi solicitado ao Detran de Cuiabá que resolva o problema, inclusive com fotos que mostram as enormes filas que se formam dentro e fora do Detran, mas até o momento não houve resposta, já que a solução seria aumentar o número de funcionários.
“Infelizmente não podemos fazer nada pra mudar isso até o momento, estamos aguardando a posição da sede, mas até então não tem nenhuma posição para melhorar esse atendimento”, frisou Patel.
No ano passado os funcionários do Detran paralisaram os serviços para pressionar o governo do Estado a nomear pelo menos 70% dos concursados antes de finalizar o ano de 2015, sem conseguir alcançar o objetivo eles suspenderam a paralização e o resultado é que os problemas continuam os mesmo e o usuário penalizados pela falta de estrutura do órgão.