Uma usuária dos serviços do Hospital Regional Albert Sabin reclamou para reportagem do O Diário, ontem, que teria sido mal atendida dentro da unidade de saúde. A paciente, que pediu que sua identidade fosse preservada, reclamou que, após uma queda, teve seu corpo paralisado, mas houve uma demora excessiva no atendimento prestado por um enfermeiro.
“Eu fui ao PSF hoje pela manhã porque eu sofri uma queda bastante grave, e chegando aqui no regional eu não achei que eu fui bem atendida”, reclamou, afirmando que a triagem, que em tese deveria ser mais ágil, demorou mais de meia hora, “fui falar com a enfermeira o motivo da demora, ela ainda disse que tinha uma grávida na minha frente. Está certa, grávida tem direito amparada pela lei, porém, eu estava dura sem poder me movimentar porque eu não sei o que tenho, cai machuquei a coluna, e mesmo assim ela foi bastante grossa comigo”, reclamou.
Durante a entrevista, a paciente reclamava tanto de sua condição, não sabia o motivo da paralização de seu corpo, e do atendimento. “Ela falou que eu ia esperar do lado de fora porque ela estava fazendo trabalho dela, e que eu estava muito nervosa, falou em um tom exacerbado comigo bastante alterada, fiz a mesma coisa e falei igual, a minha queixa em relação ao hospital não é a saúde em si, as pessoas que aqui trabalham, o perfil do profissional eu acho que isso deve ser levado em conta, fazer uma seletiva melhor, pegar pessoas que realmente querem fazer jus ao salário que ganham, não importam se pouco ou muito, mas fazer jus ao que ganham”, reivindica a paciente.
A nossa equipe tentou contato com a direção geral de o hospital, porém sem êxito.