Os Trabalhadores da Educação da rede estadual rejeitam a proposta do governo. A categoria definiu em Assembleia Geral nesta segunda-feira (08.06) pelo Estado de Greve seguido de Indicativo de Greve para ser avaliado no mês de agosto, caso o governo não cumpra a Lei 510/2013, na integralidade, e pague a diferença do piso salarial conforme a data-base de maio. O período, intercalado pelo recesso escolar de julho, será dado para que o governo reavalie a proposta e avance nas negociações.
“A Assembleia Geral é soberana e nenhuma decisão é definida sem a consulta coletiva”, ressalta o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), Henrique Lopes do Nascimento. A fala do presidente se deve informação publicada na mídia, pelo governo, de que o Fórum Sindical em reunião com o governador teria concordado com a proposta de parcelamento do reajuste do piso salarial.
Mais do que garantir o resíduo do reajuste, não repassado no mês de maio, os trabalhadores da educação cobram do governo o cumprimento da política da Dobra do Poder de Compra, assegurada após a greve de 67 dias, em 2013. A luta que se consolidou com a lei 510/2013. O acordado com o governo, na época, estendia a reivindicação a realização de concurso público ainda em 2014. O que até hoje não foi cumprido.
Frente de Luta
Para além das reivindicações da Educação, um movimento coletivo, formador por representantes sindicais de vários sindicatos do serviço público, intitulado Frente de Luta em Defesa do Serviço Público e dos Trabalhadores, realizará dia 17 de junho uma paralisação geral.
Dia 12, antecipando a paralisação, o Sintep convida todos os educadores a realizarem discussões sobre as condições dos serviços públicos e do servidores nos municípios. “Devemos comparecer a todos os atos do governador cobrando nossos direitos”, destaca o presidente do Sintep Várzea Grande, e secretário de Comunicação do Sintep-MT, Gilmar Soares.
A mobilização estadual contra o descaso do governo às conquistas dos trabalhadores da Educação, terá uma campanha lançada pelo Sintep-MT; “Direitos a gente quer por inteiro”. Cartazes, panfletos e outros meios de divulgação serão produzidos para mostrar a sociedade a indignação dos educadores e das demais categorias.
Assessoria/Sintep-MT