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Estelionatário é preso usando nome falso após ter feito compras no comércio

De azul está preso, de amarelo está foragido; ambos são apontados pela polícia como suspeitos  de dar golpes

Um estelionatário de 20 anos foi preso pela PM em uma residência no setor RI, ontem, após denúncia feita pelo gerente do Banco Bradesco de Alta Floresta. Na casa foram localizados documentos falsos, eletroeletrônicos adquiridos com cartões e talões de cheques, em nomes de pessoas inexistentes. Há três pessoas envolvidas no esquema, um deles, preso durante a abordagem, apresentou-se no comércio com o nome de Wenglir Falcão Costa. Os outros dois, um homem e uma mulher, não estavam na casa e encontram-se foragidos. Após averiguação a polícia descobriu a “verdadeira identidade” do falsário, trata-se de Robert de Jesus Falcão Guedes.

Segundo levantado pela polícia, o trio abriu contas bancárias nas agências Sicredi, Bradesco e Banco do Brasil. No Bradesco, um dos acusados já havia conseguido abrir a “sua conta”, e o funcionário da agencia desconfiou quando o rapaz tentava abrir conta em nome de “Wenglir”. Acionada, a Polícia iniciou a investigação.

Policiais militares comandados pelo Tenente Cunha foram até a rua H-10, endereço informado durante a abertura das contas bancárias, localizaram o suspeito e com ele vários cartões de créditos em nome variados, além de um jaleco da Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

O trio fez compras em vários comércios de Alta Floresta, Lojas Romera, Claro TV, Lojas avenidas, além das aberturas de contas no Sicredi, Bradesco e BB, e os pedidos de ligação de água e energia, em nomes de pessoas inexistentes.

A polícia teve acesso a um notebook do suspeito, onde descobriu que havia consultas sobre a cidade de Itaituba – PA. Pelas pesquisas, o suspeito tentava obter informações sobre lojas, hotéis e agências bancárias na cidade paraense, o que indica a possibilidade de estarem planejando uma “nova investida”.

Os objetos que estavam na casa foram apreendidos, mas não foi informado o montante do golpe aplicado na praça. Os cartões de crédito que foram localizados com Robert tinham limite de R$ 6.000,00 cada. No canhoto do talão de cheques havia a indicação da emissão de um cheque no valor de R$ 2.800,00.

José Ronaldo/O Diário

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