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A lei é clara: O ciclista não pode andar na calçada a não empurrando sua magrela, e também não deve trafegar pela contramão de direção. Além da apreensão do veículo, o condutor estará sujeito à aplicação de multa. Contudo, muitos ciclistas desconhecem ou ignoram o Código de Trânsito Brasileiro. Para eles, as regras valem somente para carros, motos, caminhões e outros. Ao fazerem mau uso das vias públicas, podem causar ou sofrer acidentes, muitas vezes trágicos. O risco é eminente, como neste flagrante registrado pela reportagem do O Diário nas ruas de Alta Floresta, próximo a prefeitura Municipal.
Ao contrário da crença popular, ciclistas que se integram ao fluxo normal de veículos chegam mais depressa ao destino, quando você entra na contramão tem que parar ou diminuir o ritmo a todo instante enquanto integrado ao fluxo de veículos você desenvolve velocidades maiores.
Bicicletas, triciclos, handbikes e outras variações são todos considerados veículos, com direito de circulação pelas ruas e prioridade sobre os automotores. Portanto, quando falarmos em bicicletas considere que podem também ser “ciclos” de outra natureza.
BICICLETA – veículo de propulsão humana, dotado de duas rodas, não sendo, para efeito deste Código, similar à motocicleta, motoneta e ciclomotor.
CICLO – veículo de pelo menos duas rodas a propulsão humana.
Nas ruas de Alta Floresta trafegar pelas calçadas e na contramão é uma “festa”, principalmente nos horários do almoço e à tarde. Motoristas precisam ser verdadeiros artistas para se livrarem das armadilhas do dia a dia.
Quando o ciclista circula pela contra mão pode ocasionar um acidente, onde ele mesmo pode levar a pior. Em Alta Floresta mesmo já tivemos um acidente registrado pelo O Diário onde um ciclista que estava pela contra mão se chocou contra uma caminhonete e sofreu várias escoriações pelo corpo.
Fica ai o alerta para você que costuma andar pela contra mão, você tem direitos e deveres no trânsito.
José Ronaldo/O Diário
