domingo , julho 27 2025
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Arquivo da categoria: Saúde

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Brasil se aproxima de 1 milhão de casos prováveis de dengue

Entre eles, 55,3% são de mulheres e 44,7% de homens

Desde o início de janeiro, o Brasil já registrou 920.427 casos prováveis de dengue. O país contabiliza ainda 184 mortes confirmadas pela doença e 609 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência da dengue no Brasil, neste momento, é de 453,3 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Os dados são do Painel de Monitoramento das Arboviroses, divulgados nesta terça-feira (27) pelo do Ministério da Saúde

Entre os casos prováveis, 55,3% são de mulheres e 44,7% de homens. A faixa etária dos 30 aos 39 anos segue respondendo pelo maior número de casos de dengue no país, seguida pelo grupo de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos.

á no ranking dos estados, Minas Gerais lidera em número absoluto de casos prováveis (311.333). Em seguida aparecem São Paulo (161.397), Distrito Federal (98.169) e Paraná (94.361).

Quando se considera o coeficiente de incidência, o Distrito Federal aparece em primeiro lugar (3.484,8 casos por 100 mil habitantes), seguido por Minas Gerais (1.515,8), Acre (828,7) e Paraná (824,6).

Paula Laboissière

Agência Brasil

Dengue: fabricante firma parceria para ampliar produção da vacina

Laboratório indiano vai passar a produzir 50 milhões de doses por ano

O laboratório Takeda, fabricante da vacina Qdenga, vai ampliar a produção das doses contra a dengue por meio de uma parceria firmada com o laboratório indiano Biological E.

Em nota, a Takeda informou que a Biological E. vai passar a produzir 50 milhões de doses da Qdenga por ano, permitindo alcançar a meta de entregar 100 milhões de doses até 2030.

De acordo com o comunicado, a parceria atende à necessidade específica de fornecer doses para programas nacionais de vacinação no intuito de ajudar a proteger populações mais vulneráveis.

“Essas doses serão, ao final, disponibilizadas para aquisição por governos de países endêmicos até 2030, no mais tardar, para apoiar programas nacionais de imunização”, destacou o laboratório Takeda.

Brasil

A Qdenga foi incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS) em dezembro do ano passado e começou a ser distribuída este mês a 521 municípios selecionados pelo Ministério da Saúde para a imunização de crianças e adolescentes.

A seleção de municípios, de acordo com a pasta, foi necessária em razão da quantidade limitada de doses disponibilizada pelo fabricante. Com o anúncio da Takeda, a expectativa é que mais cidades brasileiras possam ser contempladas e que outros grupos possam ser imunizados contra a dengue.

Paula Laboissière

Agência Brasil

Programa Municipal de Controle ao Tabagismo e Programa Saúde na Escola estão em novo endereço

O Programa Municipal de Controle ao Tabagismo (PMCT) e Programa Saúde na Escola (PSE), serão realizados em novo endereço. Anteriormente esses trabalhos eram realizados no Pronto Atendimento Municipal, mas, a partir desta quinta-feira, dia 15 de fevereiro, os trabalhos serão realizados no Centro de Atendimento Psicossocial, localizado rua B1, prédio da Fundação Servir.

O PMCT é uma iniciativa que apoia as pessoas que procuram o programa com o objetivo de parar. Além de uma medicação que é fornecida aos pacientes, também é realizado um acompanhamento período com os pacientes, justamente para que o paciente consiga cessar o hábito de fumar.

No caso do Programa Saúde na Escola, essa é uma iniciativa que, além das palestras nas escolas, também realiza um trabalho junto as empresas, sempre com orientações, por exemplo, sobre o câncer de mama, câncer de próstata, entre outros.

Fabio Bonadeu

Diretoria de Comunicação

Brasil ultrapassa meio milhão de casos prováveis de dengue

Foram registradas 75 mortes e 340 estão sendo investigadas

O Brasil já registra 512.353 casos prováveis de dengue desde o início de 2024. Foram contabilizados ainda 75 óbitos pela doença, enquanto 340 mortes estão sendo investigadas.

O coeficiente de incidência da dengue no país, neste momento, é 252,3 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Os dados constam no painel de monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde.

Entre os casos prováveis, 54,9% são em mulheres e 45,1% em homens. A faixa etária dos 30 aos 39 anos segue respondendo pelo maior número de casos, seguida pelo grupo de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos.

Já no ranking dos estados, Minas Gerais lidera em número absoluto de casos prováveis (171.769). Em seguida aparecem São Paulo (83.651), Distrito Federal (64.403) e Paraná (55.532).

Quando se considera o coeficiente de incidência, o Distrito Federal aparece em primeiro lugar (2.286,2 casos por 100 mil habitantes), seguido por Minas Gerais (836,3), Acre (582,2) e Paraná (485,3).

Vacinação

Neste momento, somente o Distrito Federal iniciou a vacinação de crianças e adolescentes com idade entre 10 e 11 anos contra a dengue. No primeiro dia da campanha, 3.633 doses foram aplicadas em todos os 15 pontos disponíveis.

Goiás já recebeu as doses distribuídas pelo Ministério da Saúde e deve iniciar a imunização dessa mesma faixa etária na próxima quinta-feira (15) em 51 municípios selecionados pela pasta.

Paula Laboissière

Agência Brasil

SES instala Rede de Frio em Colíder e facilita acesso a vacinas para municípios do Norte de MT

Modernização e reforma do Escritório Regional de Saúde possibilitou a instalação da unidade de Rede de Frio

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) implementou no Escritório Regional de Saúde (ERS) de Colíder uma Central de Imunobiológicos – também conhecida como Rede de Frio. A nova unidade facilitará o acesso às vacinas para oitos municípios da região Norte do Estado, que se deslocam até cidades de outras regiões, como Sinop e Peixoto de Azevedo, para retirarem os imunizantes. 

O investimento de R$ 1,2 milhão na modernização e reforma do Escritório possibilitou a instalação da Rede de Frio com todo o equipamento necessário.

“A implementação dessa Rede de Frio regional só foi possível graças às melhorias estruturais que realizamos no Escritório Regional de Saúde de Colíder. Os servidores do local agora contam com um espaço mais moderno e amplo para desenvolverem as atividades do dia a dia”, afirma o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.

A Rede de Frio vai armazenar e disponibilizar vacinas para os municípios de Colíder, Nova Guarita, Nova Canaã do Norte, Nova Santa Helena, Marcelândia e Itaúba. Os municípios já podem retirar os imunizantes a partir da próxima semana, conforme agendamento. 

Para a secretária executiva da SES, Kelluby de Oliveira, os servidores da unidade também são beneficiados com a nova estrutura, que está mais moderna e ampla.

“Além de facilitar a logística para os municípios, os servidores do Escritório Regional contam com um espaço mais adequado para desenvolver suas atividades e armazenar as vacinas”, pontua a gestora.

A superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Alessandra Moraes, conta que a estrutura foi sonhada há anos e sua concretização marca uma nova página para a logística da vacinação na região.

“Esses oito municípios tinham que ir até Sinop ou Peixoto de Azevedo para retirarem os imunizantes. Com a Rede de Frio em Colíder, eles terão mais agilidade na retirada das doses e também menos riscos de perda de vacina, pois os imunizantes ficarão menos expostos à oscilação de temperatura em razão do trajeto agora ser mais curto”, pontua a gestora.

Entre 2019 e 2023, o Escritório Regional de Colíder passou por diversas melhorias, como a instalação de uma nova rede elétrica e lógica; adequação de espaço para a Rede de Frio, com instalação de piso novo, refrigeração e rede elétrica; modernização da recepção e fachada do Escritório; pintura de todos os espaços; aparelhos de ares-condicionados novos em todos ambientes; troca de portas com defeito e colocação de brita no pátio.

Fernanda Nazário | SES-MT

Casos prováveis de dengue se aproximam de 400 mil no país em 2024

Ministério da Saúde confirma 54 mortes neste início de ano

O Brasil já registra, apenas neste ano, um total de 392.724 casos prováveis de dengue, de acordo com números divulgados pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (7). O ministério também confirmou 54 mortes pela doença no país. Outros 273 óbitos estão sendo investigados para saber se são decorrentes da dengue.

De acordo com o Painel de Monitoramento do ministério, a população feminina representa 54,9% dos casos, enquanto pessoas do sexo masculino somam 45,1%. Mais de 143,2 mil dos casos prováveis estão concentrados na população entre 30 e 49 anos de idade.

A explosão de casos de dengue em diversas regiões do país fez com que ao menos quatro estados – Acre, Minas Gerais e Goiás –, além do Distrito Federal, decretassem situação de emergência em saúde pública. O município do Rio de Janeiro também está em situação de emergência.

Estima-se que o Brasil pode contabilizar mais de 4,1 milhões de casos em 2024.

Com 135.716 casos prováveis, Minas Gerais é o estado com mais diagnósticos da arbovirose. Em seguida, aparecem São Paulo (61.873), Distrito Federal (48.657), Paraná (44.200) e Rio de Janeiro (28.327). Na análise do coeficiente de incidência por 100 mil habitantes, a capital federal lidera com 1.727,2 casos por 100 mil habitantes. Em seguida estão Minas Gerais (660,8) e o Acre (539,1).

A grave situação vivida pelo DF deve fazer antecipar o início da vacinação para esta sexta-feira (9), informou o governo local. A capital federal vai receber um total de 194 mil doses da vacina.

Em todo o país, as doses estão sendo distribuídas para 521 municípios selecionados pelo Ministério da Saúde para iniciar a vacinação na rede pública. As cidades compõem um total de 37 regiões de saúde que, segundo a pasta, são consideradas endêmicas para a doença. Serão vacinadas crianças e adolescentes de 10 a 14 anos de idade, faixa etária que concentra maior número de hospitalizações por dengue, atrás apenas dos idosos.

Em pronunciamento à nação na noite dessa terça-feira (6), a ministra da Saúde, Nísia Trindade, fez um apelo para que a população adote cuidados para evitar a proliferação de criadouros do mosquito transmissor da dengue dentro de casa. Segundo a ministra, 75% dos focos estão localizados nas residências.

Pedro Rafael Vilela

Agência Brasil

Ala pediátrica do Hospital Regional de Sinop atendeu 764 pacientes em menos de seis meses

Setor pediátrico foi inaugurado há 157 dias e conta com 30 leitos, sendo 10 de UTI, 15 de UCI e cinco de enfermaria

A ala pediátrica do Hospital Regional de Sinop atendeu 764 pacientes entre os meses de agosto de 2023 a janeiro de 2024. O setor pediátrico da unidade foi inaugurado há 157 dias e conta com 30 leitos, sendo 10 de Terapia Intensiva (UTI), 15 de Cuidados Intermediários (UCI) e cinco de enfermaria.

Para o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, o alto número de atendimentos é resultado de uma gestão que tem como prioridade a eficiência do serviço prestado ao cidadão.

“Há menos de seis meses, estive com o governador Mauro Mendes na inauguração desta ala pediátrica, que era muito importante para Sinop e toda a região. Desde então, a população da região do Teles Pires pode contar com um atendimento pediátrico de excelência. Isso é fruto de um grande trabalho desenvolvido pela Secretaria de Estado de Saúde, que moderniza o Hospital Regional”, avaliou.

De 18 de agosto de 2023 a 31 de janeiro de 2024, a ala pediátrica do Hospital Regional de Sinop ofertou 3.470 diárias aos pacientes internados e registrou uma taxa média de ocupação de 69%.

O médico e diretor técnico da unidade, Alex Okamura, destacou que cuidar da saúde de alguém é uma arte que, além de comprometimento e dedicação, demanda qualificação técnica e responsabilidade.

“Como todas as equipes que se encontram em serviço no Hospital Regional de Sinop, a equipe da ala pediátrica está alinhada a um mesmo ideal: excelência ao cuidado do paciente. O setor apresenta dados estatísticos comprovados de baixa infecção relacionada ao cuidado e baixa mortalidade, mesmo em casos mais graves”, acrescentou.

Já o diretor-geral do Hospital Regional de Sinop, Jean Alencar, reforçou que os bons indicadores são frutos de uma gestão responsável e preparada. “Esses números vão ao encontro com aquilo que sempre buscamos com a implantação deste serviço, que é levar um atendimento de excelência para a população. O caminho percorrido foi difícil, mas os números que temos hoje mostram que estamos no rumo certo”, concluiu.

O Hospital Regional de Sinop é referência para cerca de 30 municípios da Região Norte do Estado, que soma uma população de aproximadamente 900 mil habitantes. Além da pediatria, a unidade atende as especialidades de ortopedia, cirurgia geral, neurocirurgia, neurologia, nefrologia, urologia vascular, clínica médica, além de urgência e emergência.

Ana Lazarini | SES-MT

32,3 milhões de brasileiros não completaram o esquema primário de vacinação contra a Covid-19

Número equivale a 16,06% do público-alvo; imunizantes foram aprovados para qualquer pessoa acima de 6 meses de idade

Da população apta a tomar a vacina contra a Covid-19 no Brasil, 32,3 milhões de pessoas não completaram o esquema primário de imunização, composto por duas doses. Isso equivale a 16,06% do público-alvo, considerando que os imunizantes foram aprovados para qualquer pessoa acima de 6 meses de idade. O Brasil teve quase 710 mil mortes causadas pela doença e mais de 38 milhões de casos confirmados.

Roraima é o estado que menos completou o esquema vacinal, com 41,49% da população sem ter tomado duas doses, segundo dados do Ministério da Saúde atualizados até essa segunda-feira (5). Na sequência estão o Maranhão (34,15%) e o Pará (31,9%).

Em números absolutos, São Paulo é o estado com menos imunizados, com quase 3,9 milhões de pessoas sem as duas doses. Minas Gerais aparece em segundo (2,8 milhões).

O infectologista Werciley Junior explica que ter um número alto de pessoas que não completaram a imunização torna inviável fazer um controle uniforme da doença.

Bebês e crianças são os menos imunizados

De acordo com o levantamento, a faixa etária que menos completou o esquema de vacinação primário foi o de bebês de 6 meses a 2 anos, com 86,5% incompletos ou sem doses, o que equivale a 5,5 milhões. A faixa seguinte, de 3 a 4 anos, é a segunda menos vacinada, com 77,4% das crianças sem o esquema primário de imunização.

Com relação ao grupo de 5 a 11 anos, 44,3% não completaram as duas doses previstas, com 8,5 milhões de crianças. As pessoas com 75 anos ou mais são as que mais completaram o esquema vacinal.

Para o infectologista Alberto Chebabo, o risco de complicações de Covid-19 em crianças não vacinadas de até 5 anos é maior por não terem sido expostas à doença e terem uma queda mais rápida nos níves de anticorpos.

O mesmo vale para pessoas acima de 60 anos e, principalmente, acima de 75 anos. “Para essa população, é importante que a vacinação ocorra dentro do calendário recomendado pelo Ministério da Saúde”, reforça.

Giovanna Inoue

R7

Administração Municipal realiza entrada da décima Unidade Básica de Saúde reformada e ampliada com recursos próprios

Na tarde de segunda-feira, dia 5 de fevereiro, a Gestão Municipal realizou a entrega da décima Unidade Básica de Saúde. Localizada na Rua Paraná, nº 46, no bairro Cidade Alta. A unidade será responsável por atender uma população de 4 mil pessoas. A primeira-dama, Vilma Gamba, além de servidores públicos, secretários municipais, moradores e vereadores, prestigiaram a cerimônia.

Para a senhora Dulce de Moraes Gotardi, que há 30 anos reside no bairro, acompanhar a entrega desta unidade é gratificante, tendo em vista que foi reformada e ampliada com recursos próprios. “Estamos vendo onde estão sendo aplicados os impostos e isso é muito importante”.

Ainda segundo Dulce, além da alegria de ver seus impostos sendo revertidos em benefícios, a moradora destaca os bons trabalhos da Secretaria de Saúde. “Sempre que procuro atendimento médico sou bem tratada, não tenho do que reclamar”, afirma.

Para o presidente do bairro e do Conselho Municipal de Saúde (CMS), Christian Lima, essa nova estrutura é um ganho importante para a comunidade. “Qualidade no atendimento e o local é salubre para os colaboradores. Para os habitantes é cada vez mais saúde. Agradecemos a Prefeitura e os profissionais da Secretaria de Saúde e também aos conselheiros de saúde”, pontua.

O prefeito Chico Gamba pontua que essa é a décima unidade que recebe melhorias com recursos próprios. “Estamos retornando os impostos em benefícios para nossa população. Essa obra representa o nosso compromisso com cada centavo arrecadado. Já foram dez e em breve vamos entregar a décima primeira. É mais saúde para nossa gente”, comemora.

Fabio Bonadeu

Diretoria de Comunicação

Ministério da Saúde instala Centro de Operações de Emergência contra a dengue

Planejamento de ações e resposta será feito de forma interministerial e coordenado com estados e municípios

O Ministério da Saúde lançou, na quinta-feira(1), um Centro de Operações de Emergência (COE), em Mato Grosso, para monitorar os casos de dengue no estado. O anúncio foi feito na quinta-feira (1).

Até agora, decretaram estado de emergência o Acre, o Rio de Janeiro, Minas Gerais, alguns municípios de Goiás, e o Distrito Federal — que registrou aumento de 1.060% nos casos da doença.

O objetivo, segundo o Ministério, é dar mais agilidade no monitoramento e na análise do cenário nacional e, assim, reforçar a assistência nos estados e municípios, inclusive no fornecimento de matéria-prima para as unidades básicas de saúde e hospitais.

Competências do COE

As competências do Centro de Operações de Emergência destacadas na portaria publicada no Diário Oficial da União desta sexta são as seguintes:

  • planejar, organizar, coordenar e controlar as medidas a serem empregadas durante a resposta;
  • articular-se com os gestores estaduais, distrital e municipais do SUS;
  • articular-se com órgãos e entidades do Poder Público;
  • encaminhar à Ministra de Estado da Saúde relatórios técnicos sobre a situação
  • epidemiológica e ações de resposta;
  • divulgar à população informações relativas à resposta, situação epidemiológica e assistencial; e
  • propor, de forma justificada, ao Ministério da Saúde o acionamento de equipes de saúde.

Fora da lista

Mato Grosso ficou de fora da lista dos estados que receberão doses da vacina contra a dengue, conforme anúncio feito pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira (25). Até o dia 16 de janeiro deste ano, o estado registrou 254 casos confirmados da doença. Conforme dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT), em 2023, foram confirmados 925 casos.

Segundo o Ministério da Saúde, não há doses o suficiente para todos os estados, por isso, foram definidos critérios de priorização para a escolha dos municípios.

As doses vão ser entregues por ordem de prioridade — onde há casos mais graves e em maior volume — e em etapas. Ou seja, a imunização não começa de maneira uniforme. Até o momento, não há previsão de entrega de doses em Mato Grosso.

O imunizante

A Qdenga (TAK-003) é um imunizante contra a dengue desenvolvido pelo laboratório japonês Takeda Pharma. O registro do imunizante foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março deste ano.

A vacina contém vírus vivos atenuados da dengue. Por isso, ela induz respostas imunológicas contra os quatro sorotipos do vírus da dengue.

A Qdenga tem efeitos colaterais?

Os estudos clínicos mostraram que pode haver reações, geralmente, dentro de dois dias após a injeção. As reações registradas foram de gravidade leve a moderada e duraram 1 a 3 dias.

Atenção: essas reações NÃO tornam o imunizante contraindicado se aplicado no público correto.

Foram relatadas com maior frequência:

  • dor no local da injeção (50%);
  • dor de cabeça (35%);
  • dor muscular (31%);
  • vermelhidão no local de injeção (27%);
  • mal-estar (24%);
  • fraqueza (20%); e
  • febre (11%).

As reações são menos frequentes após a segunda dose da Qdenga.

G1 MT

SAE/CTA de Alta Floresta é referência em diagnóstico e acompanhamento dos pacientes

O Serviço de Assistência Especializada (SAE) e o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) de Alta Floresta é referência no Estado de Mato Grosso. O CTA foi implantado em 2002 e o SAE em 2003, inclusive, sendo um dos primeiros do Estado.

A enfermeira e coordenadora do SAE/CTA, Emiliana Aparecida dos Santos Batista explica que, embora estejam em um mesmo setor, são dois serviços distintos. “O CTA é a porta de entrada, onde é feita a demanda espontânea dos testes rápidos”. Emiliana explica que, já no caso do SAE, é o atendimento ambulatorial, onde é trabalhado o atendimento e acompanhamento das pessoas que vivem com HIV.

Emiliana explica que no CTA são realizados testes rápidos de HIV, hepatite B e C, e sífilis. É importante lembrar que uma pessoa que tem o vírus, não necessariamente tem a doença. “É muito importante que tenhamos esse conhecimento e entendimento”.

A sigla HIV, vem do inglês, de Vírus da Imunodeficiência Humana. De acordo com publicação da Biblioteca Virtual em Saúde, do Ministério da Saúde, esse vírus ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças.

De acordo com matéria publicada pelo Ministério da Saúde, em fevereiro de 2023, mais de 52 mil jovens de 15 a 24 anos com HIV evoluíram para aids nos últimos dez anos. Dados do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (Unaids), aponta que em 2021, mais de 750 mil homens em todo o mundo adquiriram HIV.

Fabio Bonadeu

Direção de Comunicação

Presidente do Consórcio de Saúde articula melhorias para saúde do Alto Tapajós

Durante viagem à capital do Estado, o presidente do Consórcio Intermunicipal da Região de Alto Tapajós (CISRAT) e prefeito de Alta Floresta, Chico Gamba, esteve em audiência com o Secretário Adjunto de Gestão Hospitalar, Oberdan Ferreira Coutinho Lira. O encontro teve como pauta a saúde pública da região do Alto Tapajós.

“Estivemos na Secretaria de Estado de Saúde (SES) para falarmos sobre a saúde da nossa região. Colocamos algumas demandas que são necessárias. Falamos da nossa realidade. Foi uma conversa bem franca e propositiva”, comenta o prefeito Chico Gamba.

No encontro o prefeito agradeceu ao Governo do Estado pelos avanços que foram conquistados, como a construção do novo prédio para o Hospital Regional, onde estão sendo investidos mais de R$ 112 milhões. Também destacou esse diálogo que há entre os municípios e a SES.

O presidente do CISRAT, além de entregar sugestões para melhorar o fluxo de atendimento, também convidou Lira e sua equipe técnica para estar em Alta Floresta e conhecer de perto a realidade do consórcio de saúde. “Daqui algumas semanas estaremos indo para Alta Floresta. Em breve a nova estrutura do regional estará pronta, mas também podemos buscar parcerias com a rede particular de saúde”, pontua o Secretário Adjunto.

Segundo levantamento da SES, em Alta Floresta, existem leitos ociosos na rede particular, e esses leitos também podem ser utilizados para atendimento de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). “Nosso foco é melhorar a Saúde Pública e vamos fazer um estudo técnico”, afirma Lira.

O presidente do CISRAT explica que, assim como o consórcio de saúde, os municípios e o Estado, estão cientes que é preciso haver mais avanços na saúde, mas, o principal, é que estão se buscando caminhos para otimizar os recursos e atendimentos.

“Como presidente do consórcio e como prefeito de Alta Floresta, sei que conquistamos muitos avanços, mas é preciso avançar mais. O Lira é o responsável por atender oito hospitais regionais do Estado e mostrou que conhece do assunto e o mais importante, que deseja resolvê-lo. Vamos continuar o nosso trabalho”, finaliza.

Danúbio Ferreira

Diretoria de Comunicação

Governador sinaliza adotar medidas “mais duras” para frear avanço da covid, mas descarta lockdown

O governador Mauro Mendes (União Brasil), descarta a imposição de um novo lockdown em Mato Grosso devido ao aumento de casos de covid-19 no estado. No entanto, ele sugere que poderá adotar “medidas mais rigorosas” caso a vigilância sanitária identifique a necessidade.

“Tem gente que parou nas primeiras doses e tem gente na quinta dose, então temos que voltar com as campanhas. Aquele grande susto passou, a imunidade de rebanho aconteceu e as vacinas produziram efeito. Que bom! Aquele medo da pandemia e todo aquele transtorno que a gente passou se dissipou. Entretanto, novas variantes, cepas novas apareceram e estão voltando a assustar, em alguns lugares mais e em outros menos”, disse Mauro.

Ele lembrou que, graças às primeiras doses, a população testemunhou a redução significativa nos números de infecções, internações e mortes, além da retomada da economia com o fim do lockdown.

Até o dia 23 de janeiro, houve um aumento de mais de 70% no número de casos em comparação com dezembro de 2023 em Mato Grosso.

Conforme noticiado pelo portal O Documento, a SES orienta o uso de máscaras por profissionais de saúde, visitantes e acompanhantes em diversas unidades, considerando o risco elevado em várias cidades, como Cáceres e outras listadas.

O Documento

Prefeitura confirma 206 novos casos de covid em Sinop em menos de uma semana

A prefeitura de Sinop, por meio da Vigilância Sanitária, divulgou um novo boletim epidemiológico sobre a situação da covid-19. Entre os dias 24 e 30 deste mês, o município registrou 206 novos casos da doença. Outros três estão sob investigações.

Até agora, contabilizando os registros desde março de 2020, Sinop já registrou 41,7 mil casos. No total, 514 pessoas morreram devido à doença. O último óbito foi registrado ontem, de um morador de 96 anos, em um hospital particular da cidade.

No momento, três leitos de enfermaria estão ocupados na Unidade de Pronto Atendimento (UPA). No hospital regional, dois leitos estão ocupados. A unidade médica ainda tem dez leitos em Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs), todos desocupados.

Em Nova Mutum, conforme Só Notícias já informou, a secretaria municipal de Saúde emitiu novo alerta aos moradores sobre o aumento dos casos de Covid e a importância de tomar precauções para evitar a propagação do vírus. Desde o último dia 1º até domingo (28), o município confirmou 84 casos positivos e três pessoas hospitalizadas. Após um longo período sem mortes, Nova Mutum teve confirmado um óbito, no último dia 18.

Em Sorriso, na última segunda-feira, também foi confirmada uma morte em decorrência de covid.

Herbert de Souza

Só Notícias

Coordenação do PAM divulgou balanço dos atendimentos realizados em 2023

A Coordenação do Pronto Atendimento Municipal (PAM), divulgou na última semana relatório com um balanço geral dos trabalhos que a unidade realizou em 2023. Segundo o levantamento foram realizados 142.394 procedimentos na unidade.

Sendo abril, o mês que mais registrou procedimento, e janeiro o de menor quantidade, onde foram registrados 15.233 e 9.824, respectivamente. Considerando a faixa etária de atendimentos, foram atendidos 4.625 homens e 5.789 mulheres, entre 20 e 24 anos.

Ainda segundo o levantamento foram 47.668 homens e 50.232 mulheres atendidas, ou seja, 97.900 pessoas atendidas. Atualmente o local conta com 44 profissionais, sendo três médicos fixos e nove médicos plantonistas que atendem no período da noite e aos fins de semana. Importante lembrar que, além de ter investido mais de R$ 1,5 milhão para a conclusão da obra que estava parada há uma década.

Fabio Bonadeu

Diretoria de Comunicação

Fiocruz negocia produção de vacina brasileira contra a dengue com farmacêutica japonesa

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio do Instituto Bio-Manguinhos, negocia a produção de uma vacina brasileira contra a dengue com a farmacêutica japonesa Takeda, produtora do imunizante Qdenga. As primeiras 750 mil doses chegaram ao Brasil no último sábado (20) e serão destinadas a pessoas de 10 a 14 anos em 521 municípios do país.

O Instituto afirma que teve “conversas iniciais” com o laboratório japonês sobre uma “possível transferência de tecnologia”, mas que nenhuma decisão foi formalizada até o momento.

Por meio de nota, a Takeda informa que a empresa “está comprometida em buscar parcerias com laboratórios públicos nacionais para acelerar a capacidade de produção da vacina” e que possui um plano estratégico para atingir a meta de 100 milhões de doses por ano até 2030.

O Brasil adquiriu 6,5 milhões de doses da vacina Qdenga, que devem ser entregues ao longo do ano. A previsão é que 3,2 milhões de pessoas sejam imunizadas a partir de fevereiro, considerando que a vacina precisa de duas doses com intervalo de, no mínimo, três meses.

Imunização de 1,5% dos brasileiros
Segundo o Censo de 2022, a população do Brasil é de 203 milhões de pessoas. Ou seja, a previsão é que aproximadamente 1,5% de brasileiros seja vacinado contra a dengue este ano. O governo federal afirma que outras 9 milhões de doses da Qdenga estão garantidas para 2025.

A escolha do público-alvo de crianças e adolescentes se deve ao fato de que esse é o grupo com maior quantidade de hospitalizações, atrás somente dos idosos. A vacina, porém, não foi autorizada para este público pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ela está aprovada apenas para quem tem entre 4 e 60 anos de idade.

Outras vacinas
O Instituto Butantan está desenvolvendo uma vacina tetravalente contra a dengue. A “Butantan-DV” está na fase 3 dos ensaios clínicos, e a previsão é terminar o estudo em 2024. Resultados preliminares apontam 79,6% de eficácia geral para prevenir casos da doença.

Dengue no Brasil
O Brasil registrou 305.190 casos prováveis de dengue entre julho de 2023 e o início de janeiro deste ano, segundo o Ministério da Saúde. O índice representa um aumento de 38,2% em relação ao mesmo período do ano anterior (julho de 2022 a janeiro de 2023), quando esse número foi de 220.846.

As unidades da federação com a maior incidência da doença são:
• Distrito Federal (863 casos por 100 mil habitantes);
• Acre (633 por 100 mil);
• Espírito Santo (660 por 100 mil);
• Goiás (329 por 100 mil); e
• Minas Gerais (325 por 100 mil).

O boletim da pasta aponta que durante esse período aconteceram 127 mortes por dengue e outras 164 estão em investigação. Em relação aos casos graves, o Brasil registrou quase 4 mil ocorrências com sinais de alarme e uma taxa de letalidade de 3,3%.

Segundo estimativa do Ministério da Saúde em parceria com o InfoDengue, da Fiocruz, o número de casos da doença no Brasil pode chegar a 5 milhões este ano.

Giovanna Inoue

R7

Prefeitura recebe doações que serão destinadas a Residência Inclusiva

Residência Inclusiva

A Secretaria de Assistência Social e Cidadania, recebeu doação de 10 camas box da Cooperativa de Crédito Sicoob Norte MT. Essa ação faz parte das políticas institucionais da empresa, que dentre suas missões é reverter os resultados obtidos em sua região de atuação.

A Residência Inclusiva foi criada em outubro de 2021, e atualmente atende dez idosos. O local é voltado ao atendimento de pessoas deficientes físicas e mentais sem familiares. A casa de atendimento está localizada no Setor A.

O gerente da unidade do Sicoob de Alta Floresta, Leandro Cunha dos Santos, explica que a Secretaria havia protocolado e agora houve liberação do recurso. “Estamos felizes em fazer essa doação. É gratificante poder ajudar”.

Santos explica que doações como esta fazem parte da política institucional da cooperativa de fazer parte do desenvolvimento econômico e social, onde a instituição reverte para sua base de atuação os recursos.

A secretária de Assistência Social e Cidadania, Mariney Munhoz, pontua que o Sicoob NorterMT, é um grande parceiro da Gestão Municipal. “Foi um projeto que protocolamos. Hoje fomos presenteados com essas doações. Somos muito gratos por eles estarem sempre nos apoiando”, finaliza.

Fabio Bonadeu

Diretoria de Comunicação

“Vamos fortalecer a Saúde de MT com a realização do concurso”, afirma secretário

Gilberto Figueiredo esclareceu dúvidas sobre o concurso aguardado há mais de 20 anos

As vantagens do concurso público da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) para melhorar o setor em Mato Grosso foram destaque do episódio do podcast MT Conectado desta quarta-feira (24.01). Durante o episódio, o secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, esclareceu dúvidas sobre o processo que está com as inscrições abertas e afirmou que a contratação de servidores via concurso público será importante para fortalecer o atendimento no Estado. 

“Os primeiros chamados irão fortalecer a nossa equipe de inteligência, que lida com controle de avaliação e coordenação de programas importantes de interesse estadual, como o programa de enfrentamento à hanseníase e tuberculose, na gestão de contratos com todos os prestadores de serviços, no fortalecimento de áreas estratégicas para controle e melhoria de desenvolvimento de programas”, adiantou.

O secretário também destacou que esse concurso representa uma conquista para Mato Grosso: “Com a autorização do nosso governador no ano passado, conseguimos aprovar a realização desse concurso. Para nós, é uma satisfação grande ter a publicação do concurso”.

O edital, publicado no dia 27 de dezembro, pôs fim à espera de mais de 20 anos por esse concurso em Mato Grosso. Em menos de 15 dias da abertura das inscrições, já são mais de 28 mil inscritos, e a previsão é de que ultrapasse os 30 mil. A prova está marcada para o dia 14 de abril deste ano. 

Estão disponíveis 406 vagas para Cadastro de Reserva nos cargos de profissional técnico de nível médio em serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) e de profissional técnico de nível superior para atuação na SES e em suas unidades.

O valor da taxa de inscrição é R$ 85 para o cargo de profissional técnico de nível médio e R$ 150 para nível superior. As inscrições encerram às 16h do dia 8 de fevereiro. 

*Com supervisão de José Lucas Salvani

Sandy Camargo* | Secom-MT

SUS: vacinação contra a dengue começa em fevereiro, em 521 municípios

O Ministério da Saúde informou que 521 municípios brasileiros foram selecionados para iniciar a vacinação contra a dengue via Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de fevereiro. As cidades compõem um total de 37 regiões de saúde que, segundo a pasta, são consideradas endêmicas para a doença.

As regiões selecionadas atendem a três critérios: são formadas por municípios de grande porte, com mais de 100 mil habitantes; registram alta transmissão de dengue no período 2023-2024; e têm maior predominância do sorotipo DENV-2. Conforme a lista, 16 estados e o Distrito Federal têm cidades que preenchem os requisitos.

A pasta confirmou ainda que serão vacinadas crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra maior número de hospitalizações por dengue. Os números mostram que, de janeiro de 2019 a novembro de 2023, o grupo respondeu por 16,4 mil hospitalizações, atrás apenas dos idosos, grupo para o qual a vacina não foi autorizada.

“A definição de um público-alvo e regiões prioritárias para a imunização foi necessária em razão da capacidade limitada de fornecimento de doses pelo laboratório fabricante da vacina. A primeira remessa com cerca de 757 mil doses chegou ao Brasil no último sábado. O lote faz parte de um total de 1,32 milhão de doses fornecidas pela farmacêutica.”

“Outra remessa, com mais de 568 mil doses, está com entrega prevista para fevereiro. Além dessas, o Ministério da Saúde adquiriu o quantitativo total disponível pelo fabricante para 2024: 5,2 milhões de doses. De acordo com a empresa, a previsão é que sejam entregues ao longo do ano, até dezembro. Para 2025, a pasta já contratou 9 milhões de doses.” 

O esquema vacinal será composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas. O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público. A Qdenga, produzida pelo laboratório Takeda, foi incorporada ao SUS em dezembro do ano passado, após análise da Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no SUS (Conitec).

 Paula Laboissière

Agência Brasil

Covid já matou sete pessoas de Mato Grosso no mês de janeiro

Números apresentam crescimento nas últimas semanas

O ano mal começou e sete pessoas já perderam suas vidas para a covid-19. Os dados são do Painel Covid-19, da Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso (SES-MT), atualizados na manhã desta segunda-feira, 23. Além das mortes, Mato Grosso enfrenta um crescimento no número de casos e uma nova variante já foi registrada no estado pelas autoridades sanitárias.

Segundo o painel, as vítimas da covid em janeiro deste ano são homens e mulheres entre 55 e 82 anos. A vítima mais recente foi uma mulher do município de Primavera do Leste, que morreu na última sexta-feira (20).

Do dia primeiro de janeiro deste ano até esta terça, foram registrados 1.977 casos. Desses, 938 se recuperaram e mais de mil estão em monitoramento. Atualmente, 15 pessoas estão internadas em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e 40 na enfermaria.

Em dezembro do ano passado, cinco pessoas perderam suas vidas para o vírus, sendo quatro em Cuiabá.

Mortes em 2024

01 – 10 de janeiro – Homem – 65 anos – Alta Floresta
02 – 10 de janeiro – Mulher – 66 anos – Cuiabá
03 – 13 de janeiro – Mulher – 76 anos – Tapurah
04 – 18 de janeiro – Homem – 55 anos – Aripuanã
05 – 18 de janeiro – Mulher – 68 anos – Nova Mutum
06 – 19 de janeiro – Homem – 59 anos – Guarantã do Norte
07 – 20 de janeiro – Mulher – 82 anos – Primavera do Leste

Zona Vermelha e Laranja

Atualmente, três municípios do estado estão em níveis críticos de contaminação, na denominada “Zona Vermelha”. Os municípios são União do Sul, Porto dos Gaúchos e Paranaíta.

Além deles, outros nove municípios estão na “Zona Laranja”, onde o risco de contágio é alto. São eles, Apiacás, Castanheira, Conquista d’Oeste, Indiavaí, Lucas do Rio Verde, Matupá, Nova Lacerda, Nova Santa Helena e São Félix do Araguaia.

Nova Variante

Durante o final de semana, Mato Grosso recebeu a notícia de que a nova variante do coronavírus, a JN 2.5, já estava circulando pelo estado. Segundo a SES, quatro pessoas se infectaram com a cepa e uma delas morreu.

Conforme a pasta, a vítima tinha Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). No entanto, a equipe de Vigilância da SES ainda investiga o caso e não é possível afirmar que a causa da morte foi a covid-19.

A reportagem do Estadão Mato Grosso procurou a SES nesta terça-feira para tentar saber se a investigação já havia sido concluída, mas não houve resposta.

Igor Guilherme

Repórter | Estadão Mato Grosso

Janeiro é o mês de conscientização ao enfrentamento da hanseníase

Em 2016, o Ministério da Saúde, estabeleceu o mês de janeiro como símbolo no enfrentamento a hanseníase, e simbolicamente é chamado de Janeiro Roxo. A doença por questões culturais é cercada de preconceitos e estigma, apesar de ser contagiosa, ela tem tratamento e é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A enfermeira e coordenadora do Ambulatório de Atenção Especializada Regionalizado em Hanseníase, Letícia Viotto, explica que os sinais que são características da doença. “Lesões de pele com perda de sensibilidade, área com perda de pelo, dores nos braços e pernas, perda de sudorese (redução do suor) e sensação de choque”.

Apesar de ser uma doença infecto contagiosa, ainda há muita desinformação. “Não precisa separar pratos e talheres, e a doença não se transmite no simples contato”, explica. Para que ocorra a transmissão é preciso um contato mais íntimo.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o Brasil é o segundo em número de casos no mundo, ficando atrás somente da Índia. Já o Estado de Mato Grosso, segundo a Biblioteca Virtual em Saúde da Organização Pan-Americana de Saúde, é considerado região hiper endêmica, ou seja, tem presença constante de doenças ou agentes infecciosos.

Letícia destaca que o melhor caminho é a informação. Ela explica que esse pré conceito é algo cultural, é algo milenar. Segundo o site do Museu da Vida, vinculado a Fiocruz, o bacilo Mycobaterium leprae tem andado pelo mundo há muito tempo, inclusive, no século 6 a.C., já havia referências à temida doença por ela causada. Historicamente a hanseníase também é conhecida como lepra ou mal de lázaro.

Recomenda-se que, em caso de identifica os sinais deve-se procurar sua Unidade Básica de Saúde de referência. Outro ponto importante quando do diagnóstico positivo é o apoio da família. “Aos primeiros sinais procure sua unidade. Quanto mais cedo for diagnóstico, melhor. É uma doença que tem cura”, finaliza.

Fabio Bonadeu

Diretoria de Comunicação

SUS recebe primeiras doses da vacina contra dengue no Brasil

A primeira remessa da vacina contra a dengue que será oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) chegou ao Brasil neste sábado (20). O governo recebeu 720 mil doses do imunizante Qdenga, oferecidas sem cobrança pelo laboratório japonês Takeda Pharma.

O Ministério da Saúde receberá ainda cerca de 600 mil doses gratuitas da fabricante, totalizando 1,32 milhão. Além disso, o governo comprou 5,2 milhões de doses que serão gradualmente entregues até novembro.

O total de 6,52 milhões de doses representa a capacidade total disponível no laboratório para este ano. Diante da capacidade limitada de produção da vacina, pouco mais de 3,2 milhões de pessoas serão vacinadas neste ano, já que o esquema vacinal requer a aplicação de duas doses, com intervalo mínimo de 90 dias entre elas.

Em 2024, o público-alvo serão crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. Essa faixa etária concentra o maior número de hospitalizações por dengue, depois de pessoas idosas, grupo para o qual a vacina não foi liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A previsão é que as primeiras doses sejam aplicadas em fevereiro.

Diante da limitada capacidade de produção do laboratório, o Ministério da Saúde acordou, em conjunto com os conselhos das Secretarias de Saúde de estados e municípios, os critérios para a distribuição das doses pelos municípios. As vacinas serão destinadas a municípios de grande porte com alta transmissão nos últimos dez anos e população residente igual ou maior qua 100 mil habitantes.

Nos próximos dias, o Ministério da Saúde detalhará a lista dos municípios e a estratégia de vacinação. Segundo a pasta, as doses recebidas neste sábado passarão pelo processo de liberação da Alfândega e da Anvisa, em seguida sendo enviadas para o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde. Como o Ministério da Saúde pediu prioridade nessas etapas, o desembaraço será concluído ao longo da próxima semana, informou a pasta.

Pioneirismo
O Brasil é o primeiro país a oferecer a vacina contra a dengue no sistema público universal. O Ministério da Saúde incorporou a vacina contra a dengue em dezembro de 2023. A inclusão foi aprovada de forma célere pela Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no SUS (Conitec).

Aprovada pela Anvisa em março do ano passado, a vacina japonesa está disponível em clínicas privadas desde julho. O imunizante pode ser aplicado em pessoas de 4 a 60 anos de idade para prevenir a dengue, independentemente da exposição anterior à doença e sem necessidade de teste pré-vacinação.

Como funciona
Composto por quatro sorotipos distintos, o imunizante utiliza a tecnologia de vírus atenuado, em que a vacina traz o vírus da dengue modificado de forma a infectar, mas não causar a doença. No esquema de duas doses com intervalo de 90 dias, a vacina teve eficácia de 80,2% contra dengue, com período de proteção de 12 meses após o recebimento da segunda aplicação.

Por ser feita com vírus enfraquecido, a vacina é contraindicada para gestantes, lactantes, pessoas com algum tipo de imunodeficiência ou sob algum tratamento imunossupressor. Por esse motivo, a Anvisa ainda não aprovou a aplicação em idosos, que poderiam desenvolver a doença por terem imunidade mais baixa.

Wellton Máximo

Agência Brasi

Lacen identifica nova subvariante da Covid-19 em Mato Grosso

Esse é o primeiro registro do caso no Brasil

O Laboratório Central da Secretaria de Estado de Saúde sequenciou e identificou uma nova subvariante da Covid-19 em Mato Grosso, a JN 2.5, que é uma variação da Ômicron. Esse é o primeiro registro da subvariante no Brasil.

A pesquisa foi realizada entre os dias 16 e 18 de janeiro de 2024 e apontou que quatro pacientes do sexo feminino tiveram o exame positivo para nova cepa e foram hospitalizadas.

Três pacientes receberam alta médica, estão estáveis e seguem em isolamento domiciliar sob acompanhamento da Vigilância Municipal. A quarta paciente tinha Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e evoluiu para óbito. No entanto, a equipe de Vigilância da SES ainda investiga o caso e não é possível afirmar que a causa da morte foi a Covid-19.

“Não é necessário criar pânico, mas é preciso sempre estarmos em alerta aos sintomas gripais. Orientamos o uso de máscara em caso de gripe ou resfriado, além de lavar as mãos com sabão e/ou higienizar com álcool 70%. É importante também procurar a unidade de saúde mais próxima para que o médico defina a melhor condução do quadro. É imprescindível também a vacinação contra o coronavírus. Somente a imunização é eficaz na prevenção contra a doença”, ressalta a superintendente de Vigilância em Saúde, Alessandra Moraes.

A SES trabalha no monitoramento do vírus e na identificação da classificação de risco.

Além do Brasil, a subvariante também já foi identificada no Canadá, França, Polônia, Espanha, Estados Unidos, Suécia e Reino Unido.

A pesquisa

Conforme relatório da pesquisa realizada pelo Lacen, foram selecionadas e sequenciadas 15 amostras positivas para Covid-19, nos municípios de Cuiabá (8) e Várzea Grande (7). Do total, quatro foram identificadas com a nova subvariante.

As demais apontam para as cepas JD.1.1, JD.1.1.1, GK.1.1, JN.1, JN.1.1 e JN.1.3, ou seja, 100% de variantes Ômicron.

Para a diretora do Lacen, Elaine Cristina de Oliveira, o sequenciamento do vírus é resultado do empenho da equipe em monitorar a saúde do Estado. “O sequenciamento mostra a capacidade que o Lacen tem para dar uma resposta rápida à população, visto que conseguimos identificar a entrada do vírus no Brasil. Agora vamos trabalhar o monitoramento dele”, destaca a gestora.

A partir das informações coletadas na pesquisa, a Vigilância em Saúde e o Lacen vão atuar para compreender o caminho percorrido para que a nova variante chegasse até Mato Grosso, bem como acompanhar as pessoas que foram acometidas pela doença e orientar sobre às medidas pertinentes a serem tomadas.

Fernanda | Nazário

Programa Municipal de Controle ao Tabagismo transforma vida dos pacientes

Dentro das políticas públicas municipais desenvolvidas, destaca-se o Programa Municipal de Controle ao Tabagismo (PMCT). Assim como em outros anos, para 2023, os resultados mostram a eficiência deste trabalho.

Segundo levantamento da coordenação do Programa de Combate ao Tabagismo, em 2023, foram acompanhadas 122 pacientes, que resultaram em 1.250 atendimentos. Também foram realizados 83 atendimentos domiciliares e outros 25 atendimentos hospitalares.

A moradora do bairro Bom Jesus, senhora Nair M. Molina, 60, explica que o PCMB, pode trazer uma nova perspectiva para sua vida. “Eu fumo há 53 anos! O cigarro causou muito estrago na vida da gente. Agora eu vou me esforçar, seguir as orientações. Tenho o meu esposo que está me ajudando, e esse acompanhamento vai me ajudar”.

Para o casal Larric de Oliveira de Carvalho e Laisá Emanuele Maruzeki, moradores do Jardim Panorama, o programa dá um suporte que ajuda muito. “É a segunda vez que estamos tentando. Da outra vez nós ficamos pouco mais de 30 dias se fumar. Na oportunidade também não nos esforçamos o suficiente”, lembra Laisá.

Agora, com o apoio do Programa Municipal de Controle ao Tabagismo, o casal está há 139 dias sem fumar. “Estamos com mais disposição. Estamos fazendo exercícios, agora está melhorando”, comemora Carvalho.

De acordo com publicação da Biblioteca Virtual de Saúde do Ministério da Saúde, o hábito de fumar é reconhecido como uma doença epidêmica que causa dependência física, psicológica e comportamental semelhante ao que ocorre com o uso de outras drogas como álcool, cocaína e heroína.

Ainda de acordo com a publicação, a dependência ocorre pela presença da nicotina nos produtos à base de tabaco. A dependência obriga os fumantes a inalarem mais de 4.720 substâncias tóxicas, como: monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído, acroleína, além de 43 substâncias cancerígenas, sendo as principais: arsênio, níquel, benzopireno, cádmio, chumbo, resíduos de agrotóxicos e substâncias radioativas.

O coordenador do Programa Municipal de Controle ao Tabagismo, Claudiomiro Vieira, pontua que há todo um suporte para que as pessoas possam vencer esse vício. “Existem vários profissionais que acompanham as pessoas para que possam cessar o fumo”, explica. Quando questiona se é possível parar de fumar, Vieira é taxativo: “Sim, é possível parar de fumar!”.

Em 2023, das 122 pessoas que foram acompanhadas, 57% pararam totalmente de fumar, e outros 30 pacientes reduziram em 50% o consumo diário do cigarro. Aos interessados o Programa Municipal de Controle ao Tabagismo funciona no prédio do Pronto Atendimento Municipal (PAM).

Fabio Bonadeu

Diretoria de Comunicação

Serviço assistencial oferece acompanhamento gratuito para pessoas com HIV/AIDS em Alta Floresta e região

O mês de dezembro é marcado pela campanha Dezembro Vermelho, que simboliza a atenção ao HIV, uma sigla em inglês para Vírus da Imunodeficiência Humana. Mais do que sensibilizar, a campanha busca acolher cidadãos que atestaram positivo para o HIV/AIDS. Em Alta Floresta, foi aprovada neste ano a Lei 2.824/2023 que institui a campanha no município. O Dezembro Vermelho no Brasil é instituído pela Lei nº 13.504/2019.

Atualmente, o Serviço de Assistência Especializada (SAE) de Alta Floresta (que abrange ainda os municípios de Apiacás, Carlinda, Monte Verde, Bandeirantes e Paranaíta) atende a média de 235 pessoas com o vírus ativo e que fazem acompanhamento com medicação na unidade. Em 2022, esse número era de 219. Apesar do pouco aumento, a coordenadora e enfermeira do SAE Emiliana Aparecida dos Santos, disse que esse ainda é um número abaixo da média nacional porque, segundo ela, a média estima que 0,4% da população geral vive com HIV, mas não sabe. No cálculo da região de Alta Floresta, atualmente o mínimo era a média de 496 pessoas ativas. “Durante todo o ano a gente realiza esse tipo de trabalho de conscientização, desmitificação, quebra de tabus, estigmas e preconceitos”, disse ela, em entrevista para o Jornal O Diário.

A enfermeira contou ainda que ao longo dos 40 anos de processo de infecção e adoecimento do HIV, o que mais atrapalha o tratamento, bem como a realização do teste é o preconceito e o pré-julgamento. “As pessoas têm muito medo do que os outros vão imaginar quando vem realizar um teste”, disse ela. Por isso, as informações e ações de prevenções, principalmente pelas redes sociais, ajudam a desmitificar as infecções. Vale lembrar que todas as unidades de saúde são capacitadas e oferecem testes rápidos para HIV AIDS.

Emiliana explicou ainda que o SAE faz o acompanhamento das pessoas que já possuem o diagnóstico e que já vivem com o HIV. No mesmo local existe ainda o CTA, Centro de Testagem e Aconselhamento, onde qualquer cidadão pode realizar os testes de forma gratuita. O CTA funciona de segunda a quinta-feira, das 07 as 10hrs e da 13 as 16hrs. A equipe multidisciplinar é formada por médico infectologista, equipe de enfermagem, bioquímica e farmacêutica, assistente social, nutricionista e psicóloga.

Bruno Felipe / Jornal O Diário

Projeto com cães visa mais qualidade de vida a pacientes do Hospital Regional de Sorriso

Pet Terapia traz série de benefícios, como diminuição da ansiedade, normalização de batimentos cardíacos e melhoria dos níveis de pressão arterial

O Hospital Regional de Sorriso, em parceria com a 10ª Companhia Independente de Bombeiros Militares do município, promove Pet Terapia na unidade de saúde. A iniciativa é pioneira em Mato Grosso e visa mais qualidade de vida e melhora no quadro clínico dos pacientes.

No mês de novembro, ocorreu uma prévia da atividade com um grupo de pacientes do hospital; o projeto deve iniciar oficialmente no mês de dezembro.

Conforme a diretora do Hospital Regional, Ione Carvalho, os animais, guiados pelos bombeiros, realizarão visitas semanais durante seis meses.

“Nosso objetivo é a promoção do bem-estar do paciente, melhoria da qualidade do ambiente hospitalar por meio da presença dos cães, proporcionando alegria e descontração. A atividade fortalece ainda os vínculos solidários entre pacientes, acompanhantes, visitantes e colaboradores”, explicou a diretora.

A terapia com cães proporciona ainda a manifestação de afeto; diminuição da ansiedade e do nível de estresse; normalização de batimentos cardíacos e melhoria dos níveis de pressão arterial; reforço no sistema imunológico; possibilidade do aumento da autoconfiança e resgate da autoestima; estímulo dos sentidos como tato, visão, olfato e audição, além da promoção das sensações de proteção e segurança.

Devem receber a Pet Terapia os pacientes com dificuldade de socialização e comunicação com a equipe assistencial; introvertidos, que verbalizam sentimento de solidão por estar longe da família e do ambiente doméstico; emocionalmente entristecidos, com medo, com dificuldade de expressar sentimentos, com sintomas de ansiedade; com dificuldade para confiar, aderir e cooperar com o tratamento; com comportamento de defesa ou com baixa autoestima e pacientes em longa internação.

“A equipe multiprofissional da unidade hospitalar identificará os casos prioritários para receber a interação e comunicará aos oficiais para que tragam os cães para visita junto aos pacientes, familiares, acompanhantes e colaboradores”, pontuou Ione.

Expirado o prazo do projeto, que é de seis meses, a unidade de saúde vai avaliar os resultados obtidos e analisar a continuidade da ação. “A expectativa é de atender cerca de 200 pessoas por mês nesse período e alcançar resultados visíveis no quadro clínico de cada um deles”, afirmou a gestora.

Fernanda Nazário | SES-MT

Construção do Hospital Central do Estado já está 92% executada

Estrutura que ficou 34 anos abandonada será dedicada às demandas de alta complexidade em saúde e receberá investimentos na ordem de R$ 184,5 milhões

As obras de construção do Hospital Central de Alta Complexidade, em Cuiabá, já estão 92% executadas. A estrutura, que ficou 34 anos abandonada, será dedicada às demandas de alta complexidade em saúde e receberá investimento de R$ 184,5 milhões em obras.

O Hospital Central foi reprojetado pelo Governo de Mato Grosso e é construído pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT). A parte antiga do prédio tinha 9 mil m² e foi ampliada em 23 mil m²; o atual projeto totaliza 32 mil m² de área construída.

O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, avalia positivamente o andamento da obra e ressalta a importância do hospital para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Esse é um hospital que estava abandonado há 34 anos e que foi retomado pela gestão do governador Mauro Mendes. Uma obra emblemática para a Saúde de Mato Grosso, que finalmente irá se tornar realidade. Esse hospital permitirá a ampliação dos serviços de alta complexidade pelo SUS no estado e terá o que há de mais moderno na área da saúde”, reforçou o gestor.

A unidade terá capacidade para oferecer 1.990 internações, 652 cirurgias, 3.000 consultas especializadas e 1.400 exames por mês. O novo projeto prevê 10 salas cirúrgicas, 60 leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 230 leitos de enfermaria. Além disso, a unidade de alta complexidade vai dispor um total de 290 leitos voltados para o atendimento de toda a população mato-grossense.

Dentre as especialidades previstas para o Hospital Central estão cardiologia, neurologia, vascular, ortopedia, otorrinolaringologia, urologia, ginecologia, infectologia e cirurgia geral.

De acordo com a secretária adjunta de Infraestrutura e Tecnologia da Informação da SES, Mayara Galvão, a obra do Hospital Central é executada com tudo o que há de melhor. “Esse é um projeto reelaborado 100% pela equipe de obras da SES. Estamos trabalhando muito para utilizar o que há de mais moderno e tecnológico em saúde no Hospital Central e entregaremos uma estrutura de excelência”, acrescentou.

Histórico

A obra do Hospital Central foi lançada em 1984. O objetivo era proporcionar um atendimento de referência em alta complexidade nas especialidades de traumatologia e ortopedia, além de urgência e emergência de trauma. Contudo, a obra foi paralisada três anos depois, em 1987.

Em novembro de 2019, o Governo do Estado apresentou um novo projeto para a estrutura do Hospital Central e lançou o edital seguido dos trâmites licitatórios. A assinatura do contrato para o início das obras ocorreu em outubro de 2020 e, desde então, as equipes trabalham para a entrega da unidade de saúde à população mato-grossense.

Ana Lazarini | SES-MT

Inmet emite alerta de nova onda de calor e baixa umidade para 90 municípios de MT

Segundo o Inmet, as temperaturas máximas devem superar os 42°C nos próximos dias.

Uma nova onda de calor deve atingir o país. O alerta foi emitido nesta quarta-feira (8), pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O alerta é de nível amarelo e indica que as temperaturas devem ficar 5ºC acima da média.

Em Mato Grosso, 90 municípios estão na lista. Segundo o Inmet, as temperaturas máximas devem superar os 42°C nos próximos dias. O alerta de onda de calor deve durar de 2 a 3 dias. Já a baixa umidade termina às 19h desta quarta.

A meteorologista do Climatempo, Luiza Cardoso, explicou que a onda de calor é caracterizada por uma grande massa de ar seco, que inibe a formação de nuvens carregadas, barrando a entrada de massa de ar frio.

Recorde de calor

Cuiabá bateu recorde de calor no dia 19 de outubro deste ano, com 43,2°C. A medição foi feita pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), às 15h. O último registro de dia mais quente do ano foi feito um dia antes, na quarta (18), com 42,2°C.

A capital mato-grossense também teve a segunda maior temperatura já registrada em 2023.

Segundo um levantamento feito pelo instituto, o último recorde registrado em Cuiabá foi em setembro de 2020, quando a cidade marcou 43,7°C.

g1 MT

Lei institui política para incentivar doação e transplante de órgãos

Além de aumentar número de doadores, lei quer combater desinformação

A lei que cria a Política Nacional de Conscientização e Incentivo à Doação e Transplante de Órgãos e Tecidos foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Sila e está publicada no Diário Oficial da União de quinta-feira (9). Além do aumento no número de doadores e do crescimento da quantidade de transplantes, a nova legislação, que entra em vigor em fevereiro de 2024, tem como metas promover a discussão, o esclarecimento científico e enfrentar a desinformação sobre o tema.

Desde o início do ano, o governo federal vem adotando ações para o fortalecimento do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), que resultaram em crescimento de 106% dos serviços ofertados. Atualmente o Brasil mantém um total de 1.198 serviços de transplante oferecidos por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

O número de potenciais doadores também aumentou de 62,6 por milhão de pessoas, em 2022, para 67,6 por milhão de pessoas neste ano. Houve crescimento ainda de doadores efetivos que já somam 19 por milhão de pessoas, enquanto no ano passado eram 16,5 por milhão de pessoas.

Entre as medidas previstas na nova lei, a serem adotadas pela União, estados, Distrito Federal e municípios, estão a realização de campanhas de divulgação e conscientização, atividades educativas nas escolas, desenvolvimento profissional e capacitação de gestores e profissionais da saúde e da educação

Também está prevista a intensificação de campanhas sobre incentivo da doação e transplante de órgãos e tecidos na última semana do mês de setembro de cada ano.

Enquanto tramitou no Congresso Nacional, o texto ficou conhecido como proposta da Lei Tatiane, em homenagem à Tatiane Penhalosa que perdeu a vida, aos 32 anos, por não conseguir um transplante de coração.

Segundo o Ministério da Saúde, até agosto deste ano foram realizados 5.914 transplantes de órgãos, o que representa mais do que o dobro dos 2.435 mil procedimentos desse tipo realizados no mesmo período de 2022. Quando considerados os transplantes de córnea e medula óssea, até agosto deste ano foram feitos 18.461 procedimentos, enquanto no mesmo período do ano passado o total registrado foi de 16.848.

Fabíola Sinimbu

Agência Brasil

ALMT proíbe uso de cigarros eletrônicos em ambientes coletivos

De acordo com a Lei, cabe aos responsáveis pelos locais de uso coletivo informar e advertir os usuários sobre a proibição.

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) proibiu o uso de cigarros eletrônicos em ambientes coletivos, públicos ou privados, a partir da aprovação da Lei n° 12.302/2023, divulgada na segunda-feira (6).

De acordo com a Lei, cabe aos responsáveis pelos locais de uso coletivo informar e advertir os usuários sobre a proibição e também tomar providências caso o infrator persista no ato.

A fiscalização sobre o cumprimento da lei será realizada pela Secretaria Adjunta de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon-MT) e pela Vigilância Sanitária.

Os dois órgãos irão supervisionar se os estabelecimentos estão cumprindo a obrigação de advertir sobre a Lei por meio de placas e orientar os usuários, caso descumpram a ordem.

O médico pneumologista Arlan Azevedo acredita que a medida ajuda na prevenção. De acordo com ele, essa é uma forma de proteger as pessoas da exposição à fumaça.

Malefícios a saúde

Segundo a Associação Médica Brasileira, fumar um tipo de cigarro eletrônico no formato de pen drive, por exemplo, equivale a fumar 20 cigarros convencionais.

O perigo da nicotina e outras substâncias tóxicas são disfarçados devido aos aditivos para produzir sabores e aromas, e os estragos no organismo muitas vezes só são conhecidos quando o fumante vai parar no hospital.

g1 MT

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