sábado , julho 26 2025
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Governo relança programa Mais Médicos

Médicos chegam ao local de prova para a segunda etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2020, em Brasília.

O governo relançou, na segunda-feira (20), o programa Mais Médicos para o Brasil. A cerimônia no Palácio do Planalto, contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ministra da Saúde, Nísia Trindade.

De acordo com o governo, a iniciativa vai ampliar o acesso ao atendimento médico no país, principalmente nas regiões de extrema pobreza e vazios assistenciais.

No último sábado (18), o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Paulo Pimenta, escreveu no Twitter que além de ampliar o número de profissionais da saúde, o programa vai melhorar o Sistema Único de Saúde (SUS), com  investimentos em construção e reforma de unidades básicas.

Na mesma publicação, Pimenta lembrou que o programa, criado pela então presidente Dilma Rousseff, “chegou a ser responsável por 100% da atenção primária em 1.039 municípios, contratou mais de 18 mil profissionais e beneficiou 63 milhões de brasileiros. “O desmonte do programa, nos últimos anos, mostra o descaso que sofreu o SUS”, acrescentou. No novo formato, a expectativa é que sejam anunciados incentivos de permanência dos profissionais nos municípios.

 

Agência Brasil 

Morador elogia atendimento do HR e pede ao Governador que amplie os benefícios à Saúde Público

Foto: arquivo pessoal de Antônio da Costa Rodrigues

Em tom de agradecimento e com vontade de expressar esta gratidão, o garimpeiro Antônio da Costa Rodrigues, 77 anos, que mora na região há mais de 40 anos, procurou a reportagem do Jornal O Diário para expor sua satisfação com os serviços que foram oferecidos à ele pela equipe de profissionais de saúde do Hospital Regional Albert Sabin de Ata Floresta.

Segundo o garimpeiro, ele teve problemas de saúde recente e foi encaminhado para a unidade do HR e, no primeiro momento, demonstrou preocupação com o que aconteceria lá dentro. “Eu fiquei quatro dias internado lá e vi coisas que eu nunca tinha visto. Eu via muita gente comentar que aqui o Regional não valia nada, não prestava, era mal atendimento e é ao contrário”, afirmou o garimpeiro.

Segundo ele, fazia dez anos que não precisava do hospital de Alta Floresta, porém, recentemente, ele teve que acompanhar sua esposa num atendimento em Cuiabá (Hospital Geral) e por isso não tinha conhecimento do quanto o HRAS evoluiu. Em tom político, ele estendeu o agradecimento que fez aos médicos, enfermeiros e atendentes, ao governador Mauro Mendes, a quem fez questão de registrar um pedido para que amplie ainda mais o suporte às equipes do HR. “Quero pedir a ele que cuide mais um pouco deste povo e venha ver  os funcionários do HR que são muito bons e com a presença dele ainda vai ficar melhor”, afirmou.

Durante o período recente vivenciado pela população mundial em razão da pandemia do novo coronavírus, causador da Covid 19, médicos, enfermeiros, auxiliares e servidores em geral da área de saúde passaram a ser tratados como “heróis” por uma parcela significativa das populações. Vencida a primeira etapa, do medo histérico em relação à doença, ainda que a Covid 19 esteja longe de ser dizimada, os problemas antes vivenciados voltaram a fazer parte da vida cotidiana e, consequentemente, as reclamações também.

Entretanto, o garimpeiro fez questão de reforçar a ideia de que os trabalhadores da saúde, a cada dia que passa, precisam ser mais valorizados, seja na forma de agradecimento por parte da população, seja na forma de ampliação do suporte por parte dos governantes. “Lá, todos que me atenderam, inclusive as zeladoras, todos trabalham com prazer, falta ainda algumas coisinhas, mas isso em todo lugar falta”, finaliza o garimpeiro em tom de agradecimento.

O governo do Estado divulgou, no início deste ano, detalhes do andamento das obras dos quatro novos hospitais regionais que estão construídos em Mato Grosso. As unidades ficam em Alta Floresta, Confresa, Juína e Tangará da Serra, e irão atender casos de média e alta complexidade. O investimento total é de R$ 436 milhões.

Segundo o Governo do Estado, todas as construções estão dentro do cronograma previsto nos contratos e a entrega dos quatro novos hospitais regionais está prevista para o primeiro semestre de 2024.

Já a construção do Hospital Regional de Alta Floresta, iniciada em 28 de junho de 2022, está 5% realizada. No momento estão sendo executados o canteiro de obras, a fundação e a execução do muro, montagem das estacas e blocos da armação e a fundação da estaca hélice. A obra está orçada em R$ 112,3 mil.

Da Redação
Jornal O Diário

Trabalhadores de construtora receberam atendimento do Programa de Controle ao Tabagismo

Na noite do dia 10 de março de 2023 (sexta – feira), a coordenação do Programa de Controle ao Tabagismo, do Departamento de Atenção Básica, da Secretaria Municipal de Saúde de Alta Floresta, esteve presente no canteiro de obras da Construtora Três Tentos, localizado na MT 208, Km 140, desenvolvendo trabalho de cunho: educativo, orientativo e de sensibilização, quanto aos riscos à saúde humana, provocado pelo consumo do tabaco e seus derivados, independentemente de sua forma de uso (cigarro, narguilé, cigarro eletrônico etc.), a gerencia e funcionários da empresa, que está com quadro de 136 trabalhadores. 

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), todo fumante é classificado como grupo de risco, para mais de 40 patologias, principalmente as do sistema respiratório e circulatório, a cada dia no Brasil em média 428 pessoas (fumantes), perdem sua vida por consequência do uso do tabaco, e/ou formas alternativas de consumo da nicotina.

Claudiomiro Viera coordenador do programa no município relata que: “Além dos atendimentos a tabagistas (fumantes), que queiram parar de fumar, o programa também desenvolve vários trabalhos educativos e de sensibilização (palestras, reuniões, seminários), em escolas, empresas e outras instituições, visamos contribuir para redução da prevalência de fumantes e consequentemente na morbimortalidade relacionada ao consumo do tabaco”.    

Os interessados em tentar parar de fumar, devem estar procurando o Programa de Controle ao Tabagismo, que está localizado no prédio do Pronto Atendimento Municipal – PAM, próximo ao Corpo de Bombeiros. 

Diretoria de Comunicação

Ação em Apiacás promove prevenção de câncer de Mama e Colo Uterino

A Gestão tem como prioridade cuidar de pessoas com muito carinho e responsabilidade. Esta ação promove a prevenção dois tipos de cânceres que acometem as mulheres: de Mama e Colo Uterino. Por isso que a prevenção é tão importante. Para a Vice-Prefeita e Secretária de Saúde- Fabiana Pessoa: “Essa ação é uma grande conquista para nossas mulheres. Anteriormente fazíamos por ano uma média de 40 Mamografias e com a execução do Projeto estamos realizando 360 exames de Mamografia. Sem contar na garantia de exames complementares e demais tratamentos se necessários”.

Para o Prefeito Júlio: ” Não há investimento mais importante que podemos fazer do que investir em melhores condições de vida para nossa população. Também não posso deixar de agradecer o apoio dos nosso Vereadores e o imenso empenho dos nossos Profissionais da Saúde e todos Servidores”. #ApiacastemSUS

Assessoria Facebook

Brasil confirma caso de “vaca louca” no Pará e suspende exportação de carne à China

O Ministério da Agricultura informou que as exportações de carne bovina do Brasil para a China estarão suspensas temporariamente a partir de quinta-feira (23), seguindo um protocolo sanitário oficial devido à confirmação de um caso atípico da doença “mal da vaca louca” no Pará, conforme comunicado nesta quarta-feira (22).

Segundo a pasta, o caso foi detectado em um animal macho de 9 anos em uma pequena propriedade no município de Marabá (PA).

Mais cedo, a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará havia informado que foi positivo o resultado de um caso suspeito de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como “mal da vaca louca”, na região.

Segundo a agência, trata-se da forma atípica da doença, que surge espontaneamente na natureza em animais mais velhos, não causando risco de disseminação ao rebanho e ao ser humano.

O Ministério da Agricultura destacou que foi feito um comunicado à Organização Mundial de Saúde Animal (OMAS) e as amostras foram enviadas para o laboratório referência da instituição em Alberta, no Canadá, que poderá confirmar se, de fato, o caso é atípico.

A China e o Brasil assinaram em junho de 2015 um protocolo sanitário que estabelece um autoembargo para as exportações ao país asiático diante de casos de vaca louca. Ou seja, quando uma ocorrência da doença é confirmada, o governo brasileiro suspende automaticamente as exportações.

O embargo é temporário, mas seu tempo de duração é indeterminado e definido pela China, maior compradora de carnes brasileiras.

No último caso confirmado no Brasil, em 2021, as exportações ficaram suspensas por quase quatro meses, e o preço médio de exportação caiu quase 20% naquele período. Já em 2019, um outro caso atípico foi confirmado e o embargo durou 13 dias, lembrou a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) em nota.

Desta vez, o ministério disse que o animal, criado em pasto, sem ração, foi abatido e sua carcaça incinerada no local. O serviço veterinário oficial brasileiro está realizando a investigação epidemiológica que poderá ser continuada ou encerrada de acordo com o resultado.

A pasta ainda ressaltou que está prestando esclarecimentos aos chineses.

“O diálogo com as autoridades está sendo intensificado para demonstrar todas as informações e o pronto restabelecimento do comércio da carne brasileira”, disse.

A Adepará afirmou que o governo estadual está em contato permanente com o Ministério da Agricultura, para tratar o tema com transparência, e disse que a propriedade em que o caso foi encontrado, que tem 160 cabeças de gado, já está isolada pela agência.

Os animais ficam com o comportamento alterado. É uma doença grave, que não tem cura e provoca grandes prejuízos aos produtores.

O que é a doença da vaca louca?


A encefalopatia espongiforme bovina surgiu na década de 80, na Europa, como uma nova doença nos rebanhos bovinos. A enfermidade é degenerativa, crônica e fatal e afeta o sistema nervoso central dos animais. Há duas formas da doença da vaca louca: a atípica e a clássica.

Atípica: não tem relação com o consumo de alimento proibido e ocorre de forma espontânea e isolada em bovinos; acomete principalmente bovinos com idade superior a 8 anos.

Clássica: é provocada pela forma infectante de uma proteína encontrada nos restos mortais de bovinos que manifestaram a doença. Nesse caso, a contaminação em outros animais, inclusive os humanos, se dá por meio do consumo de alimento que contém proteína e gordura de origem animal, como farinha de ossos, carnes e carcaças. Essa prática é proibida na alimentação tanto de outros bovinos como de bubalinos, caprinos e ovinos.

Os animais ficam com o comportamento alterado. É uma doença grave, que não tem cura e provoca grandes prejuízos aos produtores.

Reuters

19 óculos de grau foram entregues na 2ª Etapa do Projeto Visão do Futuro em Apiacás

Foi realizada na manhã dessa última quarta-feira (15) a entrega de mais 19 óculos de grau para crianças e adolescentes. Essa é a 2ª Etapa do Projeto Visão do Futuro, uma grande parceria entre a Prefeitura Municipal de Apiacás por meio da Secretaria de Saúde junto com o Ministério Público do Estado de MT.

O prefeito Júlio fez questão de agradecer a todos os envolvidos. “Quero aqui agradecer o nosso promotor de justiça Dr. Cleuber, a nossa querida vice-prefeita e secretária de saúde Fabiana Pessoa e toda sua equipe da saúde, a secretária municipal de educação Franciane, a gestora Érica representando as Escolas Estaduais e aos nossos vereadores. Esse projeto com certeza veio para transformar a vida dos nossos alunos, e eu me sinto honrado em poder estar fazendo parte desse grande momento”. Finaliza o prefeito.

Já para a Gestora Fabiana, esse projeto é um marco na gestão municipal. “Esse é um projeto transformador, pois através dele nossas crianças e adolescentes passam a ter mais qualidade de vida e melhores condições de aprendizagem. Não posso deixar de enaltecer a dedicação e carinho dos profissionais da saúde envolvidos em todas as fases do projeto, bem como os parceiros das Secretarias de Educação e Assistência Social, Escolas e principalmente em nome do Dr. Cleuber toda a equipe do Ministério Público. Observar a alegria de uma criança ao ler não tem preço. Gratidão a todos.” Ressalta a secretária de saúde.

Para o promotor de justiça, Dr. Cleuber Monteiro, esse projeto é sem sombra de dúvidas muito importante para melhorar a qualidade de vida das crianças e adolescentes. “ O projeto é a representação da união de forças entre os poderes públicos constituídos como forma de diminuição das vulnerabilidades que envolvem nossas crianças e adolescentes. Esta atuação, apesar de simples, possui efetivo efeito no crescimento e desenvolvimento de nossas crianças e adolescentes”. Afirma o promotor.

Assessoria de imprensa: Driely Melo

Deputado propõe isenção de impostos a alimentos para diabéticos

Deputado federal Coronel Assis (União-MT) apresentou o Projeto de Lei 425/23 que propõe a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) em alimentos para diabéticos.

“Uma grande dificuldade para os diabéticos é comprar alimentos sem açúcar ou adequados para sua alimentação. E quando encontram o alimento no mercado o custo é acima dos alimentos comuns”, explica o parlamentar.

Coronel Assis avalia que o estímulo à produção de alimentos sem açúcar ou apropriados para o consumo de pessoas com diabetes será importante para a diversificação de produtos disponíveis e deve fomentar um nicho econômico ainda pouco explorado no país, além da redução no preço, favorecendo o consumo.

Na justificativa do projeto, o parlamentar desta dados da pesquisa realizada pela Minds4 Health, encomendada pela farmacêutica Sanofi. De acordo com o levantamento, a maioria dos entrevistados (60%) alega que a principal barreira para os diabéticos está na dieta restritiva, enquanto 21,7% culpam o preço dos alimentos.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, existem dois tipos de diabetes, classificados como tipo 1 e 2, sendo que o primeiro ocorre principalmente em crianças e adolescentes e consiste na perda de capacidade de metabolismo do açúcar.

Já o diabetes tipo 2 é o mais comum entre os brasileiros, que é caracterizado pela resistência à insulina, e está relacionado aos hábitos nocivos à saúde como excesso de peso, hipertensão e sedentarismo. Fatores de risco como o tabagismo, hipertensão e fatores genéticos também podem contribuir para o desenvolvimento desse tipo de diabetes.

Segundo a Federação Internacional de Diabetes, o número de pessoas com a doença aumentou em 74 milhões, totalizando 537 milhões de adultos no mundo em 2021. No Brasil, as estimativas mais recentes somam 16,8 milhões de pessoas com a doença, cerca de 7% da população”.

A proposta apresentada pelo deputado federal Coronel Assis ainda será despachada para análise das comissões permanentes da Câmara. 

Assessoria Gazeta Digital

MT tem 48 mil pessoas à espera de cirurgia eletiva; fila deve ser atualizada após reunião com secretários de Saúde

Principal hipótese para este número é que alguns pacientes podem ter nome duplicado no registro; outros podem ter passado pelo procedimento cirúrgico e, mesmo assim, ainda constam na lista.

A fila de espera para cirurgia eletiva no estado está com 48 mil pessoas, de acordo com o secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, nesta segunda-feira (13). Essas cirurgias são aquelas consideradas sem urgência.

A declaração veio após uma reunião com os secretário de Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana da capital, para discutir ações para atualizar essa fila e, com isso, realizar os procedimentos cirúrgicos. Deste total da fila, 15 mil são apenas em Cuiabá.

Segundo Figueiredo, esse número pode ser reduzido porque pode haver nomes em duplicidade, ou seja, pacientes registrados em duas cidades diferentes para o mesmo procedimento. Também pode ter quem já passou pela cirurgia, mas o nome continua na lista. Em outros casos, a pessoa pode ter morrido antes de entrarem no centro cirúrgico e, também, continua com registro na fila.

Com isso, Figueiredo convidou os secretários de Saúde com objetivo de criar uma força-tarefa para atualizar essa lista do Sistema Único de Saúde (SUS).

No ano passado, o governo lançou um programa que disponibilizou R$ 104 milhões para os municípios tentarem reduzir a fila das cirurgias eletivas, que até receberam um adiantamento de 30%, mas, segundo o secretário, as metas não foram alcançadas. No dia 28 deste mês, irá vencer o prazo para as prefeituras prestarem contas deste recurso.

Luiz Gonzaga Neto, TV Centro América

Prefeitura reinaugura ampliação e reforma da Unidade de Saúde da Família no bairro Boa Nova

Na manhã desta segunda-feira, 13 de fevereiro, o prefeito Valdemar Gamba fez a entrega oficial da obra de reforma e ampliação da USF VI Professora Dione Lucia Bacca dos Santos. Com a presença de secretários, representantes do bairro e vereadores, a entrega marcou mais um momento importante para a saúde pública municipal.

A obra de reforma e ampliação traz benefícios para os cerca de seis mil pacientes atendidos na unidade, sendo eles dos moradores Boa Nova 1, Boa Nova 2, Boa Nova 3, Jardim Begônia, Ipê e setor de chácaras, além da garantir melhor qualidade aos servidores da unidade. Foram investidos cerca de R$ 500 mil, sendo 50% de recursos vindos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e 50% de recursos próprios da prefeitura municipal.  

“É muito importante para nós, fico muito emocionado em nós termos essa unidade de saúde hoje, é uma unidade padrão como exige o Ministério da Saúde. E nós só temos a agradecer o nosso prefeito e os vereadores, estamos emocionados e agradecidos”, apontou o presidente do bairro, Antônio Fernandes de Moraes, destacando o trabalho realizado por toda a equipe da Unidade de Saúde.

Para o secretario municipal de Saúde, José Aparecido de Souza, entregar a Unidade de Saúde da Família no bairro, estruturada para melhor atender os pacientes e dar mais qualidade aos servidores “é uma conquista muito agradável ao bairro, que hoje foi contemplado não só com a reforma do posto, mas já foi contemplado com asfalto, reforma da creche, um bairro que nos últimos dois anos tem tido muitos benefícios”, pontuou.

Hoje a unidade atende entre 50 e 60 pacientes por dia, com consulta médica, pré-consulta e consulta em enfermagem e atendimento odontológico. A reforma atendeu 120mt², com uma ampliação de 180mt², assim, a USF garante qualidade e segurança aos pacientes e servidores.

“É com grande satisfação que nós estamos aqui nos bairros Boa Nova fazendo a entrega, a gente fica feliz estamos indo para o oitavo posto de saúde e nós queremos cada vez mais continuar melhorando os atendimentos da saúde, estamos em processo de compras de equipamentos, na semana passada protocolei pedido para mais especialidades médicas no Hospital Regional, investimos em melhorias no Pronto Atendimento Municipal, tomando decisões assertivas em busca de garantir a cada dia mais melhores condições em saúde para a população”, destacou o prefeito.

Durante sua fala na cerimônia de entrega, Gamba frisou a necessidade da população compreender que a Unidade Básica de Saúde é onde iniciam os atendimentos, em caso de necessidade atendimento, o paciente precisa buscar primeiro a Unidade de Saúde de sua referência, em seu bairro, após a primeira avaliação e se houver necessidade, ele será regulado ao Pronto Atendimento Municipal e caso haja necessidade, será regulado ao Hospital Regional Albert Sabin, seguindo os passos de atendimento como deve ser garantindo mais agilidade e qualidade.

Eliza Gund

Direção de Comunicação

Prefeito protocola junto à SES pedido de atendimentos em especialidades médicas em Alta Floresta

Cumprindo agenda na capital do estado de Mato Grosso, o prefeito de Alta Floresta, Valdemar Gamba, se reuniu com o secretário estadual de saúde, Gilberto Figueiredo. Ladeado dos prefeitos que compõe o Consórcio Intermunicipal da Região do Alto Tapajós, o objetivo principal da reunião foi discutir a situação da saúde na região e apresentar a demanda da população para o secretário.

A reunião aconteceu na tarde desta quinta-feira (09), com a presença dos prefeitos de Paranaíta, Apiacás e representantes dos municípios Nova Monte Verde e Carlinda. Enquanto presidente do Consórcio, Gamba protocolou ofício requerendo atendimento em especialidades médicas para o Hospital Regional Albert Sabin de Alta Floresta.

Conforme protocolado, Gamba frisou que a região precisa de apoio do estado para melhorar a qualidade do atendimento em saúde para a população, que o município de Alta Floresta vem investindo no Pronto Atendimento Municipal (PAM), mas, ainda há a necessidade de melhorias do Estado para com a média e alta complexidade nos atendimentos em saúde.

Figueiredo recebeu as demandas da região, ouvindo atentamente os anseios dos municípios que compõe o Consórcio, afirmando ter entendido a situação e adiantando que o estado vai fazer uma análise e levar a situação até o governador, se comprometendo com os prefeitos em procurar uma forma de atender as demandas.

Para o prefeito Valdemar Gamba, a reunião foi satisfatória. “Agora é esperar, ver as medidas que vão ser tomadas e como elas vão impactar na qualidade do atendimento de nossa população, mesmo com o que investimos em saúde e melhorias no atendimento no PAM, ainda é preciso mais para a nossa população e a população dos municípios vizinhos que tem Alta Floresta como a referência nestes atendimentos. Então estamos confiantes que teremos aí uma melhoria nos próximos meses”, pontuou Gamba.

Eliza Gund

Diretoria de Comunicação

Número de internações de crianças por desnutrição é maior desde 2012

O Brasil não tem avançado no combate à desnutrição infantil, de acordo com um levantamento da Sociedade Brasileira de Pediatria, com base nos dados do Ministério da Saúde entre 2012 e 2022.

Todos os dias, em média, 11 crianças menores de 5 anos são internadas por desnutrição no país. Nos últimos anos, a internação de crianças dessa faixa etária por desnutrição oscilou, mas em 2022 voltou a patamares de 10 anos atrás.

A região Nordeste concentra a maior parte dos casos: quase 36% do total. E só no estado da Bahia, o número de crianças internadas por desnutrição no período foi maior que de toda região Centro-oeste, que a Norte e Sul.

O estudo mostra ainda que, no ano passado, 19 estados e o Distrito Federal registraram aumento de internações.

“A desnutrição é uma doença que tem raízes profundas na desigualdade social. Especialmente nos últimos quatro anos, intensificados pela pandemia, houve um empobrecimento dessa população e uma dificuldade de acesso ao alimento de qualidade – o alimento ou a comida de verdade. Uma criança desnutrida é uma criança muito mais suscetível a infecções corriqueiras e, portanto, mais suscetível também a mortes por infecções de causas evitáveis, como diarreia, pneumonias”, afirma a pediatra Maria Paula de Albuquerque.

De acordo como a OMS, o tratamento de uma criança desnutrida é feito em três etapas:

– estabilização, principalmente nos casos de internação hospitalar
– reabilitação, que é quando se passa a oferecer para a criança alimentos variados
– acompanhamento de médio e longo prazo, com acesso fundamental a alimentos na quantidade e na qualidade corretas, o que não é algo simples para todo mundo.
 
Para especialistas, o combate à desnutrição infantil precisa mobilizar diferentes ações governamentais para diminuir desigualdades e divulgar informações.

“É preciso entender que isto é um problema de saúde pública, é um problema que interferirá na sociedade do futuro se nós permitirmos que a criança continue desnutrida. Nós temos que estimular o aleitamento materno. Nós sabemos que o aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida, e complementar com alimentos que vão ser introduzidos gradativamente até o segundo ano de vida, mas mantendo o aleitamento materno, é uma grande ação de prevenção à desnutrição”, explica Clóvis Francisco Constantino, presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria.

Leticia Benjamin Menezes é mãe de duas crianças – Heitor e Hestella – e está grávida de mais um menina. Muitas vezes, o salário que recebe como garçonete não é o suficiente.

“Já faltou comida. É doído para uma mãe passar por essa situação, né? É mais fácil faltar para gente do que para eles. Então, eu procuro sempre deixar eles alimentados, mesmo que venha faltar para mim. Desde que eles estejam bem, para mim está tudo bem”, conta.

Jornal Hoje

Unidade móvel da SES percorreu 60 municípios e possibilitou aplicação de 36 mil vacina

Entre julho de 2021 e novembro de 2022, a Unidade Móvel de Vacinação da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) percorreu 60 municípios do interior de Mato Grosso. No período, foram aplicadas 36.680 vacinas e realizados 19.183 atendimentos. O veículo integra o programa Imuniza Mais MT e auxilia os municípios de Mato Grosso no alcance das metas de imunização da população.

“Essa é mais uma ferramenta do Governo do Estado que está à disposição para potencializar a vacinação em Mato Grosso. Por meio dessa unidade, nós auxiliamos os municípios que precisam chegar em locais mais remotos a alcançar o maior número possível de pessoas”, diz o secretário Estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo.

O Programa Imuniza Mais MT dispõe de duas unidades móveis de vacinação do tipo caminhão truck, totalmente adaptado com recepção, sala de vacina e pequena rede de frio para armazenamento dos imunizantes. Os veículos contam, ainda, com gerador de energia, ar condicionado, frigobar, câmaras de conservação de vacinas e freezers, além de um elevador para acessibilidade de cadeirantes.

O município interessado no serviço deve enviar a solicitação no e-mail da Coordenadoria do Programa Estadual de Imunização cpei@ses.mt.gov.br.

Para o atendimento, a SES disponibiliza os veículos e uma equipe técnica; já os municípios fornecem alimentação aos profissionais, insumos e vacinador, além de mobilizar a população e equipe técnica.

Imuniza Mais MT

Governo do Estado está investindo R$ 65 milhões no programa Imuniza Mais MT. O valor é dividido entre premiações destinadas aos municípios com boa atuação na imunização, reforma e construção da Rede Frio da SES, aquisição de veículos refrigeradores, câmara fria, ar-condicionado, equipamentos de refrigeração, insumos, serviços, capacitações e comunicação.

Em novembro de 2021, na primeira etapa do programa, 15 municípios com melhor cobertura vacinal contra influenza e covid-19 receberam um total de R$ 1,8 milhão. Em março de 2022, a SES premiou, na segunda etapa, 13 municípios que alcançaram entre 90% a 100% de cobertura vacinal de 18 imunizantes com o total de R$ 1,9 milhão.

Além disso, a SES também realizou a ampliação da estrutura da Central de Imunobiológicos, conhecida como unidade central da Rede de Frio. No local, reinaugurado em outubro de 2021, o Estado investiu cerca de R$ 5 milhões em reforma e modernização.

Fernanda Nazário | SES-MT

Nininho apresenta PL qu dá autonomia ao Governo do Estado para efetuar transferência de recursos diretamente aos hospitais filantrópicos de MT

“Apresentei na sessão ordinária da ALMT desta quarta-feira (08.02) o projeto de lei de minha autoria que altera a Lei 2.709 e dá autonomia ao Governo do Estado para efetuar a transferência de recursos diretamente aos hospitais filantrópicos de Mato Grosso.

Atualmente, essa transferência acontece através dos fundos municipais de saúde. Esse dinheiro é destinado para as prefeituras fazerem a contratação de serviços prestados pelos hospitais filantrópicos.

O projeto segue agora para a Comissão de Saúde da ALMT para análise.

É uma lei que vai agilizar os repasses aos hospitais filantrópicos e, consequentemente, dará maior agilidade aos procedimentos cirúrgicos e manutenção dessas entidades, como é o caso da nossa Santa Casa de Rondonópolis.

É uma iniciativa que conta com o apoio de todos os deputados estaduais e, com certeza, será aprovada pelos colegas.”

Assessoria

Crise humanitária: mais uma criança yanomami morre em Roraima

Uma criança de apenas um ano e cinco meses de idade morreu, neste domingo (5), na Terra Indígena Yanomami, em Roraima, vítima de desnutrição grave e desidratação. A informação foi repassada por Júnior Hekurari, presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena Yanomami e Ye’Kuana (Codisi-YY), uma das principais lideranças da região de Surucucu, no extremo Oeste do estado e próxima à fronteira com a Venezuela.  

De acordo com o relato, a criança estava em estado grave desde ontem (4) e as equipes de saúde pediram sua remoção imediata para Boa Vista, mas o mau tempo impediu a decolagem. Ela era da região Haxiu, que fica a cerca de 15 minutos de helicóptero do polo base de Surucucu, onde há um aeródromo e um pelotão de fronteira do Exército Brasileiro. 

Afetados pela presença do garimpo ilegal em suas terras, os indígenas yanomami têm sofrido com casos de desnutrição e doenças como malária e pneumonia. Nos últimos quatro anos, foram registradas 570 mortes de crianças no território. 

Base Aérea

Em visita a Roraima, a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, afirmou que a base aérea no Surucucu vai ser reestruturada para que possa receber aviões de maior porte. A medida vai possibilitar levar ainda a infraestrutura para montar um hospital de campanha na região. Ela não estipulou prazo para a efetivação dessas medidas. A pista de Surucucu não opera por instrumentos e só permite voo visual, o que limita o acesso em horário noturno ou com mau tempo.   

Remoção de pacientes

De acordo com o Centro de Operações Emergenciais (COE), colegiado interministerial criado pelo governo federal, em janeiro, foram removidos 223 pacientes da terra indígena para a capital do estado. No balanço mais recente, o COE informou também que a Casa de Saúde Indígena (Casai), em Boa Vista, abriga, no momento, 601 yanomami, entre pacientes e seus acompanhantes. Além disso, há 50 indígenas internados, no Hospital Geral de Roraima (HGR) e no Hospital da Criança Santo Antônio (HCSA), ambos na capital.

Ana Graziela Aguiar e Pedro Rafael Vilela – Enviados especiais – Boa Vista

Saúde divulga cronograma do Programa Nacional de Vacinação 2023

Primeiros cinco meses do ano terão vacinação contra covid-19 e sarampo

O Ministério da Saúde divulgou esta semana o cronograma para 2023 do Programa Nacional de Vacinação. As ações começam em 27 de fevereiro, com a aplicação de doses de reforço bivalentes contra a covid-19 na população com maior risco de desenvolver formas graves da doença, como idosos acima de 60 anos e pessoas com deficiência.

Também está previsto para abril intensificar a campanha de vacinação contra a influenza, antes da chegada do inverno, quando as temperaturas mais baixas levam ao aumento nos casos de doenças respiratórias. Já em maio, deve ocorrer uma ação de multivacinação contra a poliomielite e o sarampo nas escolas.

As etapas, de acordo com o ministério, foram organizadas de acordo com os estoques de doses existentes, as novas encomendas realizadas pela pasta e os compromissos de entregas assumidos pelos fabricantes de vacinas.

O cronograma foi pactuado com representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e pode ser alterado caso o cenário de entregas seja modificado ou tão logo novos laboratórios tenham suas solicitações aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Confira as cinco etapas do cronograma:

Etapa 1 – fevereiro

Vacinação contra covid-19 (reforço com a vacina bivalente)
Público-alvo:

  • Pessoas com maior risco de formas graves de covid-19;
  • pessoas com mais de 60 anos;
  • gestantes e puérperas;
  • pacientes imunocomprometidos;
  • pessoas com deficiência;
  • pessoas vivendo em Instituições de Longa Permanência (ILP);
  • povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas;
  • trabalhadores da saúde.

Etapa 2 – março

Intensificação da vacinação contra covid-19
Público alvo:

  • Toda a população com mais de 12 anos.

Etapa 3 – março

Intensificação da vacinação contra covid-19 entre crianças e adolescentes
Público alvo:

  • Crianças de 6 meses a adolescentes de 17 anos.

Etapa 4 – abril

Vacinação contra Influenza
Público-alvo:

  • Pessoas com mais de 60 anos;
  • adolescentes em medidas socioeducativas;
  • caminhoneiros;
  • crianças de 6 meses a 4 anos;
  • Forças Armadas;
  • forças de segurança e salvamento;
  • gestantes e puérperas;
  • pessoas com deficiência;
  • pessoas com comorbidades;
  • população privada de liberdade;
  • povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas;
  • professores;
  • profissionais de transporte coletivo;
  • profissionais portuários;
  • profissionais do Sistema de Privação de Liberdade;
  • trabalhadores da saúde.

Etapa 5 – maio

Multivacinação contra poliomielite e sarampo nas escolas

Baixa cobertura

O ministério destacou que o Brasil, apesar de ser considerado um país pioneiro em campanhas de vacinação, vem apresentando retrocessos nesse campo desde 2016. Praticamente todas as coberturas vacinais, segundo a pasta, estão abaixo da meta.

“Diante do cenário de baixas coberturas vacinais, desabastecimento, risco de epidemias de poliomielite e sarampo, além da queda de confiança nas vacinas, o Ministério da Saúde realizou, ao longo do mês de janeiro, uma série de reuniões envolvendo outros ministérios.”

“É importante ressaltar que, para todas as estratégias de vacinação propostas, as ações de comunicação e de comprometimento da sociedade serão essenciais para que as campanhas tenham efeito. A população precisa ser esclarecida sobre a importância da vacinação e os riscos de adoecimento e morte das pessoas não vacinadas.”

Paula Laboissière – Agência Brasil 

Piso da enfermagem: Municípios não são ouvidos e temem colapso da saúde pública

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) lamenta que o Ministério da Saúde não inclua os Entes locais nos debates sobre o financiamento do piso salarial da enfermagem, tendo em vista que esses são os mais impactados pela medida. Estimativas da entidade apontam que os Municípios, que são responsáveis pela vinculação de 42% desses profissionais, teriam impacto de R$ 10,5 bilhões somente no primeiro ano da implementação da medida e correriam o grave risco de enfrentar o colapso da saúde e a desassistência da população de forma permanente.

A entidade alerta novamente que as soluções apontadas pelo grupo de trabalho criado pelo MS com o objetivo de viabilizar o pagamento, conforme informações já divulgadas pelo Conselho Federal da Enfermagem (Cofen), não são resolutivas para esse problema. O movimento municipalista teme que o texto da medida provisória em debate pelo grupo e que deve ser apresentado nesta quinta-feira, 2 de fevereiro, sem a participação dos Municípios, seja utilizado como justificativa para derrubar a liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendeu os efeitos da Lei 14.434/2022 pela falta de indicação da fonte de financiamento e pelos riscos à solvabilidade das finanças de Estados e Municípios.

Em última decisão, o ministro Roberto Barroso solicitou à Câmara e ao Senado informações a respeito do projeto de lei para regulamentar a Emenda 127, uma vez que, na previsão constitucional, a efetivação do piso necessita de lei que defina as fontes de financiamento, os critérios de destinação dos recursos e a metodologia de rateio para repasse aos Entes e prestadores de serviços. O vazio legal não permite a operacionalização da Emenda 127.

A utilização de recursos de fundos públicos para o financiamento do piso, como vem sendo noticiado como a solução para o custeio, é um equívoco, uma vez que a medida é temporária e incerta. A previsão de recursos vai até 2027, sujeita a superávit dos fundos, e não há fonte de financiamento a partir de 2028. Os fundos públicos são criados e regulados por leis específicas, que devem ser observadas para evitar conflitos e entraves legais. Um exemplo é o Fundo Social do pré-sal (Lei 12.351/2010), que define seu objetivo e aplicação dos seus recursos financeiros. Parte do Fundo já tem destinação fixa e o superávit no exercício de 2021 foi de R$ 17 bilhões. Esses não são suficientes para cobrir as despesas decorrentes do piso, tendo em vista que o impacto para os Entes e prestadores de serviços supera R$ 24,3 bilhões.

Para a CNM, uma medida complementar que viabiliza o pagamento, no âmbito dos Municípios, é a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 25/2022, que adiciona ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM) mais 1,5%. A medida é permanente e aporta recursos financeiros que poderão ser aplicados de forma adicional ao auxílio da União para o cumprimento do piso. Outra solução é o custeio permanente do piso pela União, como já ocorre com o piso dos Agentes Comunitários de Saúde e Endemia.

Diante disso, a CNM reitera a necessidade de que seja mantida a liminar do STF até que haja uma solução sustentável e definitiva para viabilizar o pagamento sem comprometer a prestação de serviços e a solvência dos Entes.

Paulo Ziulkoski
Presidente da CNM

TCU pede informações para investigar causas da crise no povo yanomami

Fachada Tribunal de Contas da União – TCU

O ministro Vital do Rêgo, do Tribunal de Contas da União (TCU), pediu que o governo conceda acesso integral aos sistemas informáticos para que o órgão, em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU), continue com a auditoria que investiga as causas da crise humanitária que aflige povos indígenas, especialmente os yanomami.

Relator do processo de fiscalização, que se iniciou na semana passada, Rêgo pediu acesso aos seguintes sistemas.

•        Sistema de Informação da Atenção à Saúde Indígena (Siasi), que reúne dados epidemiológicos de 34 distritos sanitários indígenas do país;
•        Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (Sisab), que informa a situação sanitária e de saúde de determinada população ou município.

O gabinete de Rêgo também pediu que o governo forneça a lista das Unidades Básicas de Saúde (UBS) que atendem ao Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) Yanomami, com o respectivo número do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES).

A auditoria conjunta do TCU e da CGU começou na semana passada, após a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que revelou a situação de penúria do povo yanomami. Técnicos dos dois órgãos de controle já se reuniram para definirem a metodologia da investigação.

Na sessão de hoje (1º), Vital do Rêgo informou que viajará a Roraima no dia 8 para acompanhar de perto a situação e “colher subsídios para a fiscalização do TCU”. Ele também disse ter recebido o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, para trocar informações sobre as ações a serem tomadas pelo Poder Público para combater a grave crise humanitária.

Durante pronunciamento, o ministro afirmou existirem indícios de que o aumento da extração ilegal de minerais tem proporcionado aumento de doenças como malária, problemas relacionados à contaminação da água e doenças respiratórias que aumentam a taxa de mortalidade indígena no território yanomami e ye’kuana. Segundo o ministro, as causas serão devidamente apuradas pela auditoria conjunta.

Além da investigação em parceria com a CGU, o Rêgo é relator de outro processo que apura os problemas na fiscalização da extração ilegal de ouro em terras indígenas.

Wellton Máximo – Agência Brasil

Alerta de Golpe: Hospitais geridos pelo Estado não fazem cobrança por atendimentos

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) alerta que os Hospitais Regionais geridos pelo Estado não realizam cobrança de nenhum valor pelos serviços ofertados via Sistema Único de Saúde (SUS), que são 100% gratuitos à população.

Recentemente, familiares relataram ter recebido ligações de golpistas solicitando valores para dar continuidade ao tratamento de saúde de pacientes internados nas unidades estaduais.

Os Hospitais Regionais de Sinop, Colíder, Alta Floresta, Cáceres, Rondonópolis, Sorriso, o Hospital Metropolitano, de Várzea Grande, e o Hospital Estadual Santa Casa, de Cuiabá, orientam os familiares dos pacientes hospitalizados para não realizarem qualquer transação financeira. 

A Secretaria de Saúde reforça que o familiar pode registrar boletim de ocorrência caso receba ligação cobrando qualquer valor por atendimento na rede Pública de Saúde.

Fernanda Nazário | SES-MT

FAB inicia restrição do espaço aéreo em terra yanomami para combater garimpo

A Aeronáutica inicia, à 0h desta quarta-feira (1º), a ampliação do controle e a restrição do espaço aéreo do território do povo indígena yanomami em Roraima.

A medida, anunciada pela FAB (Força Aérea Brasileira) em nota, tem como objetivo combater o garimpo na região, ao impedir a logística de abastecimento das atividades criminosas.

A força vai deflagrar a Operação Escudo Yanomami, que ativará a Zona de Identificação de Defesa Aérea (Zida) no local, que será dividida em três: branca (reservada), amarela (restrita) e vermelha (proibida). Além disso, a FAB instalará um radar para aumentar o controle do tráfego.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicou nesta terça (31) decreto que amplia o poder de atuação dos ministérios da Defesa, da Saúde, do Desenvolvimento Social e Assistência Social, Família e Combate à Fome e dos Povos Indígenas, além de prever a criação da Zida.

A partir dessa autorização, a FAB prevê que, na região proibida, somente estão autorizadas aeronaves militares ou envolvidas na operação.

Na região restrita, estão permitidos voos para aeronaves que estão em contato com órgãos de controle. Na reservada, aqueles de acordo com as regras e orientações do tráfego aéreo.

“As aeronaves que descumprirem as regras estabelecidas nas áreas determinadas pela Força Aérea, estarão sujeitas às Medidas de Proteção do Espaço Aéreo (MPEA)”, disse a Aeronáutica, por meio de nota.

De acordo com o texto, a FAB instalará ainda um radar modelo TPS-B34, que pode ser levado de Santa Maria (RS) para aumentar a possibilidade de detecção do espaço aéreo. Além disso, já há duas aeronaves na região (E-99 e R-99) e o alerta da defesa aérea na capital de Roraima já foi reforçado, segundo a força.

A operação é iniciada um dia depois da publicação do decreto no Diário Oficial da União. A partir desta semana, o governo dá início a um combate mais efetivo aos criminosos. Na semana passada, o foco principal ainda era emergencial no atendimento à população yanomami.

Na véspera, ministros envolvidos no tema se reuniram com o presidente Lula para discutir medidas de combate ao garimpo e assistência aos indígenas.

Durante a tarde, Lula disse a jornalistas que o governo vai acabar com o garimpo em território indígena, o que já é proibido, mas ainda ocorre de forma ilegal e foi intensificado durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

“Vamos tomar todas as atitudes para tirar os garimpeiros ilegais e cuidar dos yanomamis. Resolvemos tomar decisão, acabar com a brincadeira, não vai mais ter garimpo. Não vai mais ter sobrevoo, barcaças com combustíveis”, disse o presidente a jornalistas, após reunião com o premiê alemão, Olaf Scholz.

“O governo brasileiro vai tirar e acabar com garimpo em qualquer terra indígena a partir de agora. Não haverá por parte da agencia de minas e energia autorização para conceder a alguém fazer pesquisa em qualquer área indígena”, completou.

Mais cedo, após a reunião do presidente com ministros, o Palácio do Planalto divulgou uma nota em que fala sobre um plano de ação com as primeiras iniciativas para expulsar o garimpo e outras atividades ilegais na área.

Durante o encontro, foram discutidas e acordadas medidas para barrar o transporte por água e ar —inclusive o fechamento do espaço aéreo—, para impedir a logística de abastecimento das atividades criminosas. Atualmente, instituições locais estimam que o número de garimpeiros dentro da Terra Indígena supere os 20 mil, mas não há dado oficial até o momento.

“As ações também visam impedir o acesso de pessoas não autorizadas pelo poder público à região buscando não apenas impedir atividades ilegais, mas também a disseminação de doenças”, declarou o governo, em nota. O documento, porém, não traz detalhes dessas ações.

MARIANNA HOLANDA 

Folha de São Paulo

Dezembro Vermelho: abertura oficial da Campanha aconteceu em 25 de novembro

A Secretaria municipal de Saúde, por meio do Programa IST/Aids e Hepatites Virais, realiza a abertura oficial da campanha Dezembro Vermelho, sobre a luta contra o vírus HIV e a Aids, no dia 25 de novembro, às 19h, no salão nobre da FADAF.

A ação contou com uma palestra e roda de conversa com Evandro Manchini, “Poder falar: Quebrando o silêncio em torno do HIV”. Um momento que visou enfatizar a prevenção, a assistência e a proteção dos direitos das pessoas infectadas com o HIV.

A Aids é uma doença causada pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana (da sigla em inglês HIV). O vírus ataca o sistema imunológico, que é o responsável por defender o organismo de doenças. Os pacientes que vivem com HIV, podem transmitir o vírus para outras pessoas através de relações sexuais desprotegidas, compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não tomam as devidas medidas de prevenção.

Atualmente o Serviços de Atendimento Especializado (SAE), atende 193 pessoas vivendo com HIV na regional do município de Alta Floresta. Dentre os objetivos do Dezembro Vermelho, está a importância de informar sobre a realização do teste, além da proteção. Em Alta Floresta e região, as pessoas diagnosticadas com HIV são acompanhadas pela equipe do Programa IST/AIDS do município. Vale ressaltar que o atendimento e o tratamento HIV/Aids são gratuitos nos serviços de saúde do SUS.

O dia Mundial de combate a AIDS, internacionalmente definido como 1º de dezembro, é uma data voltada para que o mundo uma forças para conscientização das pessoas sobre a síndrome da imunodeficiência adquirida. O Dezembro Vermelho no Brasil é instituído pela Lei nº 13.504/2019.

Eliza Gund

Direção de Comunicação

Criança dá entrada no pronto socorro do H.R após supostamente cair do segundo andar de prédio

A Polícia Militar de Alta Floresta registrou na semana passada uma ocorrência um tanto quanto atípica registrada como abandono de incapaz. De acordo com as informações registradas no Boletim de Ocorrências, tudo começou quando a guarnição da PM foi acionada via 190 pela Assistente Social do Pronto Socorro do Hospital Regional, que relatou ter dado entrada naquela unidade uma criança que foi deixada no local por uma pessoa que se identificou como sendo vizinha da criança, essa vizinha informou que a menor havia caído do segundo andar de um apartamento.

De posse das informações iniciais, a PM se deslocou até o local, onde a genitora da criança já se fazia presente. A polícia obteve a informação de que essa mesma criança já tinha dado entrada no Hospital Regional no dia 01/07/2022, por ter ingerido alta dose de medicação da genitora. Ao tomar conhecimento dos seguidos acidentes com essa criança, a PM então entrou em contato com o Conselho Tutelar de Alta Floresta.

A genitora passou a relatar para a Polícia que paga uma babá para ficar com a criança no período da tarde e quando esta babá sai para o trabalho, a criança fica com os filhos desta babá. No dia do acidente com a criança, a mãe recebeu a ligação da babá informando sobre o ocorrido, mas até aquele momento, ela não sabe exatamente de fato o que aconteceu e que apenas soube que a criança caiu do segundo andar do apartamento onde mora, sendo socorrida por terceiros. De acordo com o boletim médico, após ter sido submetida a exame de ressonância, foi constatado fraturas no rosto da criança. Ela ficou internada aguardando por cirurgia. O Conselho passa a acompanhar o caso.

Bruno Felipe

Jornal O Diário

Sem previsão de concurso, secretária defende pregão após baixa de profissionais

Secretária de Estado de Saúde, Kelluby de Oliveira, afirmou que o Estado segue sem previsão de realização do concurso público da Saúde. Na manhã de terça-feira (29), gestora prestou esclarecimentos sobre a quarteirização dos profissionais de enfermagem e disse que a realização de pregão pela pasta não barra realização de seletivo. O pregão é usualmente feito para comprar de insumos, mas é cotado para contratação de mão-de-obra.

Convocação da secretária foi feita pelo deputado estadual Lúdio Cabral (PT), que defendeu que o pregão é uma ferramenta de compra de produtos ordinários, a exemplo de copos descartáveis, e não seria ideal para a contratação de profissionais da Saúde.

Aos presentes, a secretária disse que não houve opção por parte do Estado quanto ao pregão. E que, na verdade, a ferramenta foi escolhida para assegurar a assistência dos serviços de saúde em Mato Grosso.

Além disso, Kelluby apontou que o Estado segue empenhado nos estudos em torno da realização de um concurso para a Saúde – que não é realizado há 20 anos. Secretária acrescentou ainda que a pasta tem enfrentado muitas demissões que ocorrem em período curto de tempo.

“Não houve nenhuma opção ao pregão. Na verdade, como eu disse desde o início, a intenção da gestão é o concurso público que está se fazendo os estudos. Não é algo simples, como eu disse, porque se fosse simples já teria sido feito. Já tiveram outras gestões e não fez (sic). Porque são várias etapas, decisões, orçamento, a gente sabe que o início da carreira é alto então é uma questão que tem várias esferas”, disse.

“Temos muitas variações de baixas de uma hora para outra, como eu disse e repito somente no mês de setembro tivemos 40 solicitações de rescisões dentro de uma semana. Então, na verdade, o pregão eletrônico é só algo a mais para que eu não deixe que a assistência se paralise caso eu necessite”, acrescentou.

Deputado contesta

Na mesa ao lado da secretária, o deputado rebateu os apontamentos de Kelluby afirmando que as demissões ocorrem pelo fato de os profissionais serem mal pagos e sofrerem assédio constante.

“O argumento para o pregão, que tradicionalmente se utiliza para adquirir copo descartável e não profissional de saúde descartável, o argumento que a Secretaria de Saúde se utiliza é a rotatividade”, disse.

“Profissionais que passam em processo seletivo assumem e depois pedem demissão. Por que será que os profissionais que assumem em processo seletivo pedem demissão? Porque a remuneração é baixa, porque a remuneração é vergonhosa, porque as condições de trabalho e o assédio moral são permanentes”, pontuou.

Khayo Ribeiro
Gazeta Digital

OMS usará termo ‘mpox’ para varíola dos macacos para combater estigma

Durante o processo de consulta foram ouvidos vários órgãos consultivos. OMS recebeu reclamações de que o nome atual da doença é racista e estigmatizante.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse nesta segunda-feira (28) que começará a usar um novo termo como sinônimo da variola dos macacos, o “mpox” (do inglês, “monkeypox”). A instituição insistiu para que todos sigam o exemplo, após receber reclamações de que o nome atual da doença é racista e estigmatizante.

“Ambos os nomes serão usados simultaneamente por um ano, enquanto “monkeypox” é eliminado”, disse a organização global de saúde.

OMS lançou um processo de consulta pública para encontrar um novo nome para a doença no início deste ano. Durante o período foram ouvidos vários órgãos consultivos.

Uma das propostas mais populares foi “mpox” ou “Mpox”, apresentada pela organização de saúde masculina RÉZO, entre outras. O diretor da RÉZO disse na época que a remoção da referência a macacos ajudou as pessoas a levar a sério a emergência de saúde.

A varíola dos macacos foi descoberta em 1958. O termo surgiu por conta do primeiro animal a apresentar sintomas. A doença se espalhou principalmente em um grupo de países da África Ocidental e Central até este ano. Agora, 110 países relataram cerca de 80 mil casos confirmados e 55 mortes, segundo dados da OMS.

Reuters

Novembro Azul: dia D da campanha mobiliza usuários com mais de 400 atendimentos em Alta Floresta

No último dia 23 de novembro, a prefeitura de Alta Floresta, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, realizou o mutirão de atendimentos para o público masculino. A ação buscou a conscientização e exames voltados ao cuidado da saúde masculina em 02 unidades de saúde da cidade. Ao todo, foram 419 homens atendidos na programação, com realização de consultas, testes rápidos para Hepatites, HIV e Sífilis.

“A valorização da saúde do homem é de extrema importância. Fico muito feliz com esse número e com a procura nos postos de saúde. Com ações como essa queremos que o público masculino também busque os atendimentos e cuide da sua saúde”, apontou o secretário José Aparecido de Souza.

Foram realizados 103 – Consultas médica; 96 – Coleta exames laboratoriais; 88 – Teste rápido; 65 – Avaliação odontológica; 35 – Administração de vacina; 03 – Biópsias e 29 – Encaminhamentos.

A ação ressalta o incentivo para que o público masculino busque o atendimento nas unidades de saúde.

Eliza Gund – ASCOM

Casos confirmados de Covid-19 aumentam em Alta Floresta

Em menos de uma semana, 13 novos casos foram confirmados pela Secretaria Municipal de Saúde.

Desde o dia 21 de novembro, o município de Alta Floresta vem registrando uma significativa alta no número de casos confirmados de covid-19. Neste dia, o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde apontou que o município possuía 14 casos ativos. No dia seguinte, os casos saltaram para 22. Na quarta-feira, dia 23, cinco novos casos foram confirmados, aumentando o número para 27. No registro geral, o boletim aponta que desde o início da pandemia do novo coronavírus existem 19053 casos acumulados, sendo 18846 casos recuperados. Além disso, 180 pessoas morreram em decorrência de complicações da covid-19.

Devido ao aumento em território nacional, a Anvisa voltou a tornar obrigatório o uso de máscaras em todos os voos. Algumas universidades do estado de Mato Grosso também estão recomendando a volta do uso de máscaras dentro das instituições de ensino. A Secretaria de Saúde ainda não informou se o uso de máscaras em ambientes fechados voltará a ser obrigatório em Alta Floresta, contudo, o Secretário José Aparecido reforçou para que a população mantenha o calendário de vacinação em dia, além disso, continue tomando todas as medidas possíveis para a prevenção da disseminação do novo coronavírus.

Bruno Felipe / Jornal O Diário

Após 3 meses, Anvisa decide que uso de máscaras volta a ser obrigatório em aeroportos e aviões no Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu nesta terça-feira (22) determinar que o uso de máscaras em aviões e aeroportos seja novamente obrigatório no Brasil.

A exigência volta a ser aplicada pouco mais de 3 meses após ser derrubada pelos diretores. A adoção não é imediata e prevê um tempo de adaptação: a medida começa a valer na sexta-feira (25).

obrigatoriedade esteve em vigor entre 2020 e 17 agosto de 2022. Quando decidiu abolir a exigência em votação unânime, os diretores justificaram que o cenário da pandemia permitiu que o uso compulsório fosse convertido em uma medida de proteção individual recomendada, mas não imposta aos viajantes.

Antes, em maio deste ano, a Anvisa liberou o serviço de bordo em aeronaves. À época, o retorno do uso da capacidade máxima para transporte de passageiros também foi autorizado. Não houve mudança nestas determinações.

O diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, explicou que o tema das máscaras em aviões voltou a ser debatido depois de a agência ter recebido manifestações de especialistas e entidades como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e o Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass).

Além de terem enviado ofícios nos quais alertavam para o aumento dos casos, de internações e de mortes por Covid-19, as entidades também foram ouvidas em reunião nesta semana e alertaram para a necessidade de adoção de medidas para frear o novo repique dos casos.

Divergência entre diretores

Relator da proposta, o diretor da Anvisa Daniel Pereira foi contra a volta da obrigatoriedade. Ele assumiu o cargo de diretor na entidade em agosto após passagem no Ministério da Saúde, onde atuou como secretário-executivo da pasta, uma espécie de número 2 do ministro Marcelo Queiroga.

A posição de Daniel Pereira na votação foi alvo de divergência que começou com o posicionamento do diretor Alex Machado, que abriu a indicação de voto contrário, ressaltando, entre outros pontos, a importância de diminuir o risco de contaminação nesses locais de ventilação restrita e aglomeração de pessoas.

O diretor Rômison Rodrigues Mota justificou ter acompanhado a divergência dizendo que não basta “recomendar” o uso de máscaras, pois a população não adotou de forma ampla o uso da proteção. “Não se trata de retrocesso, mas de precaução necessária”, justificou Rômison.

A votação acontece em um momento em que o Brasil registra uma prevalência da circulação de ao menos quatro subvariantes da ômicron, o que pode estar causando um novo aumento de casos de Covid-19.

A diretora Meiruze Sousa Freitas avaliou que o boletim Infogripe da Fiocruz é uma das referências para a decisão, pois aponta o aumento dos casos associado a um cenário de baixa vacinação e alta circulação de variantes.

“O momento é de alerta”, alertou a diretora Meiruze Sousa Freitas. “A máscara não é a única alternativa, a máscara é uma das ações. Mas ninguém questiona a proteção da máscara”, afirmou a diretora.

O diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, também acompanhou a divergência e justificou o voto pela obrigatoriedade apontando que há um novo cenário epidemiológico da Covid, além de termos a aproximação de férias escolares e festas de fim de ano, “com o provável aumento de circulação e maior exposição ao vírus e crescimento de taxas de contágio observadas em diversas localidades no país”.

Autorização para vacinas bivalentes

Na mesma reunião, a agência autorizou o uso das vacinas da Pfizer que protegem contra a ômicron. Considerados de “segunda geração”, os imunizantes foram elaborados para oferecer proteção extra contra a ômicron e suas subvariantes.

Com o aval da Anvisa, o imunizante, a rigor, já pode ser usado no Brasil. O Ministério da Saúde ainda não informou se já abriu negociações junto à Pfizer para a compra das vacinas bivalentes.

A Pfizer havia solicitado autorização para que as duas vacinas bivalentes possam ser aplicadas no Brasil como dose de reforço na população acima de 12 anos. O imunizante será identificado pelo frasco com tampa de cor cinza.

De acordo com a empresa, as vacinas bivalentes mostraram um aumento substancial nos níveis de anticorpos neutralizantes contra as subvariantes em adultos após uma semana. A versão atualizada do imunizante contra a Covid-19 já foi aprovada na União Europeia e nos Estados Unidos.

No Brasil, o primeiro pedido foi enviado à Anvisa no dia 18 de agosto. A Pfizer solicitou o uso emergencial de uma vacina que, além da cepa original, também protege contra a subvariante ômicron BA.1. Em 30 de setembro, a farmacêutica entrou com um novo pedido de uso emergencial de outra versão que engloba as subvariantes BA.4/BA.5.

Julia Putini G1

Registros de óbitos no Brasil crescem 14% nos 10 primeiros meses de 2022; Covid-19 deixa de liderar ranking de mortes por doenças

Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen) comparou o registro de mortes em cartórios brasileiros de janeiro a outubro de 2022 com o mesmo período de 2019, anterior à pandemia; levantamento aponta crescimento de mortes por doenças do coração, como infarto.

Os registros de óbitos no Brasil aumentaram 14% nos 10 primeiros meses de 2022 na comparação com o mesmo período de 2019, anterior à pandemia da Covid-19. O levantamento, feito pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen), mostrou que o número de mortes neste ano é, até o momento, oito vezes maior que o crescimento anual médio de óbitos registrados no País antes do surgimento da Covid.

Os dados foram retirados do Portal de Transparência do Registro Civil, que é abastecido em tempo real pelos mais de 7,6 mil cartórios do País com registros de nascimentos, casamentos e óbitos. Os números também foram cruzados com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Entre janeiro e outubro de 2022, 1.241.779 óbitos foram registrados nos cartórios brasileiros. No mesmo período de 2019, foram 1.087.707. Na comparação com 2020, primeiro ano de pandemia, houve um aumento de 0,6% nos registros de óbitos (1.233.937). Já em relação aos primeiros 10 meses de 2021, houve uma redução de 18% (1.518.361 mortes).

De 2020 para 2021, os cartórios apontaram um crescimento nos registros de óbitos de 11,8% e 23% de um ano para outro. Até então, a maior variação anual tinha sido registrada em 2016, quando houve um aumento de 4,3%.

Covid-19

Com o avanço da vacinação, a Covid deixou de liderar o ranking de mortes por doenças no país. Entre janeiro e outubro de 2022, a queda foi de 97,5% em relação ao ano passado.

Nesse mesmo período de 2021, foram registradas 495.761 mortes causadas pela doença frente a 59.456 neste ano.

No entanto, os registros de óbitos por outras doenças cresceram em 2022, segundo o levantamento da Arpen. Entre elas, estão doenças do coração, pneumonia e septicemia (inflamação que se espalha pelo corpo diante de uma infecção).

Houve um aumento no número de mortes por doenças do coração entre janeiro e outubro deste ano na comparação com o mesmo período de 2021: cresceram as mortes por AVC (3,8%) e infarto (2%). Em comparação com 2019, antes da pandemia, os números são ainda maiores: 8,3% para mortes causadas por AVC e 3,5% para mortes relacionadas a infarto.

As doenças cardíacas e respiratórias que causaram mais mortes no Brasil até esta quinta-feira (17), de acordo com os registros:

  1. Pneumonia: 176.142 óbitos;
  2. Septicemia: 153.914;
  3. AVC: 97.586;
  4. Causas cardiovasculares inespecíficas: 93.903;
  5. Infarto: 91.232;
  6. Insuficiência respiratória: 74.186;
  7. Covid-19: 59.942;
  8. Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG): 6.517.

Marina Pagno, G1

Prefeitura lança programa Mais Saúde Alta Floresta para reduzir fila reprimida de exames e consultas

Na manhã desta sexta-feira, dia 18 de novembro, foi realizado o lançamento do Programa Mais Saúde Alta Floresta que pretende reduzir a fila de espera de pacientes que aguardam por consultas e exames no município. Participaram do lançamento o Prefeito de Alta Floresta Chico Gamba, a Primeira Dama Vilma Gamba, representantes do Conselho Municipal de Saúde, o Secretário de Saúde José Aparecido e alguns vereadores. Em entrevista para a equipe do Jornal O Diário, o Prefeito Chico Gamba, disse que aproximadamente 10 mil pacientes aguardam por esses exames, sendo que essa demanda reprimida foi agravada com a pandemia do novo coronavírus.

Chico ressaltou que foi feito o credenciamento junto com hospitais particulares do município para conseguir atender os pacientes. Serão atendidas 43 especialidades, entre consultas e exames. “Criamos esse programa para que a gente consiga então dessa forma dar esse atendimento para as pessoas do nosso município porque nós entendemos que o bem mais precioso que temos na vida é a nossa saúde; sabemos que tem muita coisa para ser melhorada na saúde, mas na medida do possível vamos melhorando para ter uma saúde de mais qualidade no nosso município”, disse Chico, em entrevista. O Prefeito ressaltou que, pelo levantamento, a demanda de atendimentos terá um custo de R$03 Milhões, sendo que R$02 Milhões já foram destinados e conforme o andamento destes atendimentos, serão destinados mais recursos.

Conforme Chico, os atendimentos já iniciaram no município. Lembrando que a própria Secretaria de Saúde entrará em contato com os pacientes, mas caso alguém esteja nesta lista e gostaria de confirmar se haverá atendimento, é necessário procurar a Secretaria de Saúde de Alta Floresta, localizada em frente à loja Martinello. Em entrevista para a equipe do Jornal O Diário, o Secretário de Saúde José, disse que a expectativa é de que em torno de 04 meses cerca de 70% dessa demanda já seja resolvida. “Isso para nós é um ganho muito grande; esse programa tem um período de 01 ano de duração”, disse ele.

Bruno Felipe / Jornal O Diário

Câmara solicita informações da Prefeitura sobre a destinação de emendas para a área da saúde

Recursos enviados através de emendas parlamentares foram destinadas para a área da saúde, mas dos 06 aparelhos previstos para compra apenas 02 foram adquiridos.

Foi realizada na noite da última quarta-feira, dia 16 de novembro, a 40ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Alta Floresta. Na oportunidade, a vereadora Leonice Klaus apresentou dois relevantes requerimentos os quais foram aprovados por unanimidade. Através do requerimento de número 062/2022, a vereadora solicitou à Secretaria Municipal de Saúde para que envie à Casa de Leis, todas as informações acerca do recebimento das emendas parlamentares, de iniciativa do deputado estadual Ondanir Bortolini (Nininho) de R$ 50.000,00 e da deputada federal Rosa Neide, R$ 150.000,00, com contrapartida do município, somando um total de R$ 275.000,00.

A destinação destes recursos seria aplicada no Custeio da Saúde Atenção Primária (PAB) e, conforme tratativas, seriam voltadas à aquisição de 06 aparelhos de ultrassonografia portáteis com transdutor duplo para atender as demandas reprimidas dos exames da população de Alta Floresta. No requerimento, a vereadora solicita informações das especificações técnicas do produto adquirido, incluindo respectiva cópia da nota fiscal, qual a razão de aquisição de somente duas unidades e, ainda, qual a destinação do recurso sobressalente. O requerimento frisa que será considerado crime contra à Administração Pública o não atendimento sem justificação adequada ou a prestação de informações falsas. “Eu quero, junto com a população de Alta Floresta, eu quero os 06 [aparelhos], não quero só 02”, disse Leonice, durante seu discurso na tribuna.

O segundo requerimento, de n° 063/2022, também trata sobre a área da saúde municipal. Nele, a parlamentar solicita informações da Secretaria Municipal de Saúde sobre a lista de pacientes que estão sendo atendidos pela Atenção Primária, bem como o tempo em que os mesmos ficam na fila de espera. O requerimento considera o recebimento da emenda parlamentar, no mês de junho do ano corrente, de iniciativa do deputado federal Juarez Costa no valor R$ 2.050.000,00 a ser aplicada no Custeio da Saúde Atenção Primária (PAB). Vale ressaltar que este recurso destinado é para a manutenção da oferta e continuidade da prestação das ações e serviços públicos de saúde e ao funcionamento dos órgãos e estabelecimentos responsáveis pela implementação dessas ações e serviços, como o financiamento do Programa Fila Zero que visa diminuir a demanda reprimida dos últimos 05 anos.

Bruno Felipe / Jornal O Diário

Mato Grosso recebe 19.440 doses de vacina para a faixa etária de seis meses a três anos

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) recebeu, na manhã desta sexta-feira (11.11), 19.440 doses da vacina Pfizer, destinada ao público de seis meses de idade e a menores de três anos. De acordo com a orientação do Ministério da Saúde, este quantitativo deverá ser destinado à aplicação de três doses prioritariamente em crianças com comorbidades.

Entre os dias 11 e 18 de novembro, o Ministério da Saúde treinará as equipes do Estado e dos municípios para a aplicação da vacina. Por isso, as doses serão distribuídas às regionais a partir de 16 de novembro.

Na primeira etapa de distribuição dos imunizantes, será enviado a quantidade relativa à aplicação das 1ª e 2ª doses. Seguindo a orientação do Governo Federal, o restante destinado à terceira dose será armazenado, para encaminhamento futuro.  

“Como não há previsão de envio de mais doses para esta faixa-etária, é importante que os municípios sigam as orientações e diretrizes do Plano Nacional de Imunizações, para que tenhamos êxito nesta dinâmica”, explicou a superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Alessandra Moraes.

As comorbidades contempladas nesta faixa-etária foram estipuladas pelo próprio Ministério da Saúde e podem ser acessadas no documento ao final da matéria. A logística de aplicação de vacinas é desenvolvida pelas prefeituras. Para mais informações relativas à vacinação, o cidadão deve procurar a Secretaria Municipal de Saúde do seu município.

Ana Lazarini | SES-MT

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