domingo , julho 27 2025
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Vacina em gotinhas da poliomielite é substituída por dose injetável; entenda mudanças

Brasil segue uma tendência mundial ao interromper o uso da vacina de gotinha. A partir de agora, crianças menores de cinco anos receberão as três doses (aos 2, 4 e 6 meses) e mais uma dose de reforço aos 15 meses. Ministério da Saúde reforça que Zé Gotinha continuará atuando em prol da vacinação.

A partir desta segunda-feira (4), o Ministério da Saúde vai substituir as duas doses de reforço da VOPb (vacina oral poliomielite bivalente) por uma dose de vacina injetável da VIP (vacina inativada poliomielite). Ou seja, o esquema vacinal contra a doença será exclusivo com a VIP.

No esquema atual, a criança recebe três doses da VIP aos 2, 4 e 6 meses e duas doses de reforço da VOP, a gotinha, aos 15 meses e aos 4 anos de idade. Veja como fica o novo esquema (todas as doses com a vacina injetável):

*Primeira dose aos 2 meses;
*Segunda dose aos 4 meses;
*Terceira dose aos 6 meses;
*Reforço aos 15 meses.
 
Importante: O Ministério da Saúde reforça que o Zé Gotinha continuará atuando em prol da vacinação.

A substituição segue uma tendência mundial e foi amplamente discutida na Reunião da Câmara Técnica Assessora em Imunizações (CTAI), com a participação dos representantes da Sociedade Científica, com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e Organização Mundial da Saúde (OMS).

Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), explica que a vacina em gotinhas foi muito importante para a imunização no país — o Brasil está há 34 anos sem a doença.

“A vacina oral era excretada nas fezes de quem recebia o imunizante. E quando a gente vacinava milhares de crianças, esse vírus era eliminado na comunidade e acabavam imunizando indiretamente mesmo aqueles que não apareciam nas campanhas. A vacina oral atingia vacinados e não vacinados, levando a uma ampla vacinação”, explica o infectologista e pediatra.

Hoje, isso não faz muito sentido. O vírus selvagem é encontrado em apenas no Afeganistão e no Paquistão. Além disso, mesmo que muito raro, o vírus vacinal que fica circulando no ambiente pode sofrer uma mutação e reverter sua atenuação.

“Ele pode se tornar virulento e causar paralisia em quem não foi vacinado. Hoje se tem mais casos de paralisia derivados desse vírus vacinal do que pelo próprio vírus selvagem que já eliminamos praticamente do planeta, restrito hoje a dois países”, completa Kfouri.

Kfouri lembra que a vacina é segura e que já faz parte do calendário de imunizações. “Não há mudanças no esquema de prevenção. As crianças precisam ser vacinadas. A paralisia só ocorre em quem não tem vacina”.

G1

SES orienta população sobre cuidados de prevenção ao Monkeypox

Desde 2022, Mato Grosso já registrou 132 casos confirmados de Mpox e um óbito em decorrência da doença

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) orienta a população sobre os cuidados para a prevenção da Mpox, popularmente conhecida como “varíola dos macacos”. A doença é causada pelo vírus Monkeypox, que tem como principal sintoma o surgimento de lesões cutâneas pelo rosto que se espalham para outras partes do corpo, incluindo órgãos genitais. 

Os principais cuidados para prevenir a contaminação é evitar o contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesão na pele, higienizar as mãos com água e sabão e uso de álcool 70%, além de não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos e objetos pessoais.

Também é recomendado usar máscaras para proteger-se contra gotículas e saliva entre casos confirmados e contactantes.

A transmissão da Mpox entre humanos ocorre principalmente por meio de contato com secreções respiratórias, com lesões de pele em pessoas infectadas, ou com o compartilhamento de objetos recentemente contaminados. 

Além das lesões, também são identificados sintomas como linfadenopatia (inchaço) no pescoço, na axila e na virilha, febre, dor de cabeça (cefaleia), calafrios, cansaço e dores musculares.

Em caso de manifestação dos sintomas, a orientação é que procure uma Unidade Básica de Saúde (UBS), ou de Pronto Atendimento.

Casos em Mato Grosso

Desde 2022, Mato Grosso já registrou 132 casos confirmados de Mpok, com um óbito em decorrência da doença. Seis desses casos foram registrados somente em 2024. No mês de outubro, dois casos da doença foram registrados em Cuiabá. Tratam-se de dois homens que apresentaram sintomas como febre, cefaleia e erupção cutânea. Eles receberam antiviral e não precisaram ser hospitalizados.

As amostras foram colhidas no dia 11 de outubro e encaminhadas para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). A confirmação de ambos os casos saiu no dia 13. Os pacientes declararam não ter realizado viagens. 

Os dados são do Centro de Informações Estratégica de Vigilância em Saúde de Mato Grosso (Cievs-MT) e foram atualizados em 31 de outubro.

Thaís Fávaro | SES-MT

Equipe técnica do Consórcio Intermunicipal de Saúde prestou contas aos prefeitos do consórcio

Metas conjuntas dos municípios também em pauta

Os prefeitos de Alta Floresta, Apiacás, Carlinda, Nova Monte Verde, Paranaíta e um representante da Prefeitura Nova Bandeirantes se reuniram em Paranaíta, onde uma equipe técnica do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Alto Tapajós (CISRAT) apresentou prestação de contas. A reunião também contou com a presença dos secretários de saúde dos respectivos municípios.

Durante o encontro, foi feita uma prestação de contas completa sobre os valores investidos em procedimentos, convênios e as contribuições dos municípios. Nas próximas semanas, está prevista uma nova reunião para a eleição da nova diretoria do CISRAT. Algumas pautas do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico e Social do Vale do Teles Pires (CIDVAT) também foram abordadas.

O prefeito de Alta Floresta e presidente do CISRAT, Chico Gamba, destacou a importância deste momento: “Os prefeitos da nossa região estão alinhados. Somos mais de 120 mil habitantes, e quando nos unimos para dialogar com o Governo do Estado, a nossa região ganha força”, pontua.

Gamba também ressaltou que tanto a região quanto o Estado de Mato Grosso estão em pleno desenvolvimento: “O governador está fazendo um excelente trabalho. Hoje, Mato Grosso está crescendo a passos largos, o que é reflexo da competência e do compromisso de Mauro. E nesse caminho, nossa região também crescer junto”, afirma.

De acordo com o presidente do CISRAT, uma das metas do consórcio é eliminar o passivo financeiro acumulado devido à demanda reprimida. “Vamos nos organizar para zerar essa conta e, assim, melhorar ainda mais os serviços existentes. Em Alta Floresta, por exemplo, já avançamos muito, mas temos como meta avançar ainda mais”, explica.

Essa melhoria no atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) é uma bandeira dos prefeitos da região. Alta Floresta, sendo polo do município, conta com a liderança de um prefeito que tem trabalhado intensamente para beneficiar a todos. Podemos citar a construção do novo Hospital Regional de Alta Floresta, que, embora seja um investimento do Governo do Estado, contou com a contrapartida da Prefeitura na doação do terreno.

Fabio Bonadeu

Diretoria de Comunicação

MT Saúde inclui homens na isenção da coparticipação para exames de mamografia realizados neste mês

Novas adesões, beneficiários e dependentes do Plano MT Saúde, que possuam mais de 30 anos, podem usufruir da campanha

O Mato Grosso Saúde (MT Saúde) ampliou o seu público que está isento da coparticipação em exames de mamografia. Além das mulheres, homens, também acima de 30 anos, não precisarão pagar esse valor adicional, desde que o procedimento seja realizado em outubro. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama afeta cerca de 1% da população masculina brasileira e se desenvolve entre 50 e 70 anos.

O médico mastologista, Luciano Florisbelo, que atende pelo MT Saúde, ressalta que a detecção dessa doença no estágio inicial influencia positivamente nos resultados do tratamento. Ele menciona sintomas que servem de alerta para a busca imediata do atendimento médico.

“O câncer de mama dos homens tem os mesmos sintomas do que os das mulheres, como o aparecimento de nódulos, saída de secreção pelo mamilo e alteração da coloração da pele. Então, é muito importante que o homem busque um atendimento médico ao perceber esses sinais”, informa o especialista. A cada 100 casos em mulheres, um homem é diagnosticado.

Para a presidente do MT Saúde, Misma Thalita dos Anjos, a informação sobre esse tipo de doença, combinada a iniciativas de saúde, amplia as chances de acesso à prevenção, ao diagnóstico e ao tratamento.

“A maioria dos homens não sabe que também podem desenvolver o câncer de mama e trazer esse outro lado da campanha fortalece ainda mais o nosso compromisso com a saúde deles”, pontua a presidente.

A coparticipação é um valor adicional ao plano de saúde, cobrado por consultas e exames, conforme previsto no contrato do beneficiário. Esse valor tem um teto, que limita quanto o usuário pode pagar, independentemente do custo do procedimento. A isenção dessa taxa faz parte da campanha Adesão Carência Zero, que contempla beneficiários, dependentes e também as novas adesões.

MT Saúde

Em Cuiabá, cinco locais estão entre as clínicas e hospitais que atendem aos beneficiários pelo plano, como o Centro Avançado de Diagnóstico por Imagem (Cadim), Cedic, Instituto Médico de Diagnósticos por Imagem (Imedi), Medclin Imagem e Laboratório, Imagens Medicina Diagnóstica, e Mamo-Rady Imagem e Diagnóstico Digital.

Já em Várzea Grande, o Centro de Diagnóstico por Imagem (CDI) e a Clínica Vida Diagnóstico e Saúde, também realizam o atendimento.

Atendimento

Entre em contato com a nossa Central de Relacionamento com o Beneficiário: (65) 3613-7700 ou pelo nosso WhatsApp (65) 98463-3773.

Alexandre Ferreira* | MT Saúde

Incêndios e seca na Amazônia e no Pantanal batem marcas históricas

Desde o início dos registros, 2022 teve maior número de queimadas

Os focos de incêndio e a seca que atingem há mais de dois meses o Pantanal e a Amazônia já podem ser considerados os maiores das séries históricas. Alguns estados da Amazônia Legal concentram mais de 80% de todos os focos de incêndios ocorridos no Brasil nas últimas 24 horas. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e se referem aos estados do Acre, do Amazonas, do Maranhão, de Mato Grosso, do Pará e de Rondônia.

Segundo o Inpe, em setembro, até o dia de ontem (22), o estado do Amazonas registrava 6.054 focos de incêndio, totalizando, de janeiro até agora 21.289 focos de incêndio. Desde 1988, quando começaram os registros, o recorde era o ano de 2022, com 21.217 focos registrados durante todo o ano.

No Acre, desde o início de setembro, foram registrados mais de 3 mil focos de incêndio. O grande volume fez com que o Ministério Público (MP) do Acre entrasse na última sexta-feira (20) com ação civil pública pedindo que o Estado adote medidas efetivas para combater os incêndios no território.

Entre as medidas propostas pelo MP, estão a deflagração de força-tarefa em 5 dias para ações de combate a incêndios; a proibição imediata do uso do fogo na agricultura até o fim da tramitação da ação; aparelhamento imediato das equipes de combate a incêndios com equipamentos adequados e capacitação contínua; autorização para locação emergencial de maquinário para combate a incêndios; convocação imediata dos aprovados no concurso público para soldados do Corpo de Bombeiros; embargo ambiental imediato de imóveis com desmatamento ilegal, bloqueio de cadastros ambientais e investigação administrativa e abstenção de regularização fundiária de imóveis com desmatamento ilegal.

Em Mato Grosso, os brigadistas combateram mais de 50 focos de incêndio, apenas neste domingo (22). O estado, que abriga os biomas Amazônia, Cerrado e Pantanal, passa por uma situação crítica, com o fogo atingindo várias terras indígenas.

Em diversos estados dos biomas Pantanal e Amazônia, os rios também passam por seca intensa, e vários atingiram volumes menores que os mínimos históricos registrados.

Dados do Inpe mostram que o número de dias de estiagem consecutivos aumentou no Brasil nas últimas décadas, passando de 80 a 85 dias, em média, na década de 1990 para cerca de 100 dias, na última década, especialmente nas áreas que abrangem o norte da Região Nordeste e o centro do país.

No sábado (21), o Rio Paraguai, no trecho de Cáceres, a 250 quilômetros de Cuiabá, atingiu 35 cm de profundidade, o nível mais baixo de água dos últimos dois anos. De acordo com o Centro de Hidrografia e Navegação do Oeste, da Marinha do Brasil, o nível esperado para esta época do ano é de 1,54 metro (m).

“No braço direito do Amazonas e do Pantanal temos vários pontos que já atingiram seca extrema e também mínima histórica. O Rio Acre, na cidade de Rio Branco, já atingiu a mínima histórica”, disse à Agência Brasil o coordenador do Sistema de Alerta Hidrológico do Serviço Geológico Brasileiro (SGB), Artur Matos.

Dados do SGB mostram que, com descidas diárias de 24 centímetros, o Rio Negro chegou, nesta segunda-feira (23) em Manaus, à marca de 14,5 m, o que reafirma a situação de seca. Em Manacapuru, próximo a Manaus, O Rio Solimões atingiu a cota de 4,29 m, configurando situação de seca extrema.

Em Tabatinga, o Rio Javari registrou cota negativa de 17,1 cm. No Amazonas, em Manacapuru, cortada pelo Rio Solimões, a situação é de seca. Já nos municípios de Itapéua, cortado pelos rios Solimões e Coari; Itaituba, margeado pelo rio de mesmo nome e Fonte Boa, cortado pelo Rio Solimões, os níveis dos rios já atingiram o menor nível histórico.

“Manacapuru e Manaus têm grandes chances de atingir mínima histórica. Humaitá, que fica depois de Porto Velho, está em seca extrema e atingindo a mínima histórica”, continuou Matos.

Nesta segunda-feira, a cota do Rio Madeira, em Porto Velho, atingiu 35 cm, o menor nível histórico, desde 1967. Em Ji-Paraná, o Rio Ji-Paraná atingiu a 6,08 m, situação de seca extrema.

No Rio Acre, que corta a capital acriana, Rio Branco, a cota registrada foi de 1,31 m, próximo da marca mínima histórica de 1,24 m, registrada em 2022.

De acordo com o SGB, no Pantanal, os rios seguem em ritmo de descida e estão abaixo da faixa da normalidade na maioria das estações. Em Ladário, Mato Grosso do Sul – estação de referência – a cota chegou a -38 cm, décima mínima histórica. Os níveis mais baixos, de -61 cm e -60 cm, foram observados em 1964 e 2021, respectivamente.

“No Pantanal, tem Barra do Bugres, que também já atingiu a mínima histórica e a Estação de Ladário, que é a mais antiga do Brasil e referência do Pantanal, com 124 anos de dados históricos, ainda não atingiu o mínimo histórico, mas faltam aproximadamente 20 cm para atingir a mínima histórica”, lamentou Matos.

LUCIANO NASCIMENTO – REPÓRTER DA AGÊNCIA BRASIL


SES inicia projeto para fortalecimento da função gestora no SUS de MT

Projeto é executado em parceria com o Hospital Alemão Oswaldo Cruz e mediado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) concluiu, nesta sexta-feira (27.09), a primeira oficina do projeto FortaleceSES, que tem o objetivo de fortalecer a função gestora das Secretarias de Saúde de todo o país.

A iniciativa é fruto do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), do Ministério da Saúde. 

O projeto é executado em parceria com o Hospital Alemão Oswaldo Cruz e mediado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). O cronograma prevê que as oficinas iniciem em 2024 e sejam concluídas em 2026, com oito módulos no total.

Realizada nos dias 26 e 27 de setembro, a primeira oficina foi conduzida por uma facilitadora do Hospital Alemão, em conjunto com o Núcleo de Gestão Estratégica para Resultados (Nger) da SES, e reuniu os representantes das áreas finalísticas da pasta. 

Na ocasião, foi iniciado o debate sobre os pontos prioritários a serem trabalhados. Para o secretário de Estado de Saúde, Juliano Melo, será possível estabelecer fluxos mais exitosos ao longo dos dois anos de projeto. 

“O projeto FortaleceSES tem o propósito de trazer um olhar mais atento para a função gestora dos serviços. A ideia é focar na resolução de problemas estruturantes, justamente para que diversas áreas tenham uma parcela da solução estratégica que será desenhada. Queremos fazer acontecer e garantir o máximo de resultados”, avaliou o gestor. 

De acordo com a facilitadora do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Renata Buarque, o objetivo do projeto é apoiar o desenvolvimento da cultura de planejamento, monitoramento e avaliação dos instrumentos do Sistema Único de Saúde (SUS).

“O projeto busca aprimorar o processo de monitoramento e avaliação dos instrumentos de planejamento, sobretudo o Plano Estadual de Saúde e o Planejamento Regional Integrado, garantindo a descentralização e ascendência, com base territorial, como caminho para a otimização das políticas públicas de saúde”, acrescentou.

A gestora do Nger, Claudete de Souza, relatou o produto final da primeira oficina. “Além da definição do cronograma de trabalho, organizamos o levantamento de expectativas em relação ao projeto, o estímulo ao amadurecimento da prática interprofissional e do trabalho em equipe, a promoção de reflexões sobre a prática profissional e suas implicações para o planejamento em saúde, bem como o fornecimento de subsídios técnicos que favoreçam o aprimoramento da prática de planejamento na SES”, concluiu. 

O grupo de trabalho do FortaleceSES terá como atribuições o planejamento e organização das oficinas, mobilização da participação dos técnicos da SES, participação das oficinas e apoiar tecnicamente o trabalho do grupo de trabalho ampliado,; realização dos cursos ofertados na modalidade de Ensino à Distância, análise e sistematização dos produtos das oficinas e monitoramento e avaliação do plano de intervenção e dos indicadores definidos pelo grupo de trabalho ampliado.

Ana Lazarini | SES-MT

Programa Fila Zero na Cirurgia reduz tempo de espera por procedimentos em MT

Desde o início do programa, R$ 58 milhões já foram investidos, permitindo a realização de 73 mil procedimentos entre cirurgias e atendimentos clínicos

A espera por cirurgias eletivas em Mato Grosso registrou uma redução de 56% por conta do programa Fila Zero na Cirurgia, implantado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), em abril de 2023. Com a redução, a média de espera passou de 59 para menos de 30 dias no Estado.

O secretário Juliano Melo ressaltou a eficácia da iniciativa e destacou o compromisso do Governo em oferecer acesso rápido aos serviços de saúde pública.

“O tempo médio de espera de um procedimento caiu para cerca de 26 dias, um avanço considerável que demonstra o compromisso do Governo do Estado, por meio da parceria com as Prefeituras, em atender a população de forma mais ágil e eficiente”, afirmou.

Desde o início do programa, R$ 58 milhões já foram repassados aos municípios, permitindo a realização de 73 mil procedimentos. Foram 20 mil cirurgias e 53 mil atendimentos ambulatoriais, como exames e consultas especializadas. Entre as cirurgias realizadas, estão a facoemulsificação com implante de lente intra-ocular, cirurgia de pterígio, laqueadura tubária, colecistectomia, hernioplastia inguinal e crural (unilateral) e vasectomia.

O programa conta, atualmente, com a participação ativa de 80 municípios e consórcios, que já totalizam 154 propostas.

“Estamos buscando aumentar a adesão das unidades de saúde para zerar a fila de média e alta complexidade em Mato Grosso. As parcerias com unidades de saúde municipais, estaduais e privadas são fundamentais para alcançar esse nosso objetivo”, destaca Alessandra Moraes, secretária adjunta de Vigilância e Atenção à Saúde da SES.

O valor previsto nas propostas chega a R$ 403 milhões, abrangendo 540.042 procedimentos. Além disso, o programa tem recebido apoio de emendas parlamentares, com 81 projetos validados, resultando em R$ 72 milhões provenientes de emendas de 22 deputados estaduais.

Mais sobre o programa

O Programa Fila Zero na Cirurgia visa ampliar o acesso ao Sistema Único de Saúde (SUS), habilitando mais instituições para realizar procedimentos em Mato Grosso. Isso leva à contratação de mais profissionais de saúde, contribuindo para a geração de empregos no Estado. Pacientes que também estavam impossibilitados de trabalhar devido a problemas de saúde podem retornar ao mercado após a recuperação.

Sendo assim, além de aumentar a oferta de serviços de saúde, a iniciativa utiliza tecnologia para facilitar o acompanhamento do processo, desde o cadastro até a realização das cirurgias, garantindo uma gestão mais eficiente e transparente.

São elegíveis para o programa as unidades públicas de saúde municipais e estaduais, unidades privadas e filantrópicas, associações denominadas como consórcios e parceiros (como o MT Saúde).

Amanda Monteiro | SES-MT

Indea confirma caso de raiva bovina em Porto Estrela

O animal morreu na na semana passada com sintomas de raiva e o produtor rural acionou o Indea para investigar a causa

O Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT) confirmou, nesta quarta-feira (04.09), um caso de raiva bovina em uma propriedade rural no município de Porto Estrela (distante 200 km de Cuiabá). A presença da doença, transmitida pela mordida do morcego hematófago, foi confirmada através de exames feitos no laboratório do órgão, em Cuiabá. 

O animal morreu na na semana passada com sintomas de raiva e o produtor rural acionou o Indea para investigar a causa. Com a confirmação da presença da doença, os médicos veterinários do Indea notificaram a Secretaria de Saúde de Porto Estrela e todas as 83 propriedades existentes em um raio de dez quilômetros onde o foco foi detectado. 

“O protocolo para esse tipo de caso é notificar os produtores onde está o foco e o perifoco a vacinar os bezerros e revacinar o gado”, explica o servidor do Indea, Eder da Silva Fonte.

A técnica laboratorial usada pelo Indea para detectar a presença da raiva foi a metodologia de Imunofluorescência Direta, na qual são coletadas amostras do cérebro e do cerebelo do animal doente. 

“Esse material é colocado em uma lâmina onde acrescentamos imunofluorescência diretamente sobre material, que após reação química é possível confirmar se há a presença da raiva. O resultado leva até 48 horas”, diz Alison Cericatto, responsável pelo Programa Estadual de Controle da Raiva.

Ele acrescenta ainda que além disso o laboratório está implantando a técnica de PCR para os casos negativos na Imonoflorescência, o que confirma ou não a presença do vírus em 48 horas. “Antes o método de confirmação da raiva poderia levar até 30 dias”, afirma.

Com o caso de Porto Estrela, chega a 14 o número de casos confirmados de raiva bovina em Mato Grosso em 2024.

Raiva

A raiva dos herbívoros é uma doença causada por um vírus da família Rhabdoviridae, gênero Lyssavirus, sempre fatal. Acomete todos os mamíferos domésticos e silvestres. É uma zoonose, portanto, pode acometer o homem. O principal transmissor da raiva dos herbívoros é o morcego hematófago (vampiro). O morcego doente elimina o vírus pela saliva quando se alimenta do sangue dos animais.

Orientações

Médicos veterinários do Indea sugerem que o produtor observe diariamente, preferencialmente pela manhã, se os animais apresentam mordedura e se eles apresentam sintomas de raiva. Os sintomas são apatia, isolamento do restante do rebanho, agressividade, andar cambaleante, opacidade de córnea, dificuldade para engolir líquidos, dificuldade de defecar (fezes ressecadas), e paralisia dos membros.

Em caso de suspeita de um animal acometido pela doença é necessário tomar algumas medidas, como informar imediatamente o Indea do seu município, nunca manipular o animal e isolá-lo do restante do rebanho.

Luciana Cury | Indea

Governo dá ordem de serviço para retomada de transplantes de rim em MT

Próximo passo é a realização de avaliações clínicas de pacientes e a construção da lista única de pessoas aptas para o transplante renal no Estado

Já a secretária adjunta do Complexo Regulador da SES, Fabiana Bardi, esclarece que os transplantes só poderão ser realizados após a organização de um novo fluxo local e o cumprimento dos protocolos do Ministério da Saúde.

“Com a assinatura do contrato, a equipe transplantadora dará início às avaliações clínicas dos pacientes e, considerando o protocolo estabelecido para o preparo desses pacientes para realização do transplante renal, estimamos que no período de 2 a 3 meses será possível a realização do primeiro transplante renal junto ao Hospital São Mateus”, informou.

Atualmente, há cerca de 2 mil pacientes em tratamento nos serviços de hemodiálise em Mato Grosso. A previsão da Central Estadual de Transplantes é de que 40% a 50% desse quantitativo tenha a indicação para o transplante renal.

Contudo, o número só será exato após a avaliação clínica dos pacientes e a realização do protocolo por parte da equipe transplantadora do Hospital São Mateus.

“Acabamos de realizar uma contratualização do Governo do Estado para a realização dos transplantes de rim em nosso serviço. A partir de agora, o Hospital São Mateus, em parceria com o Governo, retomará as atividades aqui dentro do Estado de Mato Grosso. Isso é muito importante para a nossa população e abrirá o portfólio para que novas equipes se credenciem em outros tipos de transplante”, acrescentou o médico nefrologista e diretor técnico do Hospital São Mateus, Jonathan Feroldi.  

Também participaram da assinatura da ordem de serviço a secretária adjunta executiva, Kelluby Oliveira; o secretário adjunto de Aquisições e Contratos, Anderson Martins; a superintendente de regulação, Josied Cunha; a coordenadora da Central Estadual de Transplantes, Anita Ricarda da Silva; a diretora geral do Hospital São Mateus, Marilda de Souza Venzel e a assistente social do hospital, Adriana Borges.

Ana Lazarini | SES-MT

Bahia confirma duas mortes por febre oropouche

Ministério da Saúde ainda investiga mais uma morte suspeita em SC

A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) confirmou duas mortes por febre oropouche, após análises realizadas pela Câmara Técnica de Análise de Óbitos da Diretoria de Vigilância Epidemiológica estadual. A infecção é provocada pelo vírus Orthobunyavirus oropoucheense (Orov) transmitido por mosquito.

De acordo com a Sesab, o primeiro óbito confirmado foi de uma mulher sem comorbidades, com 21 anos de idade, em 27 de março. A vítima era moradora do município de Valença (BA).

A segunda morte confirmada também foi de uma uma mulher sem registro de comorbidades. A moradora de Camamu (BA) tinha 24 anos e faleceu em Itabuna (BA), em 10 de maio. A morte foi divulgada somente nesta segunda-feira (22), após a realização de exames para confirmar a causa do óbito.

A secretaria baiana relata que as pacientes que morreram por febre oropuche apresentaram sintomas como febre, dor de cabeça, dor retro-orbital (na parte mais profunda do olho), mialgia (dor muscular), náuseas, vômitos, diarreia, dores em membros inferiores e fraqueza. Ambas evoluíram com sinais mais graves como: manchas vermelhas e roxas pelo corpo, sangramento nasal, gengival e vaginal, sonolência e vômito com hipotensão, sangramento grave, e apresentaram queda abrupta de hemoglobina e plaquetas no sangue.

Investigação

O Ministério da Saúde ainda investiga mais uma morte suspeita de febre oropouche em Santa Catarina. 

Em 2023 foram confirmados 832 casos da doença e, em 2024, foram feitos 7.236 registros de febre oropouche em 16 estados, o que representa aumento de 770,19% no número de casos notificados. Os infectados primeiramente estavam concentrados na Região Norte, passaram a ser identificados também em outras regiões do país.

A detecção de casos da doença foi ampliada para todo o país em 2023, após o Ministério da Saúde disponibilizar diagnósticos para a rede nacional de Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen).

Alertas

A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) destacou o aumento nos casos da doença sobretudo em municípios do Amazonas, Acre e Roraima. Esses três estados fazem fronteira com outros países da bacia Amazônica: Bolívia, Colômbia, Peru e Venezuela.

Na sexta-feira (18), a Opas emitiu um alerta epidemiológico informando os países membros sobre a identificação de possíveis casos, atualmente em investigação no Brasil, de transmissão do vírus Orov da mãe para o bebê durante a gestação. O alerta recomenda reforçar a vigilância diante da possível ocorrência de casos similares em outros países, com a circulação do vírus Orov e outros arbovírus.

O organismo internacional informou no alerta que uma gestante residente em Pernambuco apresentou sintomas de oropouche na 30ª semana de gestação. Após confirmação laboratorial da infecção, foi constatada a morte do feto. O segundo caso suspeito foi notificado no mesmo estado. A gestante apresentou sintomas semelhantes ao da primeira gestante e ocorreu um aborto espontâneo.

Nota técnica

No último dia 11, o Ministério da Saúde emitiu uma nota técnica a todos os estados e municípios recomendando o reforço da vigilância em saúde sobre a possibilidade de transmissão vertical do vírus. Com a nota técnica, o ministério pretende também orientar a sociedade sobre a arbovirose.   

A medida foi adotada após o Instituto Evandro Chagas (IEC/MS) detectar a presença do genoma do vírus em um caso de morte fetal, e de anticorpos em amostras de quatro recém-nascidos com microcefalia.

No entanto, o ministério destacou que não há evidências científicas consistentes sobre a transmissão do vírus Orov da mãe infectada para o bebê durante a gestação e nem sobre o efeito da infecção sobre malformação de bebês ou aborto.

Febre Oropouche

A febre Oropouche é uma doença viral. O vírus Orov é transmitido, principalmente, por meio da picada de um mosquito comumente conhecido como maruim (Culicoides paraensis), bem como por espécies do mosquito Culex. No Brasil, o vírus foi isolado pela primeira vez em 1960.

O ministério explicou que a febre oropouche pode ser confundida com a dengue.  A doença evolui com febre de início súbito, cefaleia (dor de cabeça), mialgia (dor muscular) e artralgia (dor articular). Outros sintomas como tontura, dor retro-ocular, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos também são relatados.

Os sintomas duram cerca de 2 a 7 dias. Mas, até 60% dos pacientes podem apresentar recorrência dos sintomas, após 1 a 2 semanas a partir das manifestações iniciais. A maioria das pessoas têm evolução benigna e sem sequelas, mesmo nos casos mais graves.

Até o momento,  não há terapias específica para a febre oropouche. O tratamento apenas alivia os sintomas.

Daniella Almeida  Agência Brasil

Mais Médicos tem 33 mil inscritos; 10,4 profissionais por vaga

Mulheres são maioria entre os candidatos

O novo edital do Programa Mais Médicos registrou 33 mil inscrições para concorrer a mais de 3,1 mil vagas – uma média de 10,4 profissionais por vaga. Os números foram divulgados nesta quinta-feira (11) pelo Ministério da Saúde.

Em nota, a pasta avaliou a adesão como “recorde de candidatos” e destacou novidades no edital, como vagas, no regime de cotas, para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais (negros, quilombolas e indígenas).

O balanço mostra que as chamadas vagas afirmativas do Mais Médicos receberam um total de 3,1 mil inscrições, sendo 2,6 mil negros, 34 quilombolas, 70 indígenas e 382 pessoas com deficiência.

Do total geral de inscrições para o programa, 18,7 mil são mulheres – cerca de 57%. A pasta divulgou ainda o total de inscrições por tipo de perfil profissional:

– médicos formados em instituições de educação superior brasileiras ou com diploma revalidado no pais com registro no CRM: 15.699;

– médicos brasileiros com habilitação para exercício da medicina no exterior: 13.467;

– médicos estrangeiros com habilitação para exercício de medicina no exterior: 3.848.

Entenda

Podem participar da seleção do Mais Médicos profissionais brasileiros, brasileiros formados no exterior ou estrangeiros, que continuarão atuando com Registro do Ministério da Saúde (RMS). Médicos brasileiros formados no Brasil continuam a ter preferência no processo seletivo.

Para grupos étnico-raciais, serão ofertadas 20% das vagas, priorizadas da seguinte forma:

– para municípios que têm 2 vagas: 50%

– para municípios que têm entre 3 a 10 vagas: 20%

– para municípios que têm mais de 10 vagas: 20%.

Paula Laboissière  Agência Brasil

CFM pede que Anvisa libere uso de fenol por médicos

Conselho Federal de Farmácia apoia restrição imposta por agência

IMAGEM ILUSTRATIVA

O Conselho Federal de Medicina (CFM) encaminhou ofício à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) solicitando que “reveja urgentemente” os termos da Resolução 2.384/2024, que proíbe a importação, fabricação, manipulação, comercialização, propaganda e o uso de produtos à base de fenol em procedimentos de saúde em geral ou estéticos.

Em nota, o CFM pede que a agência reguladora volte a permitir que médicos possam “atender a população em suas necessidades, utilizando o fenol em tratamentos, inclusive estéticos, segundo critérios de segurança e eficácia”. A entidade avalia a restrição imposta pela Anvisa como “excessiva”.

“O CFM entende que a decisão demonstra o interesse da agência em reduzir os riscos da exposição dos brasileiros ao fenol. Contudo, para o conselho, a restrição foi excessiva ao impedir que médicos, profissionais capacitados e habilitados a atendimentos com essa substância, possam atender as demandas de seus pacientes”, acentua.

Para o CFM, os problemas envolvendo o uso do fenol, incluindo registros de efeitos adversos e mortes, têm ocorrido em razão de tratamentos estéticos realizados por profissionais que não são médicos.

No início do mês, um jovem de 27 anos morreu em São Paulo após complicações geradas por um peeling de fenol. O rapaz fez o procedimento em uma clínica estética e a dona do local não tinha especialidade ou autorização para fazer esse tipo de peeling. A polícia investiga o caso como homicídio. A clínica foi interditada e multada.

“A resolução é positiva no sentido de ordenar fluxos relacionados ao uso do fenol, que vinha sendo comercializado sem maior controle até mesmo pela internet. No entanto, entende-se que a regra necessita de ajustes, pois se mostra excessiva ao proibir o uso do fenol também pelos médicos, os quais constituem um grupo de profissionais capacitados e habilitados para seu manuseio em tratamentos oferecidos aos pacientes em locais que obedeçam às normas da vigilância sanitária”, destaca o ofício do Conselho Federal de Medicina (CFM).

Procedimentos estéticos invasivos
Na última quarta-feira (19), CFM e a Anvisa se reuniram para tratar da realização de procedimentos estéticos invasivos por não médicos. No encontro, o conselho sugeriu iniciativas para maior controle da comercialização de produtos tóxicos e restritos.

“O objetivo é conter o avanço dos crimes de exercício ilegal da medicina e zelar pela saúde e integridade física da população brasileira. Dados do CFM mostram que, a cada dia, pelo menos dois casos de problemas decorrentes do exercício ilegal da medicina são registrados”, detalhou o CFM.

Entre as ações propostas figura o reforço na fiscalização de estabelecimentos e profissionais que anunciam e realizam procedimentos estéticos invasivos sem atender a critérios definidos em lei e pelos órgãos de controle, além da ampliação do cerco à comercialização irregular de medicamentos, equipamentos e insumos de uso médico, “vendidos indiscriminadamente (até pela internet), permitindo que pessoas anunciem a oferta de serviços para os quais não estão qualificadas”.

O CFM também sugeriu à Anvisa a elaboração de um escopo de regras sanitárias e éticas que coíbam o exercício ilegal da medicina, sobretudo em áreas e abordagens de maior risco para a saúde e a integridade dos pacientes, além da promoção de uma “ampla campanha de massa” para conscientizar sobre os riscos inerentes à realização dos procedimentos estéticos invasivos.

Médicos
Na última sexta-feira (21), o Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) entrou com uma ação na Justiça Federal pedindo que a Anvisa proíba a venda de substâncias químicas à base de fenol para profissionais não médicos. À época, também foi solicitado que a agência fosse oficiada para prestar esclarecimentos a respeito de quais são as condições atuais para a venda do fenol e se há algum controle ou registro quanto à comercialização de substâncias químicas à base do produto para pessoas leigas.

Diante da publicação da Resolução da Anvisa no início da semana, que proíbe a venda, manipulação e aplicação do fenol inclusive para médicos, o Cremesp informou ter ingressado, nesta semana, com nova ação judicial, solicitando “que seja permitido que médicos, os únicos profissionais capacitados para tal, possam adquirir e utilizar o fenol em procedimentos da medicina”.

“A Resolução 2.384, embora seja um passo importante para garantir que pessoas não habilitadas adquiram a substância e coloquem em risco a segurança da população, como estava ocorrendo até então, acaba cerceando o direito de que profissionais capacitados e habilitados, no caso, os médicos, realizem procedimentos com fenol, o que, na visão do Cremesp, é incabível”, disse a entidade.

Farmacêuticos
Em nota, o Conselho Federal de Farmácia (CFF) informou enxergar de maneira positiva a regulação da comercialização e do uso do fenol e de quaisquer outras substâncias semelhantes utilizadas nos procedimentos estéticos.

O órgão lembra ainda que a proibição imposta pela Anvisa é temporária e permanece vigente enquanto se conduz investigações sobre os potenciais danos associados ao uso da substância química para a saúde.

“A segurança dos pacientes deve sempre vir em primeiro lugar e a regulação deve ocorrer, sim, respeitando a competência técnica e os limites de atuação dos profissionais autorizados e habilitados pelos seus conselhos profissionais a trabalhar na área”, avaliou o presidente do CFF, Walter da Silva Jorge João.

“Essa medida também será importante para coibir que pessoas leigas empreendam na saúde estética, realizando procedimentos de alta complexidade sem qualquer formação técnica para isso”

Farmacêuticos estão respaldados a atuar na saúde estética por meio das resoluções nº 616/15 e nº 645/2017, desde que tenham título de especialista emitido por programa de pós-graduação lato sensu reconhecido pelo Ministério da Educação, devidamente averbado no conselho regional de farmácia da jurisdição do profissional titulado. Outra exigência é que ele atue dentro dos seus limites de competência profissional, com boas práticas e procedimentos que garantam a segurança do paciente.

“Importante ressaltar que os farmacêuticos, por sua formação, possuem profundo conhecimento sobre os peelings químicos. A bagagem técnica adquirida na graduação e na pós-graduação os qualificam para manipular fórmulas, ajustar concentrações, avaliar associações de ativos e identificar possíveis efeitos biológicos de sua aplicação. Por isso, farmacêuticos frequentemente atuam na capacitação dos demais profissionais da saúde habilitados pelos seus respectivos conselhos profissionais para o manuseio e aplicação do produto”, concluiu o Conselho Federal de Farmácia.

Paula Laboissière | Agência Brasil

Farmácia Popular passa a oferecer 95% dos medicamentos gratuitamente

Economia para usuários pode chegar a R$ 400 por ano

A partir desta quarta-feira (10), 95% dos medicamentos e insumos fornecidos pelo Programa Farmácia Popular passam a ser distribuídos de forma gratuita. De acordo com o Ministério da Saúde, remédios para tratar colesterol alto, doença de Parkinson, glaucoma e rinite, por exemplo, já podem ser retirados de graça em unidades credenciadas. 

A lista completa de medicamentos e insumos disponibilizados pode ser acessada no site da Agência Brasil. Já a lista de farmácias e drogarias credenciadas ao programa pode ser acessada no site da Agência Brasil. A expectativa da pasta é que cerca de 3 milhões de pessoas que já utilizam o programa sejam beneficiadas. “Em média, isso pode gerar uma economia para os usuários de até R$ 400 por ano”. 

Entenda

O Farmácia Popular oferta, atualmente, 41 itens entre fármacos, fraldas e absorventes. Até então, somente medicamentos contra diabetes, hipertensão, asma e osteoporose, além de anticoncepcionais, eram distribuídos de forma gratuita. 

Para os outros remédios e insumos, o ministério arcava com até 90% do valor de referência e o cidadão pagava o restante, de acordo com o valor praticado pela farmácia. Com a atualização, 39 dos 41 itens de saúde distribuídos podem ser retirados de graça.

O programa

O Farmácia Popular foi criado em 2004 com o objetivo de disponibilizar medicamentos e insumos de saúde. No ano passado, passou a incluir remédios para osteoporose e anticoncepcionais e, este ano, adotou também a distribuição de absorventes para pessoas em situação de vulnerabilidade e estudantes da rede pública. 

Dados do governo federal indicam que o programa está presente em 85% dos municípios brasileiros, cerca de 4,7 mil cidades, e conta com mais de 31 mil estabelecimentos credenciados em todo o país, com capacidade para atender 96% da população brasileira. “A expectativa do Ministério da Saúde é universalizar o programa, cobrindo 93% do território nacional”. 

“Já foram credenciadas 536 novas farmácias em 380 novos municípios de referência do Programa Mais Médicos, com 352 cidades do Norte e Nordeste recebendo a primeira unidade cadastrada. Para alcançar a meta, o credenciamento de novas farmácias e drogarias foi aberto em 811 cidades de todas as regiões do país, com prioridade para os municípios que participam do Mais Médicos – uma estratégia que visa a diminuição dos vazios assistenciais.”

Paula Laboissière Agência Brasil

Secretaria Estadual de Saúde homologa resultado final de concurso público

Foram disponibilizadas 406 vagas para cadastro de reserva em cargos de profissional técnico de nível médio e superior

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) homologou, nesta segunda-feira (08.07), o resultado final do concurso público com 406 vagas para cadastro de reserva. O concurso, aguardado por mais de 20 anos, foi organizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e obteve o total de 33 mil inscrições. 

A nomeação será feita conforme a necessidade da gestão ao longo de até quatro anos.

As vagas são para cadastro de reserva em cargos de profissional técnico de nível médio em Serviços de Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) e de profissional técnico de nível superior em Serviços de Saúde do SUS para atuarem nas unidades da SES.

“Parabenizo a todos os profissionais classificados neste importante certame, que deu fim ao período de mais de 20 anos sem um concurso na SES. O resultado homologado hoje valerá por dois anos, sendo prorrogável por mais dois anos, e as nomeações ocorrerão conforme a necessidade da atual gestão”, declarou o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.

A prova objetiva do concurso da SES foi realizada em 14 de abril de 2024, em cinco polos de Mato Grosso: Cuiabá, Várzea Grande, Cáceres, Sinop e Rondonópolis. 

“O que destacamos na realização deste concurso é a importante composição do quadro da força de trabalho que atenderá as áreas prioritárias na execução de ações, programas e serviços que competem ao SUS estadual. Também é motivo de muito orgulho para as nossas equipes o êxito na execução dos trabalhos que conformaram para a realização do certame”, avaliou a secretária adjunta de Administração Sistêmica da SES, Cristiane Mello. 

Ana Lazarini | SES-MT

Comissão adia votação de projeto que regulamenta cigarros eletrônicos

Matéria poderá ser votada dia 20 de agosto no Senado

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado voltou a adiar, nesta terça-feira (9), a votação do Projeto de Lei (PL) 5.008/2023, que regulamenta a produção,  comercialização, fiscalização e propaganda de cigarros eletrônicos no Brasil. A votação do texto já havia entrado na pauta da reunião de 11 de junho, quando a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) apresentou requerimento de adiamento de discussão aprovado simbolicamente pelo colegiado.

Hoje, o tema entrou novamente na pauta da CAE, mas a votação foi adiada mediante requerimento de adiamento de discussão apresentado pelo senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR). Com isso, a previsão é que a matéria entre na pauta de votação da comissão no dia 20 de agosto. Na sequência, o texto será analisado pela Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor do Senado.

O PL, de autoria da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), estabelece uma série de exigências para a comercialização dos chamados dispositivos eletrônicos para fumar, incluindo apresentação de laudo de avaliação toxicológica para registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); cadastro na Receita Federal de produtos fabricados, importados ou exportados; e cadastro no Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

“A crescente utilização dos cigarros eletrônicos tem acontecido à revelia de qualquer regulamentação. Do ponto de vista da saúde, não há controle sanitário sobre os produtos comercializados e as embalagens não apresentam advertências ou alertas sobre os riscos de sua utilização”, destaca o texto. O relator do projeto, senador Eduardo Gomes (PL-TO), acolheu emenda que dobra de R$ 10 mil para R$ 20 mil a multa para venda de cigarros eletrônicos para menores de 18 anos.

O projeto proíbe ainda a adição de vitaminas, cafeína, taurina, substâncias que possam dar cor ao aerossol, aditivos contendo vitamina E, óleos minerais, vegetais ou gordura animal ou outros considerados impróprios para aquecimento e inalação. Se aprovada a regulamentação, o consumo de cigarros eletrônicos estará sujeito às mesmas regras do cigarro convencional, sendo proibido em locais fechados. A venda e o fornecimento do produto para menores de 18 anos continuará banida.

Proibição

No Brasil, a regulamentação de cigarros eletrônicos está sob responsabilidade da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que, desde 2009, proíbe o produto. Em abril, a diretoria colegiada da agência optou por manter a vedação. Com a decisão, qualquer modalidade de importação desses produtos fica proibida, inclusive para uso próprio.

A resolução da Anvisa que mantém a proibição da fabricação, da importação, da comercialização, da distribuição, do armazenamento, do transporte e da propaganda de dispositivos eletrônicos para fumar pode ser acessada aqui.

Entenda

Os dispositivos eletrônicos para fumar também são conhecidos como cigarros eletrônicos, vapepode-cigarettee-ciggye-pipee-cigar e heat not burn (tabaco aquecido). Embora a comercialização no Brasil seja proibida, eles podem ser encontrados em diversos estabelecimentos comerciais e o consumo, sobretudo entre os jovens, tem aumentado.

Desde 2003, quando foram criados, os equipamentos passaram por diversas mudanças: produtos descartáveis ou de uso único; produtos recarregáveis com refis líquidos (que contém, em sua maioria, propilenoglicol, glicerina, nicotina e flavorizantes), em sistema aberto ou fechado; produtos de tabaco aquecido, que possuem dispositivo eletrônico onde se acopla um refil com tabaco; sistema pods, que contém sais de nicotina e outras substâncias diluídas em líquido e se assemelham a pen drives, entre outros.

A maioria dos cigarros eletrônicos usa bateria recarregável com refis. Esses equipamentos geram o aquecimento de um líquido para criar aerossóis (popularmente chamados de vapor) e o usuário inala o vapor. Os líquidos (e-liquids ou juice) podem conter ou não nicotina em diferentes concentrações, além de aditivos, sabores e produtos químicos tóxicos à saúde – em sua maioria, propilenoglicol, glicerina, nicotina e flavorizantes.

Paula Laboissière Agência Brasil*
*Com informações da Agência Senado

Hospital Regional de Alta Floresta recebe torres de vídeo para realização de cirurgias menos invasivas

Novos equipamentos geram e reproduzem imagens de alta definição para cirurgias de baixa, média e alta complexidade

Ana Lazarini | SES-MT

O Hospital Regional de Alta Floresta, unidade administrada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), recebeu duas torres de vídeo para a execução de cirurgias. Os novos equipamentos são fruto de um investimento de R$ 850 mil e possibilitarão a realização de procedimentos cirúrgicos menos invasivos para os pacientes.

As torres de vídeo geram e reproduzem imagens de alta definição para cirurgias de baixa, média e alta complexidade.

“A atual gestão trabalha para modernizar as estruturas físicas e o parque tecnológico de todos os hospitais estaduais. Com os novos equipamentos, o Hospital Regional de Alta Floresta será capaz de realizar procedimentos menos invasivos, o que representa uma série de benefícios ao paciente, como menor tempo de internação, menor risco de infecção e menos dor pós-operatória”, ponderou o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.

De acordo com a diretora do Hospital Regional, Taniele Mechi, as torres de vídeo já estão sendo utilizadas pela unidade. O primeiro paciente a ser atendido com o auxílio do equipamento obteve alta médica no mesmo dia em que realizou o procedimento cirúrgico.

“Esse investimento é um marco na saúde pública de Alta Floresta e região. A primeira cirurgia com a torre de vídeo foi realizada em um paciente do município de Nova Bandeirantes, que passou uma cirurgia em otorrinolaringologia. Estamos contentes pelo avanço na tecnologia implantada no hospital, porque essa modernização reflete no melhor atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS)”, avaliou a gestora.

Para o secretário adjunto de Gestão Hospitalar da SES, Oberdan Lira, o investimento facilitará o aumento da produtividade do hospital e a qualidade do atendimento prestado.

“Esse é mais um exemplo de eficiência na área da Saúde em Mato Grosso. Por meio do auxilio das torres de vídeo, ofertaremos um atendimento de mais qualidade ao usuário do SUS, na medida em que também poderemos melhorar os indicadores de produtividade, pois cirurgias menos invasivas possibilitam maior celeridade”, finalizou o gestor.

Boa notícia: Injeção contra HIV dá 100% de proteção às mulheres

É a primeira vez que uma medicação para prevenção do HIV atinge resultados tão impressionantes. Remédio já é usado para tratamento

Agência da Notícia com Metrópoles

Uma injeção a cada seis meses de um novo medicamento antiviral ofereceu proteção total contra o vírus do HIV a mulheres jovens em um ensaio clínico realizado no continente africano. É a primeira vez que um medicamento candidato à profilaxia pré-exposição (PrEP) é 100% eficaz na prevenção do HIV.

Ensaios clínicos feitos na Uganda e na África do Sul mostraram que as injeções de lenacapavir ofereceram melhor proteção contra a infecção por HIV do que outros dois medicamentos de PrEP disponíveis.

O resultado do estudo foi anunciado pela farmacêutica Gilead Sciences, na quinta-feira (20/6). Os dados ainda não foram submetidos a revisão por pares.

“Depois de todos os nossos anos de tristeza, especialmente com vacinas, isso é realmente surreal”, afirmou a pesquisadora Linda-Gail Bekker, em entrevista ao jornal The New York Times.

As injeções são uma alternativa aos medicamentos disponíveis hoje, em forma de comprimidos diários, que podem ser esquecidos pelos usuários. A adesão a eles ainda é baixa na África, especialmente entre jovens mulheres, grupo com maiores taxas de novas infecções.

“Para uma jovem que não pode ir a uma consulta em uma clínica na cidade, uma jovem que não pode guardar comprimidos sem enfrentar estigma ou violência, uma injeção apenas duas vezes por ano é a opção que poderia mantê-la livre do HIV”, considera Lillian Mworeko, líder do Comunidade Internacional de Mulheres Vivendo com HIV na África Oriental, ao NTY.

Estudo com antiviral injetável contra HIV

O estudo Purpose 1 foi realizado com cerca de 5,3 mil mulheres com idades entre 16 e 25 anos. Os resultados mostram que nenhuma das 2.134 voluntárias que receberam o lenacapavir contraiu HIV. Por outro lado, 16 das 1.068 mulheres (1,5%) que tomaram um comprimido diário de Truvada acabaram contraindo a infecção, assim como 39 das 2.136 mulheres (1,8%) que receberam um comprimido diário de Descovy, o fármaco mais recente.

Com base nos resultados positivos, um comitê independente recomendou que a farmacêutica disponibilizasse o lenacapavir a todos os participantes do estudo – incluindo as do grupo placebo –, encerrando a fase de testes cegos.

Testes com outros grupos

Outro braço do estudo, feito em seis países, testa a eficácia do lenacapavir em uma população mais diversa, incluindo homens que fazem sexo com homens, em pessoas transgêneros e indivíduos que usam drogas injetáveis. De acordo com a Gilead Sciences, os resultados serão divulgados até o final de 2024.

Anvisa proíbe produtos com fenol em procedimento de saúde ou estético

Jovem morre em SP por complicações causadas por peeling

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a importação, fabricação, manipulação,  comercialização, propaganda e o uso de produtos à base de fenol em procedimentos de saúde em geral ou estéticos. A resolução foi publicada no Diário Oficial da União.

No início deste mês, um jovem de 27 anos morreu em São Paulo após complicações geradas por um peeling de fenol. O rapaz fez o procedimento em uma clínica estética. A dona do local não tinha especialidade ou autorização para fazer esse tipo de peeling. A polícia investiga o caso como homicídio. A clínica foi interditada e multada.

Em nota, a Anvisa informou que a proibição tem como objetivo zelar pela saúde e pela integridade física da população, “uma vez que, até a presente data, não foram apresentados à agência estudos que comprovem a eficácia e segurança do produto fenol para uso em tais procedimentos”.

“A determinação ficará vigente enquanto são conduzidas as investigações sobre os potenciais danos associados ao uso desta substância química, que vem sendo utilizada em diversos procedimentos invasivos”, completou a Anvisa.

Entenda

peeling de fenol é um procedimento autorizado no Brasil. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), é indicado para tratar envelhecimento facial severo, caracterizado por rugas profundas e textura da pele consideravelmente comprometida.

A técnica – executada de forma correta e seguindo as orientações – traz resultados na produção de colágeno e redução significativa de rugas e manchas. A entidade, entretanto, considera o procedimento invasivo e agressivo e diz que a realização em toda a face demanda extrema cautela.

“É importante ressaltar que o procedimento apresenta riscos e tempo de recuperação prolongado, exigindo afastamento das atividades habituais por um período estendido”, explicou a Anvisa.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) defende que procedimentos estéticos invasivos, como o peeling de fenol, sejam feitos apenas por médicos, preferencialmente com especialização em dermatologia ou cirurgia plástica, de forma a garantir ao paciente atendimento com competência técnica e segurança.

O CFM reitera ainda que, mesmo realizado por médicos, todo procedimento estético invasivo deve ser realizado em ambiente preparado, com obediência às normas sanitárias e com estrutura para imediata intervenção de suporte à vida em caso de intercorrências.

A entidade chegou a cobrar providências, por parte de outros órgãos de controle, para coibir abusos e irregularidades na área.

“A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com o apoio das vigilâncias estaduais e municipais, deve reforçar a fiscalização aos estabelecimentos e profissionais que prestam esse tipo de serviço sem atenderem aos critérios definidos em lei e pelos órgãos de controle”.

Paula Laboissière

Agência Brasil

SES capacita profissionais de saúde para atuarem como doutores palhaços

Ação no município de Alta Floresta é pioneira dentro do programa, pois possibilita visitas com os Doutores Palhaços às Unidades Básicas de Saúde (UBS)

A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT) concluiu, nesta semana, a formação de 21 profissionais do Hospital Regional de Alta Floresta e da Atenção Básica do município no curso de doutores palhaços. A capacitação iniciou no mês de março e durou três meses; os servidores compõem a sétima turma formada por iniciativa do Estado.

A capacitação integra o projeto “Saúde com Alegria: Doutores Palhaços no Estado de Mato Grosso”, idealizado pela Superintendência de Atenção à Saúde da SES e realizado por meio da Coordenadoria de Promoção e Humanização da Saúde.

O curso é voltado aos servidores da SES e das Secretarias Municipais de Saúde que atuam nas unidades onde o projeto será aplicado. A ação tem o objetivo de levar acolhimento e proporcionar bem-estar aos pacientes durante os atendimentos hospitalares. 

O superintendente de Atenção à Saúde da SES, Diógenes Marcondes, destacou a atuação dos doutores palhaços como mais uma forma de auxiliar no apoio aos pacientes e familiares.

“O projeto Doutores Palhaços é uma forma de levar alegria e conforto aos pacientes, familiares e até mesmo à equipe hospitalar, transformando o ambiente em um espaço mais acolhedor. Além das interações proporcionadas por eles serem uma forma de aliviar o estresse, a ansiedade e a dor, contribui para a melhora do estado emocional dos pacientes e potencialmente aceleram a recuperação”, explicou o gestor. 

A atuação no município de Alta Floresta é pioneira dentro do programa, pois possibilita a promoção de saúde e as visitas com os Doutores Palhaços às Unidades Básicas de Saúde (UBS).

“O município de Alta Floresta está sendo pioneiro no avanço dos Doutores Palhaços para a Atenção Primária. Os profissionais capacitados podem atuar em espaços como salas de espera, departamentos administrativos e locais onde ocorrem atividades voltadas para grupos, sempre impactando gestores, trabalhadores e usuários”, acrescentou o superintendente. 

A coordenadora de Promoção e Humanização da Saúde da SES, Rosiene Pires, destacou que o projeto integra sete unidades de atendimento médico, entre hospitais da capital e do interior do estado, e segue expandindo com uma nova unidade em Cuiabá.

“O projeto também está implantado no Hospital Estadual Santa Casa, em Cuiabá, nos Hospitais Regionais de Sinop, Sorriso, Rondonópolis, no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), no Hospital São Benedito e no Pronto Socorro de Cuiabá. No âmbito da Atenção Básica, o município de Alta Floresta é pioneiro. O profissional capacitado atua como uma ‘antena’, captando todos os sinais do ambiente em que está e, com o desenvolvimento das capacidades de expressão por meio do corpo e face, consegue realizar o trabalho lúdico com pacientes, acompanhantes e servidores”, disse.

Durante o curso, os profissionais da saúde foram apresentados a diversos exercícios de expressão corporal, facial, de percepção cognitiva e propriocepção dos espaços.

Atualmente, o projeto conta com 83 doutores palhaços em atuação, e mais nove estão em fase final de formação para atuarem na humanização do ambiente hospitalar e das Unidades Básicas de Saúde.

Quem são os Doutores Palhaços?

Os doutores palhaços são servidores capacitados na arte da palhaçaria para atuarem em hospitais e unidades de saúde, com o objetivo de levar alegria e conforto a pacientes, acompanhantes e servidores, criando assim acolhimento e um ambiente mais leve.
 
A prática dos doutores palhaços atua na liberação de hormônios como a endorfina, serotonina e dopamina, auxiliando no bem-estar físico e emocional e contribuindo para a evolução do estado geral dos pacientes.

Arielly Barth | SES-MT

SES-MT investe R$ 11,8 milhões na aquisição de microscópios cirúrgicos para hospitais estaduais

Equipamentos de ponta e capacitação aos servidores vão aprimorar os atendimentos à população e facilitar o acesso da população aos serviços

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) investiu R$ 11,8 milhões na aquisição de sete novos microscópios direcionados à realização de procedimentos cirúrgicos nos hospitais administrados pelo Estado. Os novos equipamentos vão aprimorar o serviço prestado pelo Hospital Estadual Santa Casa, em Cuiabá, Hospital Metropolitano, em Várzea Grande, e Hospitais Regionais de Rondonópolis, Cáceres e Sinop.

Além dessas unidades, o Hospital Central, que está em fase final de construção e será entregue em 2025, também será contemplado com o moderno equipamento cirúrgico.

O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, comemorou a aquisição dos equipamentos e reafirmou o compromisso de investir em tecnologia e capacitação profissional. 

“A compra desses equipamentos representa a melhora na assistência em saúde oferecida à população usuária do Sistema Único de Saúde (SUS) em Mato Grosso, garantindo eficiência no serviço e, consequentemente, mão de obra qualificada. Esse investimento vai permitir que mais pessoas tenham acesso aos procedimentos cirúrgicos, devido à alta precisão alcançada nesses equipamentos e à realização de cirurgias avançadas e complexas”, destacou.

O secretário Adjunto de Gestão Hospitalar da SES, Oberdan Lira, explicou que a entrega dos equipamentos integra uma série de ações que visam fortalecer o atendimento na rede estadual. 

“Executamos um conjunto de ações que, somadas aos demais investimentos realizados pela SES, objetivam o aperfeiçoamento na prestação de serviços à população. É um investimento que também engloba a formação dos profissionais que vão operar esse instrumento cirúrgico, já que é ofertado treinamento dentro da unidade para o seu manuseio”, disse.

No Hospital Regional de Rondonópolis, onde o novo equipamento já está operando, a diretora Milena Polizel disse que a aquisição do equipamento vai favorecer o núcleo e dinamizar as ações na unidade. 

“Em 2022, nós realizamos mais de 5.747 cirurgias e chegamos no quantitativo de 6.628 em 2023, um aumento significativo. Com essa aquisição, a tendência é continuar atendendo cada vez mais pacientes e proporcionar mais qualidade com equipamentos de última geração”, avaliou.

Mailson Prado | SES-MT

Faissal destina R$ 2,5 milhões para saúde de Alta Floresta

O valor total da emenda ultrapassa os R$ 2,5 milhões, que serão utilizados para garantir atendimentos em diversas especialidades médicas e a realização de exames.

O deputado estadual Faissal Calil (Cidadania) destinou uma emenda parlamentar para Alta Floresta visando zerar a fila de espera por atendimento na saúde do município. O valor total da emenda ultrapassa os R$ 2,5 milhões, que serão utilizados para garantir atendimentos em diversas especialidades médicas e a realização de exames.

Dentre as principais demandas por consultas, destacam-se especialidades como oftalmologia, cardiologia e ginecologia, com centenas de pacientes aguardando por atendimento. Além disso, áreas como neurologia, endocrinologia, ortopedia e pediatria também registram uma grande procura por parte da população.

No que se refere aos exames, os procedimentos mais demandados incluem mapa cardíaco, eletroencefalograma, ressonância magnética, endoscopia, colonoscopia, ecocardiograma e eletrocardiograma. O custeio de toda essa demanda está estimado em R$ 2.594.973,68, valor que será coberto pela emenda do deputado estadual.

“Nosso objetivo é eliminar as filas de espera na saúde, proporcionando consultas em diversas especialidades médicas e a realização de exames, como a ressonância magnética. Com a destinação da emenda parlamentar de R$ 2,594 milhões para Alta Floresta, esperamos contribuir significativamente para essa ação no município”, afirmou Faissal.

Fonte: Assessoria

Site Nativa News

Semana D contra dengue em Mato Grosso será de 18 a 30 de março

SES-MT convoca todos os municípios para aderir à ação, que se estenderá por mais de uma semana no Estado

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) irá realizar a “Semana D” contra a dengue entre 18 e 30 de março de 2024. O órgão apoiará ações municipais que ocorrerão em consonância com a mobilização nacional deste sábado (02.03), proposta pelo Ministério da Saúde, e convocará os municípios para aderir à ação do Estado, que se estenderá por uma semana. 

De acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Alessandra Moraes, a escolha pela “Semana D” tem o objetivo de facilitar a articulação junto às gestões municipais e propor um cronograma efetivo de combate à dengue.  

“A ‘Semana D’ é uma tentativa de unir forças e envolver diversos setores da sociedade nos municípios, de forma a construir uma força-tarefa para reduzir o risco de uma epidemia em Mato Grosso. Os municípios têm autonomia para realizar ações direcionadas ao Dia D, proposto pelo Ministério da Saúde, e a SES também trabalha em uma grande mobilização entre os dias 18 e 30 de março”, explica. 

A “Semana D” propõe um cronograma intitulado “Ação Casa Limpa”, que consiste na visita a estabelecimentos e residências para a eliminação dos criadouros, visando a limpeza e o recolhimento de possíveis criadouros. O Estado planeja a ação, mas contará com o apoio dos municípios, que são responsáveis pela a execução das ações de combate às arboviroses. 

Todas as datas da ação também serão destinadas à limpeza de residências. Veja o cronograma da “Semana D”:

18 de março – Escolas Municipais e Estaduais;
19 de março – Hospitais, Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Pronto Atendimento (UPA);
20 de março – Farmácias;
21 de março – Órgãos públicos e privados;
22 de março – Entidades de classe;
23 de março – Instituições religiosas;
25 de março – Instituições de nível superior;
26 de março – Bancos e comércio;
27 de março – Supermercados;
28 de março – Rodoviárias, aeroportos e terminais de ônibus;
29 de março – Bares e restaurantes;
30 de março – Ação em um bairro de cada município. 

Ana Lazarini | SES-MT

Corpo de Bombeiros faz atendimento a grávida de 6 meses em Alta Floresta

Para garantir a segurança e o bem-estar do bebê, bombeiros conduziram mãe e filho ao Hospital Regional

O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) foi acionado nesta quinta-feira (29.02) para prestar atendimento a uma parturiente em Alta Floresta (790 km de Cuiabá). O chamado foi recebido através do telefone de emergência 193.
 

De acordo com o solicitante, sua esposa, que estava grávida de 6 meses, estava em trabalho de parto e necessitava de assistência médica com urgência. A equipe da 7ª Companhia Independente Bombeiro Militar (CIBM) prontamente se dirigiu à residência.
 

Ao chegar no local, constatou-se que o bebê já havia nascido antes da chegada dos bombeiros e a parturiente estava deitada em um sofá, consciente e orientada, enquanto um familiar segurava o recém-nascido.

Para garantir a segurança e o bem-estar do bebê, os bombeiros o colocaram no colo da mãe, a fim de manter sua temperatura corporal adequada. O recém-nascido demonstrou sinais vitais presentes e chorou, indicando um estado de saúde satisfatório.
 

Após garantir a estabilização da parturiente em uma maca, a equipe dos bombeiros conduziu tanto a mãe quanto o bebê ao Hospital Regional de Alta Floresta. Ao chegar lá, ambos ficaram sob os cuidados da equipe médica, que procedeu com os devidos cuidados e avaliações necessárias.

Assessoria | CBMMT

Secretaria de Saúde promove reuniões estratégicas para planejamento das ações em 2024

A Secretaria de Saúde iniciará, nesta sexta-feira, dia 1º de março, uma série de reuniões estratégicas coordenadas pelo Departamento de Atenção Básica e Vigilância Epidemiológica. Essas reuniões serão realizadas nas unidades de saúde com o propósito de analisar os dados epidemiológicos da população e planejar estrategicamente as ações ao longo do ano.

É importante destacar que durante essas reuniões, as unidades de saúde estarão fechadas no período das 13h às 17h. No entanto, pacientes que necessitarem de atendimento médico de urgência e emergência poderão dirigir-se à Unidade de Pronto Atendimento Municipal (PAM). O cronograma completo das reuniões está anexado. A participação nessas reuniões é fundamental para acompanhar e discutir o planejamento e a avaliação das ações da equipe de saúde, conforme preconiza a Política Nacional de Atenção Básica.

A Portaria nº 648/GM, de 28 de março de 2006, do Governo Federal, aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica para o Programa Saúde da Família (PSF) e o Programa Agentes Comunitários de Saúde (PACS).

Fabio Bonadeu

Diretoria de Comunicação

Semana D contra dengue em Mato Grosso será de 18 a 30 de março

SES-MT convoca todos os municípios para aderir à ação, que se estenderá por mais de uma semana no Estado

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) irá realizar a “Semana D” contra a dengue entre 18 e 30 de março de 2024. O órgão apoiará ações municipais que ocorrerão em consonância com a mobilização nacional deste sábado (02.03), proposta pelo Ministério da Saúde, e convocará os municípios para aderir à ação do Estado, que se estenderá por uma semana. 

De acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Alessandra Moraes, a escolha pela “Semana D” tem o objetivo de facilitar a articulação junto às gestões municipais e propor um cronograma efetivo de combate à dengue.  

“A ‘Semana D’ é uma tentativa de unir forças e envolver diversos setores da sociedade nos municípios, de forma a construir uma força-tarefa para reduzir o risco de uma epidemia em Mato Grosso. Os municípios têm autonomia para realizar ações direcionadas ao Dia D, proposto pelo Ministério da Saúde, e a SES também trabalha em uma grande mobilização entre os dias 18 e 30 de março”, explica. 

A “Semana D” propõe um cronograma intitulado “Ação Casa Limpa”, que consiste na visita a estabelecimentos e residências para a eliminação dos criadouros, visando a limpeza e o recolhimento de possíveis criadouros. O Estado planeja a ação, mas contará com o apoio dos municípios, que são responsáveis pela a execução das ações de combate às arboviroses. 

Todas as datas da ação também serão destinadas à limpeza de residências. Veja o cronograma da “Semana D”:

18 de março – Escolas Municipais e Estaduais;
19 de março – Hospitais, Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Pronto Atendimento (UPA);
20 de março – Farmácias;
21 de março – Órgãos públicos e privados;
22 de março – Entidades de classe;
23 de março – Instituições religiosas;
25 de março – Instituições de nível superior;
26 de março – Bancos e comércio;
27 de março – Supermercados;
28 de março – Rodoviárias, aeroportos e terminais de ônibus;
29 de março – Bares e restaurantes;
30 de março – Ação em um bairro de cada município. 

Ana Lazarini | SES-MT

Corpo de Bombeiros faz atendimento a grávida de 6 meses em Alta Floresta

Para garantir a segurança e o bem-estar do bebê, bombeiros conduziram mãe e filho ao Hospital Regional

O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) foi acionado nesta quinta-feira (29.02) para prestar atendimento a uma parturiente em Alta Floresta (790 km de Cuiabá). O chamado foi recebido através do telefone de emergência 193.
 

De acordo com o solicitante, sua esposa, que estava grávida de 6 meses, estava em trabalho de parto e necessitava de assistência médica com urgência. A equipe da 7ª Companhia Independente Bombeiro Militar (CIBM) prontamente se dirigiu à residência.
 

Ao chegar no local, constatou-se que o bebê já havia nascido antes da chegada dos bombeiros e a parturiente estava deitada em um sofá, consciente e orientada, enquanto um familiar segurava o recém-nascido.

Para garantir a segurança e o bem-estar do bebê, os bombeiros o colocaram no colo da mãe, a fim de manter sua temperatura corporal adequada. O recém-nascido demonstrou sinais vitais presentes e chorou, indicando um estado de saúde satisfatório.
 

Após garantir a estabilização da parturiente em uma maca, a equipe dos bombeiros conduziu tanto a mãe quanto o bebê ao Hospital Regional de Alta Floresta. Ao chegar lá, ambos ficaram sob os cuidados da equipe médica, que procedeu com os devidos cuidados e avaliações necessárias.

Assessoria | CBMMT

Prefeitura realiza trabalho preventivo de combate à dengue. Borrifação também está sendo realizada

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Nas últimas semanas, foi registrado um aumento nos casos de dengue no município. Diante deste fato, a Secretaria de Saúde, por meio do Departamento de Vigilâncis Ambiental e Controle de Endemias, está realizando trabalho de orientação através das Agentes de Combate às Endemias (ACEs).

O trabalho das agentes consiste na orientação aos moradores, onde é informada a importância de manter as caixas d’água fechadas, tonéis e barris de água tampados, lavar semanalmente com escova e sabão os tanques, colocar areia nos vasos de plantas, colocar o lixo em sacos plásticos e mantê-lo fechado, manter as calhas limpas e não deixar água acumulada nas lajes.

De acordo com o relatório do Departamento de Vigilância Ambiental e Controle de Endemias, no período de 1º de janeiro a 26 de fevereiro, foram notificados 106 casos, sendo 39 casos confirmados de dengue. Em janeiro, foram registrados 54 casos, e em fevereiro, até o dia 26, foram registrados 52.

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Segundo o Ministério da Saúde, são características da dengue a febre alta, dor no corpo e nas articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar e dor de cabeça. É importante lembrar que para o combate à dengue, a população precisa estar atenta à limpeza de seu quintal. O cuidado com a dengue deve ser constante, principalmente considerando os números registrados, por exemplo, em 2023, onde foram notificados 815 casos, sendo 524 confirmados. lém do trabalho de orientação, para conter o avanço do mosquito Aedes aegypti, o mosquito transmissor, também está sendo realizada borrifação preventiva nos bairros.

Fabio Bonadeu

Diretoria de Comunicação

Secretaria de Saúde irá realizar mutirão para atender pacientes da reabilitação física

A partir da próxima segunda-feira, dia 4 de março, a Secretaria de Saúde, por meio do Centro Especializado em Reabilitação (CER), realizará um mutirão de atendimento destinado aos pacientes que necessitam de fisioterapia. A iniciativa se estenderá até a sexta-feira, dia 8 de março.

Inicialmente, será eealizada uma triagem e classificação de risco, considerando a lista de espera já existente, também conhecida como demanda reprimida. Os pacientes devem ficar atentos, pois serão contatados por telefone, através de mensagem de aplicativo, utilizando o número (66) 3903-1178.

Estima-se que aproximadamente 350 pacientes serão convocados para participar do mutirão. Todos os pacientes passarão por um processo de cadastro e pré-consulta, visando reduzir a fila de espera no Setor de Reabilitação. Cada caso será avaliado de maneira individual, priorizando a reabilitação e a reinserção no mercado de trabalho. Vale ressaltar que este é um projeto piloto.

Fabio Bonadeu

Diretoria de Comunicação

Secretaria de Saúde promove reuniões estratégicas para planejamento das ações em 2024

A Secretaria de Saúde iniciará, nesta sexta-feira, dia 1º de março, uma série de reuniões estratégicas coordenadas pelo Departamento de Atenção Básica e Vigilância Epidemiológica. Essas reuniões serão realizadas nas unidades de saúde com o propósito de analisar os dados epidemiológicos da população e planejar estrategicamente as ações ao longo do ano.

É importante destacar que durante essas reuniões, as unidades de saúde estarão fechadas no período das 13h às 17h. No entanto, pacientes que necessitarem de atendimento médico de urgência e emergência poderão dirigir-se à Unidade de Pronto Atendimento Municipal (PAM). O cronograma completo das reuniões está anexado. A participação nessas reuniões é fundamental para acompanhar e discutir o planejamento e a avaliação das ações da equipe de saúde, conforme preconiza a Política Nacional de Atenção Básica.

A Portaria nº 648/GM, de 28 de março de 2006, do Governo Federal, aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica para o Programa Saúde da Família (PSF) e o Programa Agentes Comunitários de Saúde (PACS).

Fabio Bonadeu

Diretoria de Comunicação

Ministério da Saúde investiga casos de febre Oropouche no Acre

Pacientes tiveram o diagnóstico da doença confundido com dengue

Uma equipe do Ministério da Saúde está no Acre esta semana para revisar casos contabilizados como dengue, mas que, na verdade, são de febre Oropouche, segundo a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel (foto).

A febre Oropouche também é transmitida por mosquitos, sobretudo pelo Culicoides paraensis e pelo Culex quinquefasciatus, conhecidos popularmente como maruim. Os sintomas, muito parecidos com os da dengue, duram entre dois e sete dias e incluem febre de início súbito, dor de cabeça intensa, dor nas costas e na lombar e dor articular. Também pode haver tosse, tontura, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos.

A orientação da Secretaria de Saúde do Acre é que a população tome medidas similares à de prevenção da dengue, como utilizar mosquiteiros; usar roupas compridas de forma que cubram braços e pernas; instalar telas em portas e janelas; usar repelente; e permitir que os agentes das prefeituras borrifem as casas com substâncias que inibem a proliferação e circulação de mosquitos.

“Cabe destacar que a febre do Oropouche foi descrita pela primeira vez na década de 60, mas não há, até o momento, registros de mortes associadas à doença. Conforme o Ministério da Saúde, não existe tratamento específico nem vacina para a febre do Oropouche, portanto, pacientes infectados devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico”, destacou a secretaria em nota.

Dengue

No início de janeiro, o Acre declarou emergência em saúde pública em razão de uma explosão de casos de dengue. Dados do painel de monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde apontam 6.498 casos prováveis da doença e nenhuma morte confirmada. O índice de incidência da dengue no estado é de 782 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.

Paula Laboissière

Agência Brasil

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