Num momento em que o campo ameaça se somar à onda de protestos que abala as cidades, o governador Silval Barbosa (PMDB) agiu na frente e lançou no final da manhã desta segunda-feira (01/07), no Salão Garcia Neto do Palácio Paiaguás, o Plano Safra da Agricultura de Mato Grosso 2013/2014, com aporte de investimentos de R$ 5 bilhões, sendo R$ 660 milhões destinados exclusivamente à aquisição de insumos, em parceria com o Banco do Brasil.
“Houve um acréscimo de R$ 1,1 bilhão em relação ao ano passado. Além disso, o produtor tem três anos de carência e 15 anos para pagar, a juros subsidiados de 3,5% ao ano”, explica Silval.
O superintendente do BB em Mato Grosso, Luiz Carlos Moscardi, explica que, na safra 2013/2014 os produtores rurais do Estado terão uma linha de crédito específica para investimentos em armazenagem. “É uma barreira que está sendo vencida”, justifica Moscardi.
Silval argumenta que os mais de R$ 4,85 bilhões em operações de crédito rural em Mato Grosso representam uma evolução de 30% em relação à safra anterior. Ele observa que plano safra prevê investimentos para apoiar a agricultura familiar, médio produtor, agricultura empresarial e sistemas sustentáveis de produção agropecuária.
A partir do lançamento do plano, os produtores poderão acessar o crédito para construir armazéns com juros de 13,5% ao ano e carência de três anos, segundo o governador. “Depois de muita luta junto ao Ministério da Agricultura colocamos como prioridade o aumento da armazenagem em Mato Grosso. A linha de crédito financiada pelo Banco do Brasil é atrativa para os produtores que poderão construir mais armazéns no prazo de 15 anos. Além disso, destaco que Mato Grosso investe em infraestrutura para garantir o escoamento da produção”, afirmou.
Desde fevereiro deste ano, há recursos para a aquisição antecipada de insumos para o custeio da safra 2013/2014, o que protege os produtores contra possíveis elevações no preço dos produtos na época de pico das demandas. Segundo Moscardi, foram disponibilizados para o Estado R$ 662 milhões voltados à compra antecipadamente de insumos, um crescimento 35% em relação a safra anterior.
Fonte: www.leialucas.com.br