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Estelionatário que aplicou golpes em Alta Floresta é preso em Santarém-PA

Fabrício Gomes Moraes, 40 anos, foi preso na manhã de quinta-feira (10), em Santarém, região oeste do Pará, suspeito de se passar por dono de uma empresa fantasma de turismo, com sede em São Paulo. Segundo a polícia, ele anunciava falsas vagas de empregos e contratava pessoas em vários estados para fazer parte da suposta empresa. No mês de fevereiro deste ano, o estelionatário foi preso em Alta Floresta acusado de fazer a contratação de mais de 60 pessoas para uma empresa inexistente. Ele também foi acusado de ter feito compra em diversos estabelecimentos comerciais na cidade, sem ter pagado pelos produtos adquiridos.

No estado de São Paulo, sua origem, Fabricio atuou em outros crimes, fazendo-se passar por advogado, padre, pastor, administrador, turismólogo, delegado, dentre outras profissões, sempre com o intuito de arrecadar dinheiro. Um dos objetivos de Fabricio, em Alta Floresta, era juntar a documentação dos pretendentes ao cargo de emprego, para levantar um empréstimo junto ao BNDS. Na época ele chegou a afirmar que já havia praticado este tipo de golpe.

No final do ano passado, o estelionatário foi preso em Araraquara, no interior de São Paulo, após ter se passado por padre. Ele chegou a celebrar missas, mas por não conhecer direito a forma de realizar as celebrações, acabou levantando suspeitas. Durante a cerimônia, o ministro da eucaristia César Mateus Gileno percebeu que havia algo errado com o padre e resolveu fazer um teste. “Eu induzi ele ao erro, porque eu estava desconfiado. Eu fazia parte da oração eucarística, fazia ele ler parte da oração eucarística cinco, fazia ele ler parte de outra coisa e ele ia abraçando”, disse.

Em Santarém, em entrevista à uma emissora local de TV, Fabrício negou as acusações, reconhecendo que já foi preso uma vez em São Paulo e responde alguns processos por insuficiência de provas que o acuse. “De todos os processos que tive eu tive perdão de pena da justiça, porque nunca foi provado nada, não conseguem provar nada. Eu tenho empresa legalizada, todas certas e acredito que eu tenho o direito de trabalhar, como todo cidadão brasileiro tem (…). Eu tenho na justiça todo o processo de perdão de pena, porque todas elas foram cumpridas a regra com a justiça”, afirmou.

 

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