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A Lei 1.541/ de março de 2007, que criou a Verba indenizatória, teve a autoria de oito vereadores, dos quais, quatro estão atualmente na legislatura, são eles, Elisa Gomes Machado, Bernardo Patrício dos Santos, Dida Pires e Reinaldo de Souza. Originalmente, a verba indenizatória era de R$ 1.500,00 por mês para cada vereador, ficou assim até o ano de 2010 quando, em abril passou pelo seu primeiro “ajuste”, passando de R$ 1.500,00 para R$ 1.800,00, aumento de 20%. Cinco vereadores que estão atualmente, estão entre os autores do aumento da verba indenizatória. Elisa Gomes, que hoje é contrária ao aumento, não tinha sido reeleita ao cargo de vereadora. O ex-vereador Francisco Militão que foi o centro de uma polêmica nas redes sociais ao criticar o aumento da verba, era primeiro secretário na época e foi autor da Lei 1.815/ 2010, que aumentou a verba.
Se o aumento tivesse ficado nos “20%”, seria uma “mera correção”, no entanto, dois meses depois, em junho de 2010, nova proposta de aumento, desta vez, de 39%, passando de R$1.800,00 para 2.500,00. Militão, de novo, como primeiro secretário da Casa, era um dos maiores defensores do aumento. Tomando como base o valor originário da verba, até dois meses antes, o aumento chegou próximo à 70% passando de R$ 1.500,00 para 2.500,00 (66,65%).
A verba indenizatória foi aumentada no ano de 2011, passando de R$ 2.500,00 para 3.500,00 (40%), em 2013, de R$ 3.500,00 para R$ 4.500,00 (29%) e agora, em 2014, passando para R$ 5.500,00 (22%). Na lei atual, apenas dois vereadores não assinaram o projeto, Elisa Gomes, que afirmou que não quer receber o aumento e Rogerio Coliccho, que votou contra, mas teria confidenciado na Câmara, que não abrirá mão de receber o valor de R$ 5.500,00 por mês da verba criada pela sua colega de voto Elisa Gomes e pelo ex-vereador Francisco Militão.
