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A “CPI da UPA” nem saiu do papel, mas já rendeu discussão na Câmara de Vereadores, em sessão realizada ontem pela manhã. O presidente da Câmara, Emerson Machado, mostrou o interesse em implantar a Comissão para discutir o porque da paralização da construção da Sede da Upa (Unidade de Pronto Atendimento) que está sendo construída em Alta Floresta, mas que está em passos bem lentos. Na semana passada o vereador Paulinho Jiló, ao criticar vários pontos que considera errados da administração municipal, acabou falando em uma CPI. A proposta de Jiló ganhou eco justamente com o presidente da Casa de Leis.
A reportagem do Jornal O Diário conversou com dois vereadores da oposição a atual administração que se posicionaram em relação a uma possível CPI. Rogerio Coliccho, afirmou eu é a favor da criação da CPI que, a seu ver, poderá trazer à baila assuntos relacionados à outras administrações de Alta Floresta, como por exemplo o caso da doação dos terrenos de áreas verdes ainda na época do ex-prefeito Romoaldo Junior (hoje deputado estadual).
“Sou favorável, até porque nós vamos entrar em muitas situações, uma delas é a questão da comercialização dos terrenos nas áreas verdes do município nas gestões passadas que nós tivemos e a gente precisa ter mais informações sobre isso, depois a colonizadora entrou na Justiçam venceu na Justiça sobre essa condição, tem muitos moradores que podem ser prejudicados e a gente realmente precisa discutir isso, eu acho muito pertinente a Câmara se envolver”, Rogerio Colicchio.
Já a vereadora Elisa Gomes Machado, que também é oposicionista, afirmou que será a favor, “desde que caiba” uma CPI no caso em discussão. “Com certeza nós somos a favor de apurar, de fiscalizar, se é que cabe, se couber”, afirmou, a vereadora que não demonstrou muita crença de que a CPI saia realmente do papel.
O presidente da Câmara, Emerson Machado, assumiu encampou a sugestão de Paulinho Jiló na semana anterior e afirmou que, no que depender da presidência da Câmara, a CPI realmente sairá do papel, doa a quem doer, afinal a CPI poderá alcançar erros na atual administração e na anterior também. “Quem estiver errado, que conserte seu erro, se a administração atual está errada em alguns pontos, que concerte, se a administração passada errou em alguns pontos, temos que consertar, nós não podemos deixar a UPA da maneira que está. Vou entrar com esta CPI, quero fazer a CPI da UPA, quero o apoio dos vereadores, da base da oposição, temos que investigar a UPA, porque da maneira que está não podemos deixar, somos vereadores, somos fiscais”, disse.
