Um senhor, trabalhador, de 53 anos, morreu nesta semana vítima de um escorpião. Ele foi picado em uma fazenda, que fica na zona rural de Alta Floresta cerca de 120 km aqui da sede. Assim que percebeu o acidente com o animal peçonhento, o trabalhador procurou apoio na sede da fazenda e foi trazido às pressas para o Hospital Regional de Alta Floresta. Já bastante debilitado, o trabalhador foi internado na CTI do HR, com quadro grave de insuficiência pulmonar agravado por uma pneumonia que pegou durante o tratamento contra o veneno. Familiares acionaram a Justiça através da Defensoria Pública e conseguiram fazer o translado do trabalhador até a Capital, já que ele necessitava de uma UTI. Apesar dos esforços da família, o homem não resistiu e na noite de quarta-feira veio a óbito.
Tocar neste assunto tão triste neste momento, é muito importante, por dois aspectos, o primeiro, informativo e orientativo, já que na região há sim a incidência de animais que podem levar a pessoa à morte. São cascavéis e outras cobras venenosas, e agora os escorpiões, porisso, todo o cuidado é pouco para que não tenhamos mais perdas de pessoas em nossa cidade.
O segundo aspecto, é o político. O acidente deste trabalhador, senhor Luiz de Barros, foi grave, a distancia entre a fazenda e o Hospital Regional, 120 km, é um agravante, mas ele resistiu por pelo menos 15 dias, respondendo ao tratamento da melhor maneira possível, isto quer dizer que, se nós tivéssemos em Alta Floresta as UTIs prometidas tantas vezes pelo governo do estado, a possibilidade de salvamento deste trabalhador com certeza seriam ampliadas. Foi uma demora considerável entre o dia do acidente, 03 de setembro, uma decisão da Justiça em obrigar o Estado a transferi-lo de UTI aérea à capital, e a sua morte. Neste “meio tempo”, se ele estivesse sendo adequadamente tratado em uma UTI, quem sabe não teria sobrevivido.
Mudando de assunto, voltando às questões das lascas.
O vereador Emerson Machado reagiu com um misto de alegria e indignação à informação de que a Justiça obrigou a empresa que vendeu lascas há três anos para a prefeitura de Alta Floresta (na administração da ex-prefeita Maria Izaura) e que deveria durar pelo menos 10 anos de vida útil, mas se deteriorou, conforme já explicado ontem. Alegria por saber que a Justiça está sendo feita, e indignação por entender que os responsáveis pela malversação do dinheiro público, têm que ser punidos com os rigores da lei e, até o momento, não há nada neste sentido.
Através de um comentário postado no site Diarionews, Machado disse que ele já sabia que isso (o apodrecimento das lascas) iria acontecer. “E gora? será que a sociedade vai acreditar em mim? Só quero que quem me caluniou agora pague pelo desvio de dinheiro público e devolva os 400 mil ao cofre público… E que a verdade venha a tona… Na verdade, verdadeira, há muito mais coisas ocultas pela senhora ex prefeita. Vamos provar com documentos autênticos”, afirmou.