Foi condenado na segunda-feira (23), Thierry José de Oliveira Anacleto a 13 anos e seis meses de reclusão, em júri popular pela morte do professor Sidnei Aparecido de Faria. Quem condenou foi a juíza da Primeira Vara da Comarca de Peixoto de Azevedo, Cristhiane Baggio.
O professor foi assassinado em fevereiro de 2012, no próprio sítio com golpes de facão e ainda teve partes do corpo queimadas. Segundo a sentença, a pena deve ser em regime fechado. Baggio relata que “a conduta do réu exteriorizou uma atitude violenta, quando ceifou a vida de outra pessoa e tentou destruir o cadáver ateando fogo na residência em que os fatos ocorreram evidenciando-se, no modo de agir, um intenso grau de culpabilidade”.
Para a juíza, o modo de Thierry se comportar no mundo exterior é reprovável e não contribuí para o avanço das pessoas que lhe rodeiam.
RETROSPECTIVA
O criminoso foi preso logo após o ato, chegou a fugir, mas foi recapturado. Durante as investigações, o delegado Geraldo Gerzoni apontou que as digitais das pegadas constatadas em meio ao sangue da vítima, foram determinantes para conclusão do inquérito. O laudo pericial apontou elas como sendo do acusado, que não confessou a autoria. A motivação não é apontada.
No dia do crime, Thierry teria ido somente com a vítima para o sítio. O professor foi atingido com golpes de facão na região da face, torácica, do punho direito e mão esquerda, antebraço direito, entre outras partes do corpo. O processo aponta que posteriormente foi colocado fogo na casa. As chamas acabaram sendo apagadas por vizinhos.