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Acrimat diz que incêndio na JBS pode afetar escala de abates e pede retomada de três unidades paralisadas

A Associação de Criadores de Mato Grosso (Acrimat) lamenta o incêndio na unidade frigorifica do JBS na cidade de Diamantino (183 km de Cuiabá) no sábado (10) e que a suspensão da operação na unidade vai prejudicar as escalas de abate em todo o estado.

A planta é uma das mais modernas da América Latina e tem capacidade de abate de mais de 4 mil bovinos por dia. A unidade é localizada em região de logística estratégica no estado, bem servida de rodovias federais e estaduais e cercada de confinamentos.

“A unidade de Diamantino recebe animais não só de áreas próximas da indústria, mas de grandes centros produtores principalmente da capital e seu entorno e da região noroeste e norte do estado. Esperamos que as unidades que se encontram paralisadas como as de Juína, Juara e Vila Rica sejam colocadas em funcionamento”, destacou a Acrimat em nota.

O incêndio iniciou na noite de sábado (10), no setor de armazenamento de paletes de madeira, caixotes e almoxarifado da empresa. Devido à grande quantidade de material combustível, o fogo se alastrou rapidamente pela estrutura.

O Corpo de Bombeiros adotou a tática de iniciar o resfriamento do setor de armazenamento de cavacos e dos tanques de amônia (produto químico altamente perigoso), considerando que caso ocorresse o vazamento, o produto poderia se alastrar através do vento.

Devido à grandeza do incêndio, equipes do Corpo de Bombeiros Militar das cidades de Lucas do Rio Verde, Tangará da Serra e Cuiabá foram acionadas para prestar apoio na operação.

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