Os produtores rurais começaram a utilizar cercas elétricas para dividir os piquetes nas fazendas em Mato Grosso. Segundo eles, o investimento neste tipo de material tem sido mais seguro e eficiente do que o tradicional, o que exige menos insumos, tempo de instalação e gastos com mão de obra.
Além disso, também otimiza o trabalho, uma vez que facilita o manejo com os animais. Para o engenheiro civil, Fábio Borges, o modelo dessa cerca traz bons resultados.
“A cerca elétrica serve para contenção mesmo. Ela é uma cerca psicológica, porque quando o animal se aproxima e recebe uma leve descarga, ele entende que dali não pode passar e começa a respeitar. Uma hora pode até estar desligada que ele não chega mais perto”, explicou.
Depois da pandemia, houve reajustes nos insumos e produtos agrícolas. “Para a gente, isso pesa no bolso quando vamos fazer o fechamento de uma rede convencional”, disse.
Segundo ele, a cerca elétrica trouxe mais alívio ao orçamento na produção. “Se pegarmos um quilômetro para a rede convencional, seriam cinco bolas de arame, cada uma com meio metro. Já na elétrica, eu utilizaria apenas duas bolas de arame”, explicou.
A cerca elétrica na fazenda da produtora rural Júllya Ribeiro é alimentada por luz solar, o que traz ainda mais economia à família. “O material é bem mais em conta e não consome energia de casa. A manutenção é bem mais econômica”, disse.
Segundo ela, os gastos foram reduzidos após a instalação desse mecanismo. “Economizei bastante na mão de obra e nos gastos também. Se eu comparar a energia elétrica com a solar e a cerca convencional, eu tive uma economia, em média, de R$ 2 mil ao instalar a cerca solar. O que a gente puder economizar, melhor. Especialmente para uma pequena propriedade”, explicou.
Elka Candelária, TV Centro América