Segundo a professora Fernanda Horiye Rodrigues, diretora da escola, o objetivo da biblioteca comunitária é estender o acesso à toda a comunidade, “não só incentivar a prática da leitura, mas também esta vontade de buscar e conhecer outras coisas a partir dos livros e também da ludicidade com brinquedos, materiais pedagógicos, bonecos e fantoches e também trazer conhecimento através da leitura para os jovens da comunidade”, afirmou Fernanda, em entrevista ao O Diário.
Ela explica que tomou conhecimento da abertura de um edital do Banco da Amazônia para projetos voltados à educação e a partir de então o projeto foi enviado à instituição, concorreu com outros proponentes e foi contemplado. A escola está na fase de prestação de contas, mas o desafio agora será ampliar a biblioteca, tanto com novos projetos de incentivo financeiro, como com a participação da própria comunidade. “A posposta é que a gente continue e vá buscar também mais recursos para fazer uma biblioteca áudio visual e também aumentar o número de livros e até a gente está aberto à doação de livros, se alguém tiver interesse e tiver livros sobrando pode doar pra escola que a gente está aceitando”, solicitou a diretora.
A diretora faz questão de enaltecer a participação da própria comunidade, que assumiu o projeto da Biblioteca Comunitária e ajudou a fazer o dinheiro “render”. O espaço físico utilizado é da própria escola, alguns móveis estão sendo construídos por pais de alunos e outros pequenos serviços foram executados sempre com a participação dos pais, “a gente agradece ao apoio da comunidade, em especial um dos pais, o Emerson , pai de um dos alunos, que fez as prateleiras, está fazendo a mesa, um baú para guardar o material, um armário, esse apoio da comunidade escolar, dos familiares, fortalece muito nossa ação e possibilita que a gente faça da melhor forma possível”, agradeceu.