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HOSPITAL REGIONAL: Médicos paralisam apenas “atividades básicas”

matéria HOSPITALDa Redação

A saúde pública da região norte do Mato Grosso está um caos e não é de hoje. Diversos hospitais da região como o de Sinop e de Colíder já começaram o ano com paralização das atividades, por parte dos funcionários que acumulam salários atrasados, e para piorar a situação na manhã desta quinta-feira, 04, os médicos do Hospital Regional Albert Sabin de Alta Floresta paralisaram algumas atividades básicas, como atendimentos ambulatoriais.
Em visita na tarde desta quinta-feira, 04, às dependências do Hospital Regional Albert Sabin de Alta Floresta, a diretora em substituição da unidade, Marta Favetti, autorizou a nossa equipe acompanhada de colaboradores da administração a uma visita pela unidade hospitalar. Ao menos no momento em que o Diário esteve no HRAS, os atendimentos no Pronto Socorro (urgência e emergência) estavam normalizados. As Cirurgias eletivas, segundo o que foi informado, ocorrem normalmente. Apenas os chamados “serviços básicos”, como os atendimentos ambulatoriais, não estão sendo feitos.
A medida em que os pacientes chegam, passavam por uma triagem onde são identificados os atendimentos de urgência e emergência, o restante é encaminhado para os postos de saúde do município. No meio da tarde a sala de espera encontrava-se completamente vazia.
Na saída, encontramos a dona de casa Nadir Augostino dos Santos, 43 anos, é moradora da comunidade rural Céu Azul e se deslocou da sua residência até o hospital para acompanhar sua sogra que recentemente havia sofrido uma fratura e apresenta diversas dores abdominais e na coluna, apesar de os profissionais da rede básica indicarem a ida ao hospital, segundo Nadir ao passar pela triagem o caso não foi considerado grave e a família teve que voltar para casa. “A gente só procura o hospital porque precisa necessariamente se não a gente não estaria aqui precisando deles, mas infelizmente vamos embora sem ser atendidos”, declarou.
Na tarde desta quarta-feira 03, foi realizada uma reunião entre os médicos, aonde foi decidido a paralisação dos atendimentos básicos. Os repasses para os médicos já acumulam 03 meses de atrasos. Quanto aos tickets de alimentação aos demais funcionários, são cinco meses de vencimento (eram 8 na semana passada). Quanto ao salário relativo ao mês de janeiro, hoje completa cinco dias de atraso e a previsão é de que até o dia 12 sejam feitos os pagamentos.}

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