A farinheira localizada no setor Vila Rural I em Alta Floresta está literalmente abandonada. O equipamento comprado com recursos públicos há mais de três anos nunca funcionou da maneira que deveria. Enquanto isso, os pequenos produtores rurais assentados na Vila Rural amargam os prejuízos com o desperdício de dinheiro público.
A farinheira era para estar funcionando na sede da associação, porém, quem visita a localidade pode observar que um ralo, uma prensa e um forno que deveriam produzir cerca de 350 quilos de farinha de mandioca por hora estão sendo corroídos aos poucos pela ação do tempo.
Como se não bastasse, a situação se torna ainda mais grave quando se fala no prédio construído para abrigar a fábrica de farinha. Uma construção de aproximadamente 50 metros quadrados que esta comprometida.
O presidente da associação Luz Soares, popularmente conhecido como Luizinho, denuncia que além do descaso os moradores da Vila Rural experimentam o prejuízo. Segundo ele, somente no ano passado, a associação perdeu cerca de 70 mil pés de mandioca e para esse ano a expectativa é de que 300 mil pés irão para o lixo por não haver como produzir a farinha e não ter mercado para a mandioca in natura. “Estamos correndo atrás, nosso objetivo é ter esta farinheira funcionando, e vamos cobrar os responsáveis para nos ajudar a colocar estas máquinas para funcionar”,relata Luizinho.
Segundo as informações levantadas pelo presidente da associação, para resolver o problema depende de processo licitatório comandado pelo governo do Estado. “Nos informaram que está faltando somente isso, então esperamos que alguém nos ajude”, conclui Luz Soares.
Alex Cordeiro