A Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou, na tarde dessa segunda-feira (10), a morte de um paciente que tratava o vírus da influenza. O paciente era um homem, de 67 anos, que não teve a identidade divulgada, e morava em Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá.
O idoso morreu no fim de semana, mas a morte só foi divulgada nessa segunda. A vítima estava internada no Hospital Municipal de Tangará.
A prefeitura informou que também investiga uma segunda morte registrada resultante de uma síndrome respiratória.
Vacina
O Ministério da Saúde começou, nessa segunda-feira (10), a campanha de vacinação contra a gripe em todo o país, que será realizada até o dia 31 de maio.
De acordo com o ministério, nessa fase, a campanha de imunização focará nos seguintes grupos prioritários:
- crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias)
- gestantes
- puérperas
- povos indígenas
- trabalhadores da saúde
- idosos com 60 anos e mais
- professores das escolas públicas e privadas
- pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais
- pessoas com deficiência permanente
- profissionais das forças de segurança e salvamento e das forças armadas
- caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso
- trabalhadores portuários
- funcionários do sistema prisional
- adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas
- e toda a população privada de liberdade
O que é a influenza?
A gripe é uma infecção aguda do sistema respiratório, provocada pelo vírus da influenza, que tem grande potencial de transmissão.
Existem quatro tipos de vírus da gripe: A, B, C e D. Os dois primeiros são mais propícios a provocar epidemias em ciclos anuais, enquanto o C costuma provocar alguns casos mais leves e o D não é conhecido por infectar ou causar doenças em humanos.
Ainda segundo o Ministério da Saúde, a vacinação anual contra a influenza permite, ao longo do ano, minimizar a carga do vírus e prevenir o surgimento de complicações, reduzindo os sintomas nos grupos prioritários além de reduzir a sobrecarga sobre os serviços de saúde.
G1 MT