Principal hipótese para este número é que alguns pacientes podem ter nome duplicado no registro; outros podem ter passado pelo procedimento cirúrgico e, mesmo assim, ainda constam na lista.
A fila de espera para cirurgia eletiva no estado está com 48 mil pessoas, de acordo com o secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, nesta segunda-feira (13). Essas cirurgias são aquelas consideradas sem urgência.
A declaração veio após uma reunião com os secretário de Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana da capital, para discutir ações para atualizar essa fila e, com isso, realizar os procedimentos cirúrgicos. Deste total da fila, 15 mil são apenas em Cuiabá.
Segundo Figueiredo, esse número pode ser reduzido porque pode haver nomes em duplicidade, ou seja, pacientes registrados em duas cidades diferentes para o mesmo procedimento. Também pode ter quem já passou pela cirurgia, mas o nome continua na lista. Em outros casos, a pessoa pode ter morrido antes de entrarem no centro cirúrgico e, também, continua com registro na fila.
Com isso, Figueiredo convidou os secretários de Saúde com objetivo de criar uma força-tarefa para atualizar essa lista do Sistema Único de Saúde (SUS).
No ano passado, o governo lançou um programa que disponibilizou R$ 104 milhões para os municípios tentarem reduzir a fila das cirurgias eletivas, que até receberam um adiantamento de 30%, mas, segundo o secretário, as metas não foram alcançadas. No dia 28 deste mês, irá vencer o prazo para as prefeituras prestarem contas deste recurso.
Luiz Gonzaga Neto, TV Centro América