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Bruno Felipe / Da Reportagem
Nesta segunda-feira, dia 16 de março, o Delegado Vinicius Nazário, em uma coletiva de imprensa que contou com a presença das Rádios Progresso e Bambina, TV Nativa e Jornal O Diário, falou sobre a prisão preventiva por 30 dias do acusado de assassinar Maicon Piovesan de 28 anos, que estaria preso na Cadeia Pública desde o último sábado. Ocorre que, nesta terça-feira, dia 17, o site ‘Noticia Exata’ divulgou uma decisão do Juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 2ª Vara da Comarca de Alta Floresta, tomada ainda no último domingo (15), que possibilitou ao acusado a possibilidade de sair de cadeia após pagar fiança arbitrada em R$ 30 mil.
O alvará de soltura foi apresentado na cadeia pública às 19h00 de domingo. Relembre o caso: Conforme as informações da polícia, o crime ocorreu por volta das 00h35, do dia 26/02 e tudo teria começado com uma discussão entre a vítima e o suspeito, em uma esfiharia no centro da cidade; após o fim da discussão, a vítima saiu do local. Posteriormente a PM foi acionada com a informação de que havia um homem pedindo socorro na Perimetral Rotary, entre os setores ‘C’ e ‘E’. Ao chegar no local, os policiais se depararam com a vítima sentada no chão toda ensanguentada.
Antes de ser encaminhado ao H.R., Maicon relatou aos policiais que estava no estabelecimento comercial momento em que começou a discutir com o suspeito. Após a discussão, a vítima chamou um motorista de transporte por aplicativo e saiu do estabelecimento, mas o suspeito começou a segui-los, quando na avenida onde ocorreu o fato, a vítima foi alcançada e após conversarem, o suspeito desferiu um disparo de arma de fogo em seu rosto, atingindo o lado direito da face. O Delegado disse, ainda durante a coletiva de imprensa, que a prisão foi baseada no fato de que a versão de legítima defesa apresentada pelo autor do homicídio não ficou comprovada.
Dois dias depois do crime, o suspeito se apresentou na delegacia e em seu depoimento confessou ter efetuado o disparo. A prisão temporária de 30 dias foi cumprida no sábado (14) pela manhã e o delegado disse na segunda (16) que iria solicitar junto à justiça a prisão preventiva, entretanto, até o final da coletiva, o delegado não confirmou a informação de que o acusado já estaria em liberdade. “A versão que nós estamos confirmando é que ele agiu movido por vingança, movido por raiva, movido por ódio com a vítima, ele seguiu a vítima, ele já estava armado, ele foi ao local do crime com a intensão de matar e não com a intensão de conversar como ele diz”, afirmou o delegado.
Em seu depoimento, o acusado negou que estava no estabelecimento comercial na hora em que a vítima estava lá e que teria chegado posteriormente. A polícia irá apurar se outras pessoas avisaram o acusado sobre a presença da vítima no estabelecimento. “Se eventualmente a gente constatar que houve o auxílio ou induzimento por parte de qualquer outra pessoa para que esse crime fosse cometido nós iremos responsabilizar outras pessoas”, concluiu o delegado.
