Bruno Felipe / Da Reportagem
Irá a júri popular na quinta-feira, dia 12 de março, Francisco Marcos Pereira acusado de assassinar Jonatan Antônio com um tiro de espingarda. O crime aconteceu no dia 20 de abril de 2019, no Garimpo ‘Papagaio’ situado na região de Paranaíta. Em entrevista para a reportagem do Jornal O Diário, o advogado de defesa, Jonavam da Silva, afirmou que irá alegar em sua tese legitima defesa putativa que é quando a pessoa acredita que esta sob ameaça e refuta a suposta ameaça agressivamente, neste caso, chegando a morte da vítima com um tiro de espingarda calibre 16.
Conforme ele explicou para a reportagem, acusado e vitima trabalhavam no mesmo garimpo e tudo começou quando a vítima pediu dinheiro emprestado para o acusado o qual não negou o pedido. Após pagar a dívida, Jonatan (vítima) teria pedido mais dinheiro emprestado; nisso, o garimpeiro soube que a vítima queria dinheiro emprestado para comprar drogas, pois além de usuário ele possivelmente era envolvido com o tráfico em Paranaíta. O garimpeiro acusado disse que não iria emprestar a quantia e a partir daí, a vítima começou a intimidar o garimpeiro, dizendo que se ele não emprestasse os traficantes de Paranaíta iriam matá-lo, ameaçando o acusado por vários dias seguidos.
Em um determinado dia, o garimpeiro acusado foi até um bar e a vítima estava tomando banho em um rio naquela mesma localidade; ao ver o acusado, Jonatan começou a fazer gestos com a mão como se fosse uma arma. Em dado momento, Jonatan apareceu vestido e o garimpeiro achou que ele estaria armado e temendo pela sua vida, o garimpeiro, que sempre andava com uma espingarda, se aproximou do rio e ambos começaram a discutir, logo após a discussão o garimpeiro alvejou a vítima com um único tiro. Após o disparo, o acusado aguardou a chegada da polícia e confessou o crime, ficando detido na Cadeia Pública de Alta Floresta.