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Hospital Regional demite 267 funcionários do IPAS e contrata 350

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Já anunciada há algum tempo, algumas rescisões foram iniciadas no Hospital Regional de Alta Floresta, Albert Sabin, 267 funcionários, sob responsabilidade do Instituto Pernambucano de Assistência Social e Saúde (IPAS), tiveram seus contratos findados em 1º de novembro.

O Hospital Regional era gerido pelo IPAS, uma Organização Social, desde o ano de 2012, recentemente o estado ocupou as unidades e manteve os contratos do quadro de funcionários da OS, com o término dos contratos anunciados uma adequação deverá ser feita.

“Para o Estado, o processo é inverso, nós temos 267 pessoas empregadas do IPAS que estão trabalhando no hospital, e o Estado está contratando 350 pessoas, ou seja, está recompondo o quadro do hospital com as mesmas pessoas do IPAS ou outras pessoas que se habilitem dentro dos critérios do estado para assumirem suas funções através de um processo seletivo”, apontou o diretor HR Albert Sabin, José Marcos Santos da Silva.

Conforme explicou o diretor, algumas pessoas que estavam trabalhando não conseguem se habilitar por alguns motivos criteriosos do Estado, que são listados como: desempenho que tinha no trabalho anterior; ter a escolaridade adequada a função que exerce e a disputa entre pessoas para o mesmo cargo na contagem de pontos do processo seletivo. “Então, estes critérios, muitas vezes podem deixar alguns que já estavam contratados fora do processo, porem nós já vimos como há uma necessidade de contratação de pessoal, o efeito sobre as demissões será mínima, e a demissão não é voluntária do Estado, se a pessoa não estiver apto a entrar no cargo, ele não pode entrar”.

Uma das preocupações, talvez a principal, de algumas pessoas desligadas de suas funções, é a forma como proceder para garantir seus direitos trabalhistas. “Nós recebemos uma orientação da secretaria de estado, através do gabinete jurídico, informando qual os procedimentos nós devemos adotar, os diretores dos hospitais que estão sob ocupação que estão devolvendo os CNPJs das empresas ocupadas, estão comunicando essas empresas sobre os desligamentos necessários dessas pessoas e todas as providências pra rescisão das mesmas. E estamos informando esses empregados que eles devem procurar as empresas para formalizar essa baixa na carteira, e aqueles que vão continuar com o estado ficam e os que não vão que possam seguir seus caminhos. Ocorre que há uma necessidade de encontros de contas entre estado e o IPAS, então o Estado entregou para a Procuradoria Geral do Estado discutir com o IPAS o encontro de contas, qual é a responsabilidade sobre determinados custos”, concluiu José Marcos frisando que “O Estado não está rompendo com pessoas, ao contrário, ele está acolhendo a maioria das pessoas que estão trabalhando para o IPAS hoje”. (Nativa News)

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