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Mão de obra própria na ponte do Cidade Alta gera economia de 40%

CAPAApós manifesto por meio dos comerciantes o prefeito municipal Asiel Bezerra e o Secretário de Obras Elói Luiz de Almeida decidiram “acelerar” a obra de construção das galerias pré-moldadas que estão substituindo a ponte na Avenida Mato Grosso, a obra que era para ser realizada em 90 dias deve ficar pronta em um prazo de 50 dias. Além da aceleração do processo conforme o engenheiro responsável pela obra Fernando Catunda com a fabricação e mão de obra própria o executivo municipal economiza mais de 40% para a implantação das aduelas, que naquele trecho será a maior implantada no município com 51 peças com três vazões.

ECONOMIA 40Os comerciantes instalados ao longo da Avenida Mato Grosso se reuniram com o secretário de obras na última semana e alegaram que a interrupção do trânsito gerou queda de vendas no comercio. Para conseguir maior celeridade na obra, foi a utilizado concreto de secagem rápida. As peças (duelas) já estavam prontas, pois foram confeccionadas para serem implantadas no bairro Boa Nova, “a dificuldade dessa obra é devido sua fundação, porque ela tem que ser muito bem trabalhada devido ao solo que é bastante encharcado e a complexidade em si até pela montagem, pois pode se observar que elas são bem complexas de montar, tem que ser devagar até por segurança dos nossos funcionários e depois disso tem a questão de compactação de todo esse material, a lateral das aduelas e também a questão da pavimentação, então você tem várias camadas de compactação do solo para atingir uma boa compactação para o solo não ficar com aquele ondulado no asfalto”, explicou o engenheiro Fernando Catunda.

Para o engenheiro, a ideia de implantar as galerias no local ao invés de uma ponte tradicional, é pela maior durabilidade que ela oferece, “além de modernizar o município você tem uma durabilidade maior, não que as pontes de madeiras não foram essenciais, ao contrário elas são essenciais em todo lugar, mas você elimina assim aquela manutenção quase que mensal/semestral das pontes de madeira, no caso da Mato Grosso ela estava toda cheia de cupins e apodrecida, inclusive duas vigas delas já tinham cedido e estava oferecendo risco a população”, ressaltou.

Conforme Catunda as próximas etapas são a compactação das laterais, a colocação das ferragens e a construção das cabeças de alas, porém a via deve permanecer interditada até a conclusão da obra, “nós vamos manter ela interditada até o final da obra, nós temos muito serviço e até por questão de segurança dos nossos profissionais”, destacou.

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