Segundo o jornal O Globo, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) foi gravado pedindo R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista, da JBS, em 24 de março no Hotel Unique, em São Paulo. O dinheiro seria usado para pagar a defesa do congressista na Lava Jato.
Frederico Pacheco de Medeiros, primo de Aécio, teria recebido 4 entregas de R$ 500 mil do diretor de Relações Institucionais da JBS, Ricardo Saud. Uma das entregas, de acordo com O Globo, foi filmada pela PF (Polícia Federal). Ao rastrear as cédulas, a PF teria descoberto que os reais foram depositados em uma empresa do filho do senador Zezé Perrella (PSDB-MG).
Filmagens da PF mostrariam que Frederico repassou as malas de dinheiro para Mendherson Souza Lima, secretário parlamentar de Perrella. Mendherson teria levado as malas para Belo Horizonte em 3 viagens de carro, sempre seguido pela PF. Não há indicações de que o dinheiro tenha ido para o advogado de Aécio, Alberto Toron.
A assessoria de Aécio divulgou nota sobre as notícias divulgadas:
“O senador Aécio Neves está absolutamente tranquilo quanto à correção de todos os seus atos. No que se refere à relação com o senhor Joesley Batista, ela era estritamente pessoal, sem qualquer envolvimento com o setor público. O senador aguarda ter acesso ao conjunto das informações para prestar todos os esclarecimentos necessários”.