A vereadora Elisa Gomes Machado, membro do Grupo de Gestão Integrada, um grupo misto formado por vários representantes da sociedade altaflorestense, disse na manhã desta quarta-feira, que o GGI mostrou preocupação com o risco da cidade perder o Centro de Detenção Provisória prometido pelo governo e que teve um passo importante dado na semana passada com a vista de engenheiros da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos – Sejudh. A vereadora disse que, por parte do Executivo Municipal, todas as garantias foram dadas, desde o terreno e até mesmo em relação à terraplenagem para a construção do Centro. “O prefeito garantiu para nós que fará tudo o que estiver no alcance do executivo e nós aqui na Câmara também nos comprometemos em votar a autorização para que o executivo faça o serviço de terraplenagem”, explicou a vereadora em um bate papo em que estava presente também a vereadora Cida Sicuto, que também empenhou sua palavra em torno do projeto.
A preocupação surgiu no início da semana quando um dos representantes do GGI teria indicado um certo “corpo mole” por parte do Governo do Estado, temendo interferências externas (outros deputados querendo levar o projeto para outras regiões) os integrantes do GGI se mobilizaram e pretendem cobrar ao Governo com informações sobre o interesse de Alta Floresta, o local já está definido, uma área de 2 hectares ao lado do lixo seco na Primeira Norte e o município acenou com o trabalho de terraplenagem, “o que depender de nós, munícipes, daremos o andamento necessário”, atestou a vereadora Cida Sicuto.
No dia 08 passado, em reunião com o secretário de Governo Antonio Ribeiro de Morais, os engenheiros da Sejudh, explicaram que o novo Centro de Detenção Provisória visa a criação de novas vagas para o Sistema Penitenciário e deverá ter uma capacidade de 150 presos. A Cadeia Pública municipal tem capacidade atualmente para a internação de 60 homens, porem abriga em torno de 170. O investimento deve ser em torno de R$ 10 milhoes de reais.