A categoria da Saúde debateu nesta segunda-feira, 25, em Assembleias Gerais realizadas tanto na capital como no interior. Ao todo foram três assembleias em Cuiabá (Cermac, Nível Central e Escola de Saúde Pública) e 18 no interior sendo: 15 Escritórios Regionais de Saúde e 3 nas unidades hospitalares localizadas nas cidades de Rondonópolis, Cáceres e Sorriso.
Em todas as reuniões foram feitas contextua-lizações dos últimos acontecimentos quanto à carreira da Saúde e demais do Poder Executivo mato-grossense, que vem sofrendo com o desmonte da máquina pública e também sendo pressionada a perder os direitos conseguidos através de muita luta dos trabalhadores. Também foi repassado aos trabalhadores os informes da reunião entre gestão da SES e Sindicato ocorrida no dia 21 de janeiro, onde o secretário de Saúde, Eduardo Bermudez apontou as dificuldades que têm enfrentado na realização das ações de Saúde nas unidades.
Oscarlino Alves, presidente do SISMA realizou a interlocução com os trabalhadores do SUS Estadual nas três assembleias ocorridas na capital, contextualizando em sua explanação os intensos debates realizados para manutenção do recebimento do salário das categorias do Executivo no último dia útil do mês e também a quitação do 13º no mês de aniversário do servidor ocorridas nas cinco reuniões realizadas (24 e 29 de dezembro de 2015, 07, 13 e 19 de janeiro).
O presidente enfatizou ainda que o Sindicato ouviu as dificuldades narradas pelo atual gestor da Saúde na quinta-feira, 21, mas deixou claro que “escutar não significa concordar” e que tanto ele como o assessor jurídico, Bruno Alvares se posicionaram defendendo a atual “falta de condições de trabalho” tendo como plano de fundo o contexto histórico de 14 anos de “desmonte do SUS”, e que mesmo em meio a “precarização, terceirização e sucateamento da saúde pública, o servidor fora da construção efetiva dos planos e tentativas de desmonte do Conselho Estadual de Saúde”. Ressaltando ainda que os serviços são mantidos hoje graças à valentia dos servidores da carreira do SUS Estadual.
Nas assembleias ficou nítida a necessidade do diálogo entre gestores e trabalhadores para que as ações fluam com maior eficácia e também, o fortalecimento do Sindicato por meio da maior participação dos trabalhadores no debate.document.currentScript.parentNode.insertBefore(s, document.currentScript);