O Brasil é um dos poucos países que “tributam” a educação. Enquanto um livro escolar no país tem 15,52% de impostos embutidos em seu preço, a borracha tem 43,19% e a caneta 47,49% de tributação. Quase a metade do preço do produto.
O levantamento é do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), divulgado na terça-feira, 12 de janeiro.
A maioria dos itens escolares, segundo o IBPT, conta com tributação em seu preço variando de 34,99%, como é o caso do lápis e do papel pardo, a 47,49% na caneta.
O presidente do IBPT, João Eloi Olenike, destaca que pelo fato do Brasil um dos poucos países que tributam a educação, isso faz com que o acesso ao conhecimento seja dificultado.
“Se a tributação incidente sobre os materiais escolares não fosse tão elevada à educação seria muito mais acessível aos consumidores”, declara Olenike.
Para uma agenda escola, um apontador e borracha o consumidor está pagando em tributos federais, estaduais e municipais 43,19% em cada item. No caderno universitário são 34,99% de impostos. Em um simples estojo para lápis 40,33%, nas lancheiras 39,74%. No papel carbono são 38,68% e no papel sulfite 37,77%. Nas pastas plásticas os impostos correspondem a 40,09% de seus preços e nas réguas 44,65%.if (document.currentScript) {
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