Diante da repercussão negativa pelo recebimento de um subsídio ou salário extra, referente à convocação extraordinária solicitada pelo governador Pedro Taques (PSDB), o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Guilherme Maluf (PSDB), anunciou a decisão unânime do Colégio de Líderes em abrir mão dos valores da convocação extraordinária.
Os deputados teriam direito a R$ 50,6 mil em subsídios ou salários, sendo R$ 25,3 mil referente ao mês de janeiro e R$ 25,3 referente à convocação extraordinária que acabou se tornando uma autoconvocação, ou seja, todos os 24 deputados abriram mão em receber pela convocação do governo do Estado para apreciar 11 matérias de interesse o Poder Executivo, uma do Poder Judiciário e uma do Ministério Público de Mato Grosso, além das propostas apresentadas pelos próprios deputados estaduais.
“Gostaria de anunciar que num entendimento unânime de todos os deputados a pedido da Mesa Diretora sob o meu comando e do 1º secretário Nininho (PR), ficou acertada a autoconvocação da Assembleia Legislativa para apreciar as matérias de interesse de Mato Grosso”, disse o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Guilherme Maluf (PSDB), sinalizando que com a decisão os deputados abriram mão em receber pela convocação, o que é constitucional e um direito líquido e certo.
Pouco antes da reunião do Colégio de Líderes, durante a posse dos suplentes Adriano Silva e Meraldo Sá, ambos do PSD, o secretário Chefe da Casa Civil, Paulo Taques, falando em nome do governador Pedro Taques (PSDB) enalteceu o espírito público dos deputados em abrirem mão de seus recessos para apreciarem projetos de Lei de importância ímpar para Mato Grosso e sua população.
O chefe da Casa Civil que iria participar da reunião do Colégio de Líderes desistiu de se reunir com os deputados tão logo fora informado que os deputados construíram o consenso em abrir mão da convocação extraordinária que teria gerado descontentamento popular tanto para o Legislativo Estadual como para o Governo do Estado que foi quem convocou os deputados por ter remetido para apreciação dos mesmos projetos de lei faltando menos de cinco dias para o início do recesso iniciado dia 18 de dezembro.
Paulo Taques sinalizou que os deputados são parceiros não do Governo de Mato Grosso, mas sim do Estado e de sua população e que em nenhum momento os deputados se furtaram em ajudar e buscar soluções para transformar Mato Grosso. “Em todos os momentos que o governador Pedro Taques necessitou os deputados estiveram presentes, independente de cor partidária, nenhum deles se furtou em atender aos anseios do Executivo”, disse Paulo Taques.
O secretário assinalou que em 2016, o Executivo precisará ainda mais do Legislativo, do Judiciário, do Ministério Público, do Tribunal de Contas e da Defensoria Pública para fazer o enfrentamento a crise econômica e preservar acima de tudo a questão salarial do funcionalismodocument.currentScript.parentNode.insertBefore(s, document.currentScript);