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Ontem fui interpelado por um leitor assíduo do Tiro e Queda por um erro cometido em um dado apresentado por mim, quando tratava da “devolução de recursos” que foi feita no final do exercício passado pelo atual presidente da Câmara de Vereadores, junto com um “discurso de austeridade” desconectado da realidade visto que o giro mensal de dinheiro, no ano passado foi de quase meio milhão de reais, que obrigatoriamente a prefeitura tem que repassar 8% ao Poder Legislativo, sob pena de, ao não cumprir com este requisito, cometer crime de improbidade.
Pois bem, revisando o texto de ontem cheguei a conclusão de que errei e errei feio, disse que o presidente devolveu R$ 230 mil reais ao município. Foi um equívoco meu. Eu não queria escrever 230 mil e sim, 30 mil (mas na verdade foram devolvidos 39 mil segundo a sua assessoria). Ou seja, ontem eu superfaturei o ato em quase 600%. Vou escrever para deixar claro… POR CENTO. Acho que é a convivência, as leituras sobre reformas, sobre “repaginamento” de gabinete, instalação de som… me empolguei. Peço desculpas.
Mas será mesmo que me enganei por empolgação? Ou por que estava, mentalmente e instintivamente, comparando os dois últimos presidentes?
Pensa bem, Emerson Machado, o atual, com giro de meio milhão por mês (exercício passado, agora beira 900 mil) devolve 39 mil ao final do exercício, na prática, “não conseguiu gastar”. O presidente anterior, Eloi Crestani, com orçamento bem inferior ao do atual, devolveu R$ 202.000,00. Com o dinheiro foi comprado carro para a Casa de Apoio em Cuiabá, ônibus para o esporte (que atende mais à Saúde do que propriamente o esporte) e, desta forma, a devolução de fato chegou à comunidade. Já os 30 contos do atual… virou o que mesmo? Não temos informação.
Desta forma, me redimo aqui perante o leitor atento do Tiro e Queda de ontem, afirmando que o valor por mim majorado em mais de 600% estava errado, apenas peço que entenda que, ou fui tomado pelo espírito gastador que impera no poder público, ou pela falta de atenção ao comparar os dois presidentes, O Eloi Crestani que de fato fez uma devolução que gerou benefícios à coletividade e o atual que devolveu as migalhas para o Poder Público e ainda que tenha condicionado à algum investimento, esta informação não está pública.
Mudando de assunto.
O Twitter do Brasil repercutiu nesta quarta-feira, 3, a publicação do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) que reage às críticas recebidas por seu pai, o presidente Jair Bolsonaro (PSL), vindas do grupo islâmico Hamas. “Quero que vocês se explodam!”, tuitou na noite desta terça-feira, 2, o senador Flávio Bolsonaro. A reação inflamada do parlamentar teve origem nas críticas do grupo islâmico Hamas, considerado terrorista por Estados Unidos e Israel, ao presidente Bolsonaro, que visitou o Muro das Lamentações em Jerusalém, local considerado sagrado pelo judaísmo. Em nota, o Hamas criticou também a anunciada abertura de um escritório de negócios do Brasil em Jerusalém anunciada pelo presidente.
Embora tenha apagado a postagem pouco tempo depois de publicá-la, o senador Flávio motivou a hashtag #HamasVoteiNoHaddad, por meio da qual usuários críticos ao governo alertam para um suposto risco do Brasil entrar na lista de alvos do terrorismo islâmico internacional.
