A 1° edição do curso Institucional de Busca, Resgate e Salvamento com Cães (CBRESC) será realizada de 26 de abril a 11 maio, na unidade da 2ª Companhia Bombeiro Militar (2ª CIBM) na cidade de Cáceres, a 220 km de Cuiabá. O foco é capacitar os profissionais que compõem o Sistema Único de Segurança Pública (Susp), especificamente, bombeiros militares, além dos farejadores que entram em ação em qualquer missão para localização de pessoas desaparecidas em desastres e outros trabalhos.
Nesta edição, participam 31 bombeiros de 14 Estados: Acre, Amazonas, Amapá, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí, São Paulo, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima e Tocantins. Além dos militares, uma equipe com aproximadamente 9 cães farejadores serão os integrantes estratégicos nas atividades práticas.
As aulas teóricas e práticas serão ministradas pelos instrutores do Comitê de Busca, Resgate e Salvamento com Cães (Conabresc). Com essa capacitação, os militares estarão com os conhecimentos atualizados para prestar atendimento às ocorrências em seus Estados e demais missão pelo Brasil, caso ocorra algum desatre que necessite de reforço com a presença dos farejadores.
Este curso é promovida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria de Gestão e Ensino em Segurança Pública (Segen), em parceria com o Conselho Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil (Ligabom).
Referência no Brasil
O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) é referência nacional para os 25 Estados e o Distrito Federal, sendo a corporação com o maior número de binômios (militar + cão) certificados pela Ligabom, totalizando 24 cães em Mato Grosso que entram em ação junto com os bombeiros durante as ocorrências.
As equipes do CBMMT estiveram na tragédia do rompimento da barragem no município de Brumadinho (MG), em janeiro de 2019, com envio de 10 cães de busca, durante os 127 dias de trabalho para localização das vítimas desaparecidas.
A mais recente missão, em fevereiro deste ano, foi na localização de vítimas soterradas no desmoronamento do Morro da Oficina, em Petrópolis, no Rio de Janeiro.
Carlos Celestino | Secom