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O final de semana foi de vários acidentes de trânsito em Alta Floresta que levaram a óbitos 3 pessoas, sendo eles Daniel Luís Cigolini Ruzza, Willian Ferreira Santana da Silva e Gerson dos Santos Silva. Os corpos dos mesmo tiveram que ser levados para o município de Guarantã do Norte, que ao contrário do município de Alta Floresta, possui 3 médicos legistas, mas não possui uma sala de necropsia onde são realizadas as perícias médico-legais nos cadáveres para determinar o que levou aquele corpo à morte. Esses trabalhos em Guarantã do Norte são realizados em uma Funerária local.
Como o “rabecão” da Politec está em manutenção, os corpos foram levados por uma funerária do município, que de carona, levou um outro corpo, que também aguardava identificação.
Se já não bastasse a dor dos familiares pela perca de seus entes queridos ainda precisam se deparar com a falta de médico legista em Alta Floresta. Uma novela que revolta toda comunidade altaflorestense há tempos e que pelo visto, está longe de ter seu fim.
Criada em abril de 2015, a regional da Politec de Guarantã do Norte deveria atender apenas os cinco municípios no seu entorno, reforçando a atuação da perícia criminal na região Norte do Estado. Na unidade estão lotados quatro peritos oficiais criminais, que trabalham em regime de plantão, três médicos legistas, além de servidores administrativos cedidos via convênio com a prefeitura do município.
Lembrando, que dentro do seu planejamento estratégico, a POLITEC (Perícia Oficial de Natureza Criminal e Identificação Técnica) cumpre a sua missão que é o de realizar perícia oficial de natureza criminal e identificação técnica mas deixa de lado alguns de seus valores, dentre esses, ter comprometimento com a sociedade e respeito á dignidade humana.
A perícia criminal de Mato Grosso atua no Norte do Estado por meio da Coordenadoria Regional de Sinop, que engloba as gerências regionais de Alta Floresta, Sorriso e Guarantã do Norte. São atendidos 32 municípios na região.
Nilson James – Jornal o Diário
