O vereador licenciado Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, criticou o apoio que o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública deu ao empresário Paulo Marinho, por meio das redes sociais neste domingo (17/05).
Marinho revelou ter ouvido de Flávio Bolsonaro, durante a campanha de 2018, que um delegado da Polícia Federal havia antecipado a ele informações sobre a investigação a respeito de um suposto esquema de “rachadinha” na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Flávio era deputado estadual.
Moro se solidarizou com o empresário, que é suplente de Flávio Bolsonaro no Senado, dizendo: “Espero que os fatos revelados, com coragem, pelo sr. Paulo Marinho sejam totalmente esclarecidos”.
Espero que os fatos revelados,com coragem, pelo Sr. Paulo Marinho sejam totalmente esclarecidos.
Sergio Moro (@SF_Moro) May 17, 2020
Carlos, por sua vez, respondeu ao ex-ministro, chamando-o de “cão velho” e “porco faminto”.
“Estou para conhecer uma pessoa mais “estranha” que este senhor! Note que força narrativas com a ‘imprensa’ 24h ao dia, visto que jamais mostrou provas desde que pediu demissão. Enquanto ministro, era mais mudo que um cão velho. Hoje, chafurda mais que um um porco faminto”, disse o filho do presidente.
Estou para conhecer uma pessoa mais “estranha” que este senhor! Note que força narrativas com a “imprensa” 24h ao dia, visto que jamais mostrou provas desde que pediu demissão. Enquanto ministro era mais mudo que um cão velho, hoje, chafurda mais que um um porco faminto!
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o suplente do senador fluminense, Paulo Marinho, disse que Flávio contou ter sido procurado por um delegado da PF para informar sobre a investigação, e que teria adiado a operação para depois do segundo turno das eleições de 2018. Na ocasião, o delegado teria revelado ser eleitor de Jair Bolsonaro.