ERRATA:
Na edição de ontem, fizemos uma afirmação equivocada, na página 7, na reportagem em que mostrava que um servidor público havia sido flagrado em câmeras de circuito interno de uma agencia bancária, fazendo transações financeiras utilizando um cartão de uma pessoa morta, num esquema de estelionato. A informação repassada é que, na casa de João Leite, o servidor, havia sido localizado um revolver calibre 38 e munições. A informação está errada, NA VERDADE, FORAM APREENDIDAS APENAS MUNIÇÕES, parte delas, utilizadas em revolver calibre 38, o que pode ter causado o equivoco.
OUTRAS INFORMAÇÕES.
Ontem pela manhã acompanhamos a saída do diretor da Politec Valdecir da Costa Lage que, acompanhado de outra funcionária, esteve na prefeitura para fazer a “devolução do servidor” que é concursado do município, mas que estava cedido ao Órgão estadual desde o mandato da ex-prefeita Maria Izaura Dias Alfonso (cessão renovada pelo prefeito Asiel Bezerra em seu primeiro mandato e mantida na atual gestão).
Em conversa com Valdecir, ele afirmou que a devolução é prejudicial ao órgão, que necessita de suporte da administração municipal, com funcionário, para que alguns serviços sejam realizados. A deficiência servidores na Politec causa prejuízos graves ao trabalho em prol à sociedade. Quanto ao servidor afastado, Valdecir disse que a conduta está sendo investigada pela polícia e cabe à Politec o papel de dar suporte com todas as informações necessárias.
Indagamos sobre os procedimentos que são adotados quando da entrada de pessoas para passarem por exames de necropsia e ele afirmou que toda a documentação e pertences que chegam junto aos mortos é encaminhada às autoridades para as providências. Ele afirmou que nunca imaginou que poderia acontecer algo como o ocorrido neste episódio.
Perguntamos também se há a possibilidade de ter ocorrido outros casos semelhantes e ele não soube responder, afirmando que, em caso da menor dúvida, a investigação deve ser ampliada.
Ainda sobre o caso do João Leite, ontem ouvimos alguns (muitos) comentários sobre o assunto e um deles chamou nos a atenção, uma pessoa, que não identificaremos, pois entendemos a dúvida dela, já que quase ninguém noticiou o caso com a informação do nome do servidor, mas o O Diário expos o nome da vítima e a explicação é simples:
O nome do servidor, suspeito desse crime de estelionato, de peculato e de porte de munição (não houve porte de armas como afirmado ontem) foi exposto do mesmo jeito que o nome da ex-secretária de saúde de Paranaíta, Nivea Maria, foi exposto há cerca de três meses. A forma de desvio é diferente, claro, tem suas peculiaridades, naquela situação a ex-secretária é acusada de ter desviado dinheiro de gente doente, no caso atual o desvio apurado é de gente morta. Em ambos os casos, trata-se de peculato (crime próprio de servidor) e de estelionato. A única diferença gritante é que no caso atual há também o crime de portar munições.
Outra diferença apurada é que, no caso daquela, a fiança foi arbitrada em valores “impagáveis”, quase 100 mil, no caso atual, 1.000 reais, que geraram até um comentário interessante. “Nestes casos, penso que o crime compensa, pegou 5 mil e pagou 1.000, tá no lucro”, disse a pessoa sem no entanto levar em consideração os contratempos que virão a partir de agora.
Mudando de assunto.
Ontem prometi comentar, na edição de hoje, sobre o caminhão “pauleado” que foi levado para a Obras e saiu novinho em folha. Desculpem, mas não sobrou tempo nem espaço. Amanhã voltarei ao tema. Acho!