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TIRO E QUEDA – 11.07.2018

Ontem foi dada a posse ao novo diretor de Cultura da Secretaria Municipal de Esportes, Cultura e Juventude, trata-se do cantor e compositor Kauan Lima, que foi candidato a vereador pelo PMDB (hoje apenas MDB) e que apoiou na campanha o prefeito então reeleito Asiel Bezerra.

Ainda que Kauan seja um parceiro político do prefeito Asiel Bezerra, a sua nomeação é a primeira nomeação de um artista raiz para a Cultura, os que passaram pela pasta não eram do ramo, exceção apenas à Márcia Trindade que assumiu provisoriamente depois que a vice-prefeita Neia fez um limpa na Cultura.

Apenas para recordar, a Secretária de Cultura do primeiro mandato de Asiel, Arisne Campos, não era do setor cultural, a sua sucessora também não.

Agora, a esperança é que, com um artista raiz na Cultura, a nossa cultura volte de fato a ter espaço e organização. Apenas para recordar, assim que a vassoura da Neia passou pela cultura, foram detectados alguns problemas que uma simples e interessada ação conseguiram resolver assuntos que antes estavam pendentes. O avião da praça (que dá nome à praça como “Praça do Avião”) estava escuro, mal cuidado e servindo de local para as pessoas fazerem coisas impublicáveis na calada da noite, isso bem no centro da cidade.

Assim que a responsável Márcia Trindade assumiu, em menos de dois dias o avião estava iluminado, a praça estava limpa e até a fossa, que exarava um odor fétido, foi limpa, deixando claro que a limpeza foi mesmo geral.

Em seguida, foram realizados alguns eventos na antes dorminhoca praça do avião, com festa junina, festival literário, encontro de motoqueiros, ou seja, ou seja, a cultura deixou de ser “dorminhoca”, reflexo da presença de gente do ramo no comando.

Kauan Lima é do ramo. E é definitiva a sua posse. Resta a ele agora desenvolver um trabalho que é aguardado pelos artistas, trabalhos de união da classe, humildade para conversar o Kauan tem, mostra de que viveremos novos tempos na Cultura.

Uma coisa eu tenho certeza, pelo que conheço do novo diretor, se não conseguir construir algo, ao menos não irá destruir o que já foi feito. Esse é o papel de um coordenador de Cultura, coordenar a construção da cultura e não a destruição de seus bens.

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