Bruno Felipe / Da Reportagem
O período de estiagem (seca) começou e alguns moradores começam a sofrer com o alto volume de poeira consequente de vias sem pavimentação asfáltica. Os automóveis que passam em alta velocidade elevam a poeira, que posteriormente entra nas residências e muitas vezes acabam causando problemas respiratórios.
Este está sendo o caso da moradora Elizabeth Batista moradora da Rua Dom João VI, localizada no bairro Jardim Imperial que desde a semana passada não consegue ao menos falar, devido a um problema na garganta decorrente á “inalação” da poeira. “O que a gente ganha não dá para custear os remédios, a medicação que agora estou usando por causa dessa poeira”, disse ela em entrevista ao Jornal O Diário.
A moradora pede agilidade por parte do poder público para que haja ao menos a molhagem nas ruas. “Eu falo pura verdade, esse ano eu vou até as urnas, mas ninguém ganha meu voto mais não”, disse Elizabeth indignada com a situação.
No caso dos bairros Boa Nova 1, 2 e parte do 3, a indignação pode ser vista através de cartazes que foram fixados em determinados pontos dos bairros e em alguns portões das residências, com os dizeres “Sem asfalto, Não tem Voto”. Além da poeira, os moradores dessas localidades reclamam quanto ao elevado número de buracos espalhados pelas vias e da falta de respeito que o poder público está tendo para com a comunidade devido à má qualidade das estruturas das vias.
Conforme informações apuradas pela reportagem do Jornal O Diário, apenas um caminhão pipa está realizando o trabalho de molhagem das ruas em Alta Floresta, sendo que este caminhão é o mesmo que presta serviços a Brigada Municipal de Incêndio. Além disso, as expectativas são de que em breve cerca de 5 caminhões que estavam sucateados no pátio da Secretaria de Obras sejam utilizados para auxiliar na molhagem das ruas; atualmente os caminhões estão passando por uma reforma, já que meses atrás, a licitação para compra de peças foi realizada pela Prefeitura Municipal.