Bruno Felipe
Da reportagem
Foi realizada na manhã desta quarta-feira 02, a 11° Sessão ordinária do ano de 2018 da Câmara Municipal. A sessão, que seria realizada nesta terça-feira 01, foi remarcada para esta quarta, devido ao feriado do Dia do Trabalhador. Um dos assuntos mais debatidos foi sobre a situação do Hospital Regional de Alta Floresta, que terá seus serviços de pronto atendimento encerrados a partir do dia 07. Os legisladores foram informados sobre o fato na semana passada, em uma reunião com a direção do H.R. Momentos antes da realização da sessão ordinária desta quarta, os vereadores se reuniram com a Equipe Técnica da Secretaria de Saúde na sala de reuniões da Câmara, afim de alavancar soluções para que o Hospital não suspenda os serviços.
De acordo com a vereadora Elisa Gomes (PDT), houve no ano de 2017, uma portaria em que diminuía o recurso federal em 24 % para oshospitais do estado. Cerca de um ano depois, o problema chegou até os legisladores municipais e conforme as planilhas, o governo do estado deve para o município aproximadamente 2 milhões de reais. Para a vereadora, o executivo deveria entrar com uma ação contra o governo. “A prefeita precisa fazer uma ação contra o governo do estado sim (…) Para que o governo pague a sua dívida; Fica-se conversando muito e agindo de menos”, disse a vereadora em sua fala na tribuna.
Atualmente o hospital mantém atendimentos de média complexidade e também atende a atenção básica, que é de responsabilidade do município. A partir do dia 7 de maio não irá atender pacientes sem encaminhamento, o que significa que os pacientes terão que passar obrigatoriamente por uma unidade de saúde antes. Por conta disso, os vereadores estão mobilizando uma reivindicação em frente ao Hospital para que ele não pare de dar esse atendimento para a população pois segundo o vereador Charles Miranda (PSD), os postos não estão preparados com material humano e material de apoio para uma atitude tão “radical”.
“Estamos nos mobilizando primeiramente junto ao governo do estado, junto a assembleia do estado, junto a sociedade organizada de Alta Floreta, para que essa manifestação seja pacífica, mas que tenha resultados, porque se nós nos calarmos aí é que a coisa não funciona mesmo”, disse Charles em entrevista ao Jornal O Diário.