Kariny Santos
Alunos do terceiro ano do ensino médio da Escola Presbiteriana de Alta Floresta ocuparam o plenário da Câmara de Vereadores, nesta terça-feira (10), para assistirem a sessão ordinária. Os alunos presenciaram os vereadores votarem e discutirem projetos de leis entre eles o PPA. Além de presenciar o manifesto dos profissionais da rede municipal de educação que com cartazes e faixas assistiram a sessão.
Conforme a professora de redação Mônica Bernardi, a participação dos alunos tem como objetivo incentivar a inserção dos jovens na política, a ida à câmara é realizada uma vez ao ano e segundo a educadora a data coincidiu com o movimento dos professores que reflete a situação atual do país. Imediatamente a professora viu a possibilidade de traçar paralelos entre educação pública e privada, passando a seus alunos, “ao chegar aqui eles puderam ver na prática aquilo que estudamos teoricamente na sala de aula, então há realmente uma discrepância entre o que é o ensino privado e o público, na verdade a luta da educação é que seja de qualidade para todos e não só de uma minoria”, destacou.
A “lição política” foi além de mostrar a diferença que existe entre a educação pública e privada, avançou pela identificação do papel do jovem no futuro da sociedade, “são esses jovens de agora que formarão os próximos políticos, os próximos gestores do Estado e que eles tenham uma visão mais moral, mais ética da política, a nossa política ela precisa ser reformada”, afirmou a professora.
Para o Aluno João Gabriel Santi Saggin de 17 anos, é importante a participação do jovem na política do país, “o jovem, a partir do momento que expõe seu ponto de vista, que se integra das informações que o cercam tanto de seu município, quanto do seu estado e da sua nação, está passando diretamente da política do país”, afirmou. O aluno mostrou uma consciência política elogiável ao afirmar que hoje o estado é falho em muitas áreas e “a única maneira de que isso mude é com a força do pensamento jovem e não com pensamentos que aí estão”, disse, elogiando a iniciativa da professora Mônica, “achei fantástica a iniciativa, não por perder um dia de aula, mas por ganhar um dia de política, coisa que o jovem muitas vezes ignora”, observou.