Alunos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso IFMT – Campus Alta Floresta, que venceram a primeira etapa do Projeto “Onde há Educação, a Corrupção não tem vez”, desenvolvido em 2016 pelo Comitê multi-institucional (que é uma união entre as justiças atuantes no município), participaram ontem da sessão ordinária da CMAF. Os alunos vencedores da competição utilizaram a tribuna para apresentar seus discursos campeões.
Conforme o aluno do 3º ano representante de uma das duas equipes campeãs, Vitor Polachini de Luca, algumas medidas como a inserção das discussões e esclarecimentos de quão errado a corrupção, desde as séries iniciais seria um dos meios de diminuir os atos e conscientizar a população, “como eu disse no discurso, Leandro Karnal afirma em uma de suas citações, ela é histórica e estrutural então isso vem desde o princípio da vida humana e diante de discussões políticas e sociais a gente pode sim combater a corrupção especialmente na escola”, explicou.
Para a aluna Geovana Martins, o projeto serviu para esclarecer as dúvidas sobre o que é corrupção “a gente aprendeu muita coisa com o projeto sobre diferenciar mesmo que a corrupção não é somente no governo, mas está enraizado em nós e temos que acabar com ela”, destacou.
Representando o Comitê multi-institucional, esteve presente a juíza de direito Janaina Dezanetti, conforme a magistrada a criação do órgão foi o modo de proporcionar uma união entre a justiça estadual, do trabalho, promotorias, OAB e defensoria pública e tem como objetivo a aproximação dos órgãos e a criação de atividades como o projeto que prevê desenvolver a educação e a conscientização dos malefícios da corrupção que se inicia nos pequenos atos do dia a dia, “fica em nós essa esperança que realmente as nossas gerações futuras terão o desenvolvimento dessa consciência crítica que precisa ser desenvolvida mesmo em todos nós, de não aceitar a corrupção, de não aceitar o engano e a desonestidade”, destacou a juíza que afirma a pretensão da extensão do projeto em outras escolas do município.
Segundo o diretor geral do campus, Júlio César, o projeto veio para a unidade escolar com o objetivo de inserir a discussão sobre o combate a corrupção no ambiente escolar e foi abraçado por toda a escola, “a instituição fica bastante orgulhosa com a certeza que estamos no caminho certo proporcionando uma formação de qualidade e acima de tudo que estamos formando cidadões que bem, pessoas que sem duvida alguma vão contribuir muito com a nossa sociedade e inclusivamente a gente espera através da participação na vida politica mais ativa, é para isso que nós estamos formando os nossos alunos para que eles sejam cidadões com condições de transformar a vida das pessoas”, comemorou o diretor com o desempenho dos alunos.
O projeto se resumiu em uma disputa entre todas as turmas do Ensino Médio Integrado, onde cinco alunos foram delegados para representar a sala, porém todos participaram, cada equipe teve que desenvolver três tipos de provas com o tema “combate à corrupção”, sendo a elaboração de uma redação, uma ‘peça’ teatral e a criação de um discurso, sendo todas as atividades autorais e formuladas pela equipe.