MC Donald’s abre mercado para carne produzida em Alta Floresta

A pecuária de Alta Floresta foi tema de reportagem da revista “Dinheiro Rural” em que mostra os avanços do programa “Novo Campo”, que é implementado pelo ICV e que tem como uma das bases, a fazenda do pecuarista Celso Bevilaqua, ex-presidente do Sindicato Rural de Alta Floresta. Contratos firmados com a rede de fast food “Mc Donald’s”, que abriu mercado para as carnes da Floresta Amazônica, foram o tema central da reportagem que tem como titulo “O lado verde do Mc Donald’s”. Segundo a reportagem, a rede americana de alimentos, que chegou ao Brasil (no bairro de Copacabana – RJ) há 37 anos, tinha como decisão “jamais adquirir carne bovina dos animais criados na Amazônia”, como política de não estímulo ao desmatamento, mas mudou a partir do conhecimento do programa que alia criação de bovinos com ações de combate ao desmatamento comandada pelo ICV.
A decisão foi tomada durante uma exposição realizada em São Paulo. Além do Brasil, em que a rede tem 850 lojas, O Canadá também decidiu abrir o mercado para aquisição das carnes da região Amazônica.
O pecuarista Celso Bevilaqua foi um dos primeiros a aderir ao programa, em 2012 e também foi o único brasileiro a participar de um evento internacional da rede MC Donald’s realizada neste ano, no final de abril, em Orlando, Estados Unidos.
Naquela oportunidade nós acompanhamos os preparativos de Bevilaqua, que foi acompanhado de um dos filhos, para a viagem. Dentre a expectativa da abertura de novos mercados e a euforia por ter sido o único produtor brasileiro com convite para o evento mundial, Celso Bevilaqua teve tranquilidade e cautela para não expor os primeiros resultados até que todas as negociações avançassem como deve ser no mercado. Hoje com a divulgação, pela própria Rede Mc Donald’s, o pecuarista comemora. “Fizemos a nossa parte e continuamos fazendo e divulgando a Pecuária Sustentável na Amazônia Alta Floresta Referência Nacional do Agronegócio Sustentável”, comemora.
O resultado deste trabalho deve incentivar outros pecuaristas a investirem também na agropecuária sustentável e poderá ajudar a alcançar novos mercados.

Texto: Altair Nery – Diarionews